Fala, galera, tudo bom com vocês?
No vídeo e texto de hoje, nós falamos um pouco sobre jogos que não têm protagonistas bons.
Na maioria dos casos, o protagonista não ser bom acaba estragando os jogos, em outros, o jogo é bom apesar do protagonista. Abordaremos jogos que se encaixam nas duas categorias hoje.
Squall Leonhart
A Square levou um bom tempo para acertar novamente no personagem principal de um Final Fantasy após Final Fantasy IV. Quando eles finalmente acertaram com o Cloud, decidiram pegar a característica que definia ele, o gênio, e botar na lente de aumento.
O resultado disso? Squall Leonhart, um personagem que parece mais um adolescente com crise de intestino, que tá sempre de mau humor e não quer ouvir ninguém. Olha a Square a frente do tempo colocando um emo como personagem principal? Joia né?
Não me entendam mal, Final Fantasy VIII é o meu favorito da franquia, mas o Squall começa o jogo sendo um chato do cacete, só conforme o jogo avança e ele se desenvolve que ele deixa um pouco dessa característica, mas ainda assim, ele era um baita dum cuzão reclamão no começo do jogo.
Connor
Vocês conhecem o mito do bom selvagem? Se vocês prestaram a mínima atenção nas aulas de literatura sobre o Romantismo, esse mito sugere que os índios são tudo de bom, e o homem branco do mal é tudo de ruim, basicamente um resumo da história de Assassin’s Creed III.
Eis que entra Connor, um personagem sem a mínima personalidade e que é representado pela Ubisoft como tudo o que há de bom no mundo. Ele é eco-friendly, ele curte os animais, ele é amoroso, enfim, ele é um queridão. E é exatamente por isso que ele não deveria ser uma máquina de assassinatos, é como se eu pegasse um cadeirante e colocassse ele pra ser o atacante do Grêmio. Tá certo que ele iria jogar melhor que o Braian Rodriguez, mas isso realmente não seria lá uma grande melhoria.
Jake Muller
O filho de Wesker é o tipo de protagonista que tenta ser o malvadão que não se importa com nada e que se acha o pica das galáxias demais só pra ser descolado, mas que acaba sendo extremamente forçado e que, por mais que ele tente parecer legal, ele não é nada legal.
Não ajuda nada o fato da sequência de gameplay dele em Resident Evil 6 ser horrível e ele usar a porra dos punhos pra enfrentar monstros, e isso acaba só aumentando o nosso ranço com o personagem.
Aiden Pearce
Fechando a nossa lista nós temos Aiden Pearce, o personagem principal de Watch Dogs. O cara tem a mesma profundidade de uma poça d’água e é basicamente o mesmo desde o começo do jogo: um cara que quer vingar-se dos malvados que mataram a sobrinha deles porque ele resolveu sacanear esses caras em primeiro lugar.
O personagem de Pearce realmente não se desenvolve a partir disso e a falta de reações e expressões dele realmente não nos faz sentir nada pelo personagem, a não ser indiferença, que, no meu caso, acabou se transferindo pro jogo também e tornou Watch Dogs naqueles jogos que a gente termina só por causa da inércia e porque o jogo tá pago mesmo.
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