O mangá Tokyo Ghoul é uma das obras mais aclamadas do gênero fantasia sombria dos últimos anos. Criado por Sui Ishida, o título ganhou popularidade mundial com suas tramas densas e personagens complexos. Mas muitos ainda se perguntam: o mangá Tokyo Ghoul já terminou? A resposta é sim — e o final trouxe um desfecho completo e impactante.
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Dividido em duas fases, Tokyo Ghoul (com 14 volumes) e sua sequência Tokyo Ghoul:re (com 16 volumes), a história foi publicada entre 2011 e 2018, somando um total de 30 volumes. A série acompanha Ken Kaneki, um estudante universitário que se transforma em um híbrido meio-humano, meio-ghoul após um encontro trágico.
Como o mangá Tokyo Ghoul evolui até o final
Desde o início, a obra apresenta o embate entre humanos e ghouls — seres que se alimentam de carne humana para sobreviver. Kaneki, ao se tornar meio-ghoul, mergulha em um conflito interno entre sua humanidade e seus novos instintos predatórios. Com o passar dos volumes, ele se envolve cada vez mais com o mundo dos ghouls e os caçadores da CCG (Comissão de Contra-Ghoul).
Durante Tokyo Ghoul:re, o protagonista passa a viver como Sasaki Haise, um investigador da CCG com memória apagada. Ao longo da narrativa, ele recupera sua identidade e enfrenta novos inimigos ligados ao passado sombrio da organização e de sua própria origem.
O final – O que acontece com Kaneki?
O desfecho do mangá Tokyo Ghoul traz uma conclusão definitiva. Kaneki derrota Furuta Nimura, o vilão final ligado à organização secreta V e ao clã Washū, que controlavam a CCG nas sombras. Com a queda desses grupos, abre-se caminho para a coexistência pacífica entre humanos e ghouls.
O protagonista assume o papel simbólico de “Rei de Um Olho”, liderando essa nova era. Ele se casa com Touka Kirishima e os dois têm uma filha meio-ghoul, Ichika. O epílogo mostra uma sociedade em reconstrução, onde ghouls passam a ser reconhecidos como seres sencientes e têm direitos legais garantidos.
O que ficou em aberto e como o final foi recebido
Embora o mangá tenha encerrado todos os principais arcos, alguns detalhes sobre personagens secundários ficaram em aberto, permitindo que o leitor imagine seus destinos. Figuras como Nishiki e Kimi, por exemplo, são mostrados levando vidas tranquilas após os eventos principais.
A recepção crítica foi extremamente positiva. A obra foi elogiada por seu tom psicológico, seus dilemas morais e o desenvolvimento profundo dos personagens. O mangá vendeu mais de 47 milhões de cópias no mundo todo, consolidando sua relevância entre os títulos modernos mais marcantes.
As adaptações em anime ajudaram a expandir a base de fãs, embora algumas temporadas tenham sido criticadas por mudanças no enredo e ritmo acelerado. Ainda assim, o material original do mangá é considerado por muitos como uma jornada completa e inesquecível.
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