Muitos fãs de Jujutsu Kaisen ainda se questionam sobre o desempenho de Sukuna durante sua batalha contra Satoru Gojo. Alguns alegaram que o vilão teria sido “nerfado” pelo autor Gege Akutami. No entanto, uma análise mais profunda do sistema de combate da obra revela que o roteiro sempre seguiu uma lógica estratégica rigorosa, sem necessidade de reduzir o poder de Sukuna.
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A estrutura estratégica dos combates em Jujutsu Kaisen
Gege Akutami estabeleceu desde o início que, em Jujutsu Kaisen, o planejamento e a estratégia são tão importantes quanto a força bruta. Essa filosofia fica evidente no confronto entre Sukuna e Gojo, um dos duelos mais aguardados da série.
O uso consciente das habilidades
Durante a luta, muitos esperavam que Sukuna utilizasse todo o seu arsenal de técnicas, incluindo seu devastador ataque de flecha de fogo. No entanto, a ausência dessa técnica não indica uma limitação forçada, mas sim uma escolha estratégica, alinhada ao contexto da batalha e às regras do universo da obra.
Por que Sukuna não usou a Flecha de Fogo contra Gojo
A decisão de Sukuna de não utilizar sua técnica de fogo foi inteiramente baseada em sua estratégia de combate. No duelo contra Gojo, Sukuna precisava gerenciar múltiplas tarefas ao mesmo tempo.
A estratégia por trás da escolha de habilidades
Enquanto enfrentava Gojo, Sukuna utilizava Mahoraga para se adaptar ao Vazio Ilimitado e ao mesmo tempo enfraquecer a expansão de domínio do adversário. Além disso, ele também precisava manter a estabilidade de seu próprio domínio, o que restringia as técnicas que podia usar naquele ambiente.
A técnica da flecha de fogo apresentava dois grandes problemas nesse cenário:
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Dependência de execução: Sukuna precisava primeiro usar Dismantle e Cleave antes de liberar o ataque de fogo, o que tornava a técnica menos flexível em combate direto.
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Velocidade de ataque: A flecha de fogo possui uma velocidade relativamente lenta, tornando-a pouco eficaz contra o ritmo de combate de Gojo, sem adaptações específicas.
Para usar a técnica de maneira eficiente em um confronto tão dinâmico, Sukuna precisaria estabelecer um voto vinculativo, um processo complexo que exigiria foco extra e poderia comprometê-lo diante de um oponente tão habilidoso.
Como a guerra de domínios limitou o uso das técnicas de fogo
Outro fator crucial foi o ambiente criado pela batalha de expansões de domínio. Em Jujutsu Kaisen, os combates entre domínios representam o ápice da luta entre feiticeiros, e manter a estabilidade do próprio território é mais importante do que usar ataques secundários.
O papel dos votos vinculativos na luta
Os votos vinculativos que Sukuna realizou visavam reforçar seu domínio e neutralizar o de Gojo. No entanto, esses votos criaram condições que não favoreciam o uso de técnicas baseadas em fogo.
Assim, o foco de Sukuna ficou restrito às técnicas específicas do seu domínio, como Dismantle e Cleave, que eram mais adequadas para pressionar Gojo e explorar as fraquezas do Vazio Ilimitado. Essa escolha estratégica foi uma demonstração de inteligência e adaptação, não de enfraquecimento arbitrário.
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Jujutsu Kaisen (traduzido para Batalha de Feiticeiros no Brasil) é um mangá japonês escrito e ilustrado por Gege Akutami, e publicado na revista Weekly Shōnen Jump desde 5 de março de 2018.
Jujutsu Kaisen conta a história de Yuji Itadori, um jovem gênio do atletismo que acaba juntando-se a um clube de ocultismo e então descobrindo ser o receptáculo perfeito para Ryomen Sukuna, a maldição mais poderosa de todos os tempos.
Jujutsu Kaisen tem um anime desenvolvido pelo Studio Mappa (o mesmo de Attack on Titan) com duas temporadas disponíveis no Crunchyroll.
