Sendo a obra-prima de Akira Toriyama, Dragon Ball Z ostenta algumas das sagas mais inesquecíveis do mundo dos animes. Uma dessas sagas é a de Cell, que apesar de ser bem elaborada, alguns conceitos acabaram sendo subutilizados.
Um dos mais significativos e que continua a gerar debates entre os fãs é a forma como Cell poderia ter sido mais ricamente desenvolvido em Dragon Ball Z. Embora ele já seja um dos vilões favoritos da audiência, a maneira como ele evolui, absorvendo terráqueos um a um até alcançar sua forma perfeita após absorver os Androides 17 e 18, foi um tema que poderia ter sido explorado mais profundamente.
O que muitos não perceberam ou até nem lembram é que as pessoas absorvidas por Cell não estão necessariamente mortas, mas sim fundidas com ele em uma espécie de prisão eterna dentro do seu corpo. Essa peculiaridade é a razão pela qual o Ki de Cell é descrito como sombrio, pois é composto por toda a angústia eterna das almas que ele absorveu.
Assim, caso a franquia tivesse dedicado mais tempo à exploração desse conceito, poderia ter destacado a natureza aterrorizante de Cell como vilão. Além disso, sua morte teria adquirido uma dimensão ainda maior, uma vez que o Kamehameha final de Gohan teria indiretamente libertado todas as almas que estavam presas no interior do vilão.
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Dragon Ball Super encontra-se em hiato no momento. O anime encerrou em março de 2018 com o fim do Torneio do Poder.
Vale ressaltar, entretanto, que o mangá continua sendo publicado mensalmente com aventuras inéditas.
Nesta nova fase, Goku e Vegeta estão enfrentando um inimigo milenar e poderosíssimo: Moro, o consumidor de planetas. Este novo inimigo tem como objetivo fortalecer-se e então consumir a energia de todo o universo.
O anime pode ser acompanhado na íntegra no Crunchyroll, no seu idioma original com legendas em português.