Dragon Ball Super pode ser acusado de muitas coisas, menos de ser um repeteco de Dragon Ball Z. Com um estilo visual diferente e história bem distinta, Super é tão diferente de Z que alguns fãs até se incomodam.
Uma das grandes diferenças é como DBS lida com os danos de batalha dos personagens, principalmente se comparado com a fase final dos arcos de DBZ, onde sangue e ferimentos profundos eram demonstrados mesmo em crianças, como por exemplo no caso de Gohan contra Cell.
Em Dragon Ball Super não há nada parecido com o resultado das batalhas, o que pode até ajudar no sentimento que os fãs tem de que os combates não tem o mesmo impacto das séries anteriores.
É difícil apontar a razão dessa decisão dos produtores de limitar a violência. Alguns apontam que pode existir alguma pressão das televisões e pais para que desenhos infantis como Super tenham menos sangue mas, no Japão, One Piece passava logo após Dragon Ball Super e tinha muito mais a presença de sangue nos ferimentos dos personagens.
Um outro motivo pode ser uma tentativa dos produtores de criar um conteúdo mais alinhado com a série clássica de Dragon Ball ou até mesmo os primeiros episódios das Sagas de DBZ, onde há uma história mais voltada para comédia e diversão do que o foco em batalhas sérias como nos episódios finais de cada arco.
O mangá de Super, principalmente agora na Saga do vilão Moro tem apresentado cenas um pouco mais violentas de batalhas, então pode ser que eles estejam testando a recepção do público quanto a esse tema, mas só vamos ter certeza quando DBS voltar as telinhas.
Dragon Ball Super encontra-se em hiato no momento. O anime encerrou em março de 2018 com o fim do Torneio do Poder.
Atualmente, a história continua no mangá, além do filme Dragon Ball Super: Broly lançado no começo do ano e também de um novo filme que está em estágio inicial de produção pela Toei.
O anime pode ser acompanhado na íntegra no Crunchyroll, no seu idioma original com legendas em português.
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