A adaptação em live-action do anime One Piece abrange várias histórias que se estendem ao longo da saga East Blue do anime. Apesar da série ter apenas oito episódios, ela conseguiu encapsular a essência de sete arcos de histórias, e embora eles sejam ótimos pedaços de história, há muito mais por vir no futuro.
A cobertura da saga East Blue em sua totalidade foi bastante impressionante para a primeira temporada, onde testemunhamos o sonho, as motivações de cada personagem e os interessantes vilões de cada episódio, nos fazendo sentir conectados aos personagens. De ponta a ponta, aqui estão os arcos cobertos na versão live-action de One Piece.
7 – Arco Romance Dawn
O primeiro arco do mangá e do show, o arco Romance Dawn, abrange os dois primeiros episódios de One Piece na Netflix, onde somos apresentados aos personagens principais. Começa com a execução de Gol D. Roger, que desencadeia a busca pelo One Piece, e segue para a infância de Luffy, nos dando uma visão valiosa de quem Luffy é como pessoa.
Também nos dá um vislumbre de Shanks, um pirata lendário que Luffy idolatra e que é a inspiração para seus sonhos. Também somos apresentados a Zoro e Koby, este último dos quais Luffy salva da tripulação de Alvida, e eles eventualmente decidem roubar o mapa da Grand Line e derrotar Axe Hand Morgan
6 – Arco Shells Town
Uma vez que os arcos não são divididos especificamente em episódios, eles meio que se misturam entre si, sendo que o primeiro episódio se concentra principalmente no arco Shells Town, onde Luffy sai para roubar sua primeira conquista como pirata, o mapa da Grand Line. Durante seu roubo, ele faz amizade com Zoro, que foi preso por agredir o filho de Axe Hand Morgan, e Nami, que também estava procurando roubar o mapa.
Luffy consegue convencê-los a se juntar à sua tripulação após a derrota de Morgan, embora insistam que não são uma equipe. Esse é também o momento em que Luffy deixa Koby para alcançar seu sonho de se tornar um marinheiro, servindo como uma configuração fantástica para o que está por vir.
5 – Arco Orange Dawn
As coisas começam a ficar mais sérias no Episódio Dois, que cobre o arco Orange Dawn do mangá. Ele apresenta os piratas do chapéu de palha tropeçando na cidade de Orange, um lugar sob cerco do lendário Buggy, o Pirata. Dizemos lendário porque ele é um personagem recorrente na série, tendo navegado sob Gol D. Roger ao lado de Shanks. Ele parece ter uma maneira sadista de abordar as coisas e sempre precisa fazer um show, mas esse arco realmente exemplificou sua brutalidade.
No episódio, ele é revelado como usuário de uma Fruta do Diabo e pode separar seus membros e partes do corpo, travando uma luta difícil contra Zoro e Luffy, conseguindo capturá-los inicialmente até que eventualmente escapam e põem fim ao seu reinado de terror na cidade de Orange. A forma como o show live-action o adapta é interessante de se testemunhar, com uma abordagem muito fundamentada no material de origem, tornando-o extremamente agradável.
4 – Arco Syrup Village
O arco Syrup Village abrange dois episódios do show, introduzindo Usopp, que se junta à tripulação de Luffy após suas apresentações. Eles se dirigem à mansão de Kaya para conseguir um navio, onde uma série de confusões ocorre. É revelado que não apenas o mordomo de Kaya, Klahadore, está envenenando Kaya de propósito, mas também é o Capitão Kuro dos Piratas do Gato Preto, que se pensava estar morto.
Mais uma vez, a tripulação do chapéu de palha foi rapidamente dispersa até que finalmente Luffy e Zoro conseguiram se recuperar enquanto Nami manteve a situação sob controle. A história de origem de Zoro e sua infância foi um momento emocionante para os espectadores, mostrando exatamente o que o motiva a ser o melhor. Até Koby se reúne com Luffy, e o caos resultante é o que torna o arco da Vila Syrup um dos arcos mais divertidos em One Piece na Netflix.
3 – Arco Baratie
O arco Baratie é talvez um dos melhores arcos da saga East Blue, também abrangendo cerca de dois episódios. Ele apresenta momentos lendários, como a introdução de Sanji, um chef com o sonho de alcançar All Blue, um lugar que tem todos os ingredientes de que um chef poderia precisar.
Também conhecemos brevemente Dracule Mihawk, um dos sete lordes do mar, que aniquilou completamente Zoro em um duelo em que talvez seja uma das lutas de espada com a melhor coreografia no show da Netflix até agora. O encontro de Sanji e Zeff e sua história também é triste, e os atores que os retratam fizeram um trabalho maravilhoso ao transmitir a emoção. Também apresentou Arlong, um homem-peixe e um dos piratas mais temidos do East Blue, e sua luta com Luffy. Muitas coisas aconteceram neste arco, e o live-action fez justiça a ele.
2 – Arco Arlong Park
Os dois episódios finais são todos sobre Arlong Park, mostrando a origem de Nami e como ela acabou na tripulação de Arlong, bem como a crueldade de Arlong e seu desgosto pelos humanos. Luffy e o restante dos piratas do chapéu de palha não acreditam que Nami os trairia assim, então a seguem até a vila Coco, onde veem a brutalidade que Arlong havia imposto.
O que se segue é uma história de origem emocional para Nami e a primeira vez que vemos Luffy realmente com raiva. É um dos arcos mais bem-adaptados do show, encerrando tecnicamente o show de uma maneira satisfatória com a derrota de Arlong e a destruição de sua base.
1 – Arco Loguetown
O arco de Logue Town é muito breve, sendo coberto apenas nos últimos vinte minutos do último episódio. Algumas mudanças foram feitas para a adaptação em live-action que ainda não foram mostradas neste arco, mas ele serve como uma excelente configuração para o que está por vir. Ele apresenta Shanks de cabelos vermelhos se maravilhando e comemorando o primeiro cartaz de procurado de Luffy, junto com Dracule Mihawk, o que fez um momento icônico no show.
O final nos mostrou a tripulação do chapéu de palha finalmente indo para a Grand Line e mencionando seus sonhos uns aos outros, marcando um final emocional para o show, e estamos muito animados para ver o que vem a seguir, especialmente com aquele cliffhanger no final.
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