Se você se apaixonou pelo anime The Apothecary Diaries e quer continuar a história lendo o mangá, pode se deparar com uma surpresa: existem duas versões diferentes da mesma obra em formato de mangá. E sim, ambas são adaptações do mesmo romance leve escrito por Natsu Hyūga, mas com abordagens bastante distintas — tanto no tom quanto na arte e no ritmo.
Esse fenômeno é raro até mesmo no Japão, e nem o autor original sabe ao certo por que a série recebeu duas adaptações paralelas. Mas já que elas existem, vale entender qual delas combina mais com o que você espera da história.
As duas versões do mangá de The Apothecary Diaries

Versão ilustrada por Nekokurage (Square Enix)
Essa é a versão mais popular entre os fãs, publicada na revista Monthly Big Gangan da Square Enix. Ela se destaca por ter uma arte mais expressiva, cenas que fluem com mais leveza e um foco maior na comédia e no romance entre Maomao e Jinshi. O ritmo dessa adaptação é ágil, e os capítulos priorizam o charme da protagonista, seus exageros cômicos e a tensão romântica que vai se construindo aos poucos.
Se você curtiu o tom do anime, essa é a versão do mangá mais parecida com ele — o que a torna ideal para quem quer continuar de onde o anime parou.
Versão ilustrada por Minoji Kurata (Shogakukan)
A segunda versão, publicada na revista Monthly Sunday Gene-X da Shogakukan, é desenhada por Minoji Kurata. Diferente da adaptação de Nekokurage, esta tem uma pegada mais realista e investigativa. O foco aqui está nos mistérios, na política da corte e nas deduções inteligentes de Maomao. Além disso, o ritmo é mais lento e introspectivo, o que permite uma imersão maior nos pensamentos e análises da protagonista.
Outra diferença marcante está na caracterização de Jinshi, que aparece mais distante e enigmático, tal como descrito nos primeiros volumes da light novel original. Por isso, essa versão é a mais próxima da obra fonte em tom e estrutura narrativa.
Qual versão do mangá você deve ler após o anime?
A escolha depende do que mais te atrai na história de The Apothecary Diaries.
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Se você gostou da dinâmica entre Maomao e Jinshi, do humor leve e da ambientação visual do anime, vá com a versão da Square Enix, desenhada por Nekokurage.
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Mas se prefere uma abordagem mais séria e centrada nos mistérios, com foco no raciocínio de Maomao e na política da corte imperial, a versão da Shogakukan, ilustrada por Kurata, será uma leitura mais rica e profunda.
A boa notícia? Você pode ler as duas e apreciar a história sob dois pontos de vista diferentes.
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