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Tomb Raider: Definitive Edition – Review

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A nova geração de consoles chegou já faz quase dois meses e atualmente enfrenta uma seca de jogos tão grande quanto a do triângulo da seca. Para amenizar um pouco essa falta de lançamentos grandes e consistentes, a Square Enix aproveitou o seu aclamado pela crítica (e caro pra cacete para ser desenvolvido) Tomb Raider lançado no ano passado e botou uns gráficos novos, DLCs já lançados e disse “vai pra luta, filho”. Será que isso justifica o preço de US$ 60,00?

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Tomb Raider: Definitive Edition segue exatamente a mesma história do jogo anterior. Nele, você é uma Lara Croft inexperiente que está na sua primeira expedição à procura de Yamatai, uma ilha que abrigava uma civilização oriental liderada por uma mulher: Himiko, a rainha do sol.

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O problema de Lara é que eles realmente encontram a tal ilha e acabam presos lá. Pior, eles descobrem que não são os únicos presos lá, e que os outros “nativos” da ilha são ex-soldados e afins liderados por Mathias, um louco que quer fazer um ritual de fogo para reincarnar Himiko e assim conseguir fugir daquela ilha amaldiçoada.

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Durante o jogo, você vai acompanhando o desenvolvimento de Lara Croft, que passa de uma menina mimada e cagada de medo para a mulher rambo que nós conhecemos e amamos lá em meados dos anos 90 para o PlayStation. Tudo isso com gráficos novos!

Em Tomb Raider, você vai se preocupar muito mais em enfrentar inimigos humanos do que qualquer tipo de força da natureza. Para isso, você tem à sua disposição uma série de armas, como uma pistola, uma metralhadora antiga, uma picareta de escalada e até um arco e flecha, nova arma característica de Lara Croft, pelo menos nesse novo jogo. Tudo isso com gráficos novos!

A jogabilidade do game é exatamente igual à anterior, ou seja, você corre, pula em plataformas, mete bala nos inimigos, coleta munição e fragmentos dos corpos para melhorar suas armas e recarregar suas armas. Volta e meia enfrenta algum quick time event ou algo do tipo. Para quem jogou Uncharted, imagine a jogabilidade do exclusivo de PS3, mas um pouco melhor e mais refinada.

Falando sério agora, quem jogou Tomb Raider no Xbox 360 e no PlayStation 3 não vai ter nenhuma surpresa. O jogo é basicamente o mesmo, exceto pelo fato de ter ganho gráficos novos e agora reconhecer comandos de voz pelo Kinect, algo que vai acabar te incomodando um monte caso você seja como eu, que joga gravando gameplay, já que o jogo acha que você disse alguma coisa e muda a sua arma do nada. Recomendo desligar o Kinect enquanto estiver jogando.

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Os gráficos do jogo realmente melhoraram bastante em relação ao Xbox 360 e ao PS3, mas nem tanto assim em relação à versão de PC. Lara ganhou um novo rosto e está mais detalhada, assim como outros modelos pela tela. Na verdade, a grande mudança do jogo está nos detalhes mesmo, cabelos são mais “vivos” e bem feitos, rostos idem. Já os cenários não ganharam tantas modificações assim.

No departamento sonoro, Tomb Raider continua com a sua bela trilha sonora, que alterna músicas calmas e agitadas, dependendo do momento em que você se encontra. Infelizmente, nenhuma vai realmente ficar na sua cabeça depois de concluir o jogo.

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Tomb Raider ainda oferece uma boa quantidade de extras além da história principal. Como uma evolução da série, você agora ganha níveis de experiência a completar as mais diferentes tarefas, como as da história principal e side quests, além de explorar tumbas (daí o nome do jogo, afinal) e coletar tesouros, além de um modo multiplayer que meio que tomou porrada de todos os lados por não se saber qual o sentido de um multiplayer num jogo como Tomb Raider, mas na falta do que jogar no Xbox One e no PS4 (principalmente no primeiro), não custa gastar uns 15 minutos nele.

Resumo para os preguiçosos

Tomb Raider: Definitive Edition é o mesmo jogo do ano passado, mas com gráficos bem mais bonitos, todos os DLC lançados e suporte a comandos de voz que mais atrapalham do que ajudam. Se isso é o suficiente para fazer você comprar o jogo de novo, vá na fé. Caso você ainda não tenha vivido essa aventura de Lara Croft, aproveite essa versão, pois o jogo não fica melhor do que isso.

Nota final

85
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Belos gráficos refeitos
  • Ação muito bem conduzida, como na versão do Xbox 360 e do PS3
  • Bom título para jogar caso você não tenha nada para curtir no Xbox One ou no PS4

Contras

  • Caro demais para uma versão sem nenhum conteúdo inédito
  • Os comandos de voz só servem para incomodar
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.