A renomada animadora Terumi Nishii, que se destacou em sua atuação em JoJo’s Bizarre Adventure, manifestou preocupação e crítica quanto ao uso de inteligência artificial (IA) na indústria de animação japonesa.
Por meio de uma publicação em suas redes sociais, Nishii expressou seu ponto de vista sobre a essência da animação japonesa como uma arte que reflete o trabalho minucioso e pessoal dos artistas.
Nishii argumenta: “Eu acredito que a animação japonesa é uma forma de arte abrangente criada por artistas individuais. É claro que o sucesso comercial é importante, mas as empresas de IA nem sequer tentam conhecer profundamente a animação, pensando apenas em como podem ganhar dinheiro com isso.”
Com uma carreira brilhante, que inclui ser a animadora-chefe em Diamond Is Unbreakable, a Parte 4 do mangá de Hirohiko Araki, que foi adaptada na terceira temporada do anime, Nishii também contribuiu para outros títulos de grande sucesso. Entre eles estão Samurai X (Rurouni Kenshin), Jujutsu Kaisen e Saint Seiya: Os Cavaleiros do Zodíaco.
A posição de Nishii ressalta uma preocupação crescente entre os criativos da indústria sobre como a tecnologia de IA pode influenciar negativamente a integridade artística da animação japonesa.
Jojo’s Bizarre Adventure é um mangá japonês escrito e ilustrado por Hirohiko Araki. O mangá foi publicado pela Shueisha em sua revista Weekly Shōnen Jump entre 1987 e 2004, e a partir de 2004 pela revista seinen Ultra Jump.
O mangá conta a história da família Joestar e suas lutas contra forças sobrenaturais. Ele é divido em 8 partes (com uma 9ª parte já confirmada) e em cada uma há o mais recente primogênito dos Joestar, por via de regra apelidado de JoJo, fadado a seguir as tradições de sua família, “cumprindo com o seu destino” ao participar ativamente em combate a tal presença mística e derivados que assombram a sua família há séculos.
Você pode assistir ao anime que adapta o mangá de Jojo’s Bizarre Adventure na Crunchyroll (até a parte 5) ou na Netflix (até a parte 6, mas sem a parte 5).