Após a grande polêmica de hoje envolvendo o Monark e seu pronunciamento nazista, o Flow Podcast oficializou a saída dele do programa através de uma nota oficial.
Monark é desligado do flow após defender existência de partidos nazistas
Durante o programa 545 do Flow Podcast, Monark defendeu abertamente a existência de partidos nazistas no Brasil e de forma lega. Isso repercutiu na internet inteira e a retaliação veio através de quebra de patrocínios e muitos famosos que foram ao Flow pedindo para retirar o seu episódio do ar.
E agora, o twitter oficial do Flow podcast confirmou o desligamento completo do Monark devido ao ocorrido, e ele não fará mais parte da empresa.
Caso você tenha perdido o acontecido, confira abaixo o corte do momento em que o Monark faz essas declarações:
Também foi confirmado que ele não é mais sócio do Flow e não tem mais nenhuma relação com o podcast:
https://twitter.com/cesargaglioni/status/1491138961183772674?s=21
A afirmação do Monark foi absurda e gerou notas de repúdio em diversas instituições e entidades judaicas, confira abaixo algumas delas:
CONIB – Confederação Israelita do Brasil.
“A CONIB (Confederação Israelita do Brasil) condena de forma veeemente a defesa da existência de um partido nazista no Brasil e o “direito de ser antijudeu”, feita pelo apresentador Monark, do Flow Podcast. O nazismo prega a supremacia racial e o extermínio de grupos que considera “inferiores”. Sob a liderança de Hitler, o nazismo comandou uma máquina de extermínio no coração da Europa que matou 6 milhões de judeus inocentes e também homossexuais, ciganos e outras minorias. O discurso de ódio e a defesa do discurso de ódio trazem consequências terríveis para a humanidade, e o nazismo é sua maior evidência histórica.”
Federação Israelita SP
“Na noite dessa segunda-feira (7), o host do “Flow Podcast”, Bruno Aiub, o Monark, manifestou-se de modo absolutamente inaceitável enquanto entrevistava os deputados federais Kim Kataguiri e Tábata Amaral. Aiub defendeu, de forma expressa, o direito de alguém querer ser anti-judeu, bem como o direito à existência de um partido nazista no Brasil.
Mesmo contestado pela deputada Tábata Amaral, Monark insistiu que suas falas estariam escudadas no princípio da liberdade de expressão, demonstrando, a um só tempo, desconhecer a história do povo judeu, e a natureza de um princípio constitucional essencial, muitas vezes deturpado por aqueles que insistem em propagar um discurso que incita o ódio contra minorias.
Nós, da Federação Israelita do Estado de São Paulo, repudiamos de forma veemente esse discurso e reiteramos nosso compromisso em combater ideias que coloquem em risco qualquer minoria. Manifestações como essa evidenciam o grau de descomprometimento do youtuber com a democracia e os direitos humanos”.