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The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom – Análise – Vale a Pena – Review

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The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom é o mais novo capítulo da franquia de RPG de ação da Nintendo. Com uma proposta um pouco diferente, onde você agora controla Zelda ao invés de Link, e uma pretensão bem menor do que os gigantescos Tears of the Kingdom e Breath of the Wild, será que o jogo consegue provar a que veio?

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Em The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom, você começa o jogo controlando Link como de costume, a diferença é o jovem elfo figura na história pelos primeiros cinco minutos apenas. Você vence um adversário e salva a princesa Zelda, como de costume. Fim de jogo? Que nada, Link acaba sendo engolido por uma fenda, e salva Zelda no último instante, que agora deve encontrar uma forma não só de salvar Link, mas também de acabar com as fendas que estão tomando conta do mundo.

The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom - Análise - Vale a Pena - Review

Estas fendas surgem em locais supostamente aleatórios e engolem tudo o que encontram pela frente, incluindo pessoas, que são daí substituídas por “clones sombrios” delas e que estão sob mando de alguma entidade macabra que quer dominar o mundo.

Zelda rapidamente descobre isso quando percebe que o Rei, pai dela, está agindo de forma estranha e manda prendê-la. Ela então consegue fugir da prisão com a ajuda de uma criatura misteriosa, Tri, que lhe dá poderes especiais de criar ecos de itens em específico do cenário, e é aí que a sua aventura de fato começa.

Com a ajuda de Tri, Zelda, consegue criar copias dos mais diversos tipos de itens, como camas, vasos, pedras e assim por diante, e deve usar eles, e a inteligência do jogador, para se virar em diferentes desafios. Logo no começo do jogo, a ideia não me parecia tão boa assim porque Zelda simplesmente não consegue se defender de inimigos, e ficar fugindo de soldados, criando vasos e atirando na cabeça de adversários e coisas do tipo não me parecia uma ideia das mais diveritdas.

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The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom - Análise - Vale a Pena - Review

Felizmente, logo você começa a poder criar os ecos também das criaturas que você derrota, e Zelda então começa a ganhar aliados cada vez mais poderosos, como soldados de machado, porcos que atiram dardos e assim por diante, para vencer os inimigos mais poderosos que tentarem impedir que você siga a sua aventura.

Além disso, depois de um certo tempo de jogo, você começa a desbloquear os itens característicos de Link, como a Espada da Justiça dele, que acaba servindo especialmente bem para enfrentar certos inimigos, principalmente chefes e adversários imbuídos na energia sombria das fendas, que não podem ser derrotados facilmente.

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Apesar do combate de The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom não ser o elemento central do jogo, essa dinâmica de poder invocar monstros e você também poder lutar de diferentes formas do que apenas brandindo uma espada na cara dos adversários é bem interessante, e uma fuga da mesmice da franquia que eu gostei bastante, já que Zelda está muito longe de ser apenas um clone de Link, ela resolve as situações da forma dela, ainda que algumas vezes essa forma seja apenas assistindo você fazer 4 ou 5 soldados seus atirarem dardos na cara de um inimigo que fica completamente perdido sem saber qual dos alvos ele vai perseguir.

Além do combate, o jogo também oferece os tradicionais puzzles da franquia, que não costumam ser difíceis, mas expande a jogabilidade de uma forma muito legal, já que você vai precisar usar os mais diferentes objetos que encontra por aí para avançar. A plataforma está alta demais? Que tal empilhar camas até você conseguir alcança-la? Não deu certo? Bom, talvez usando um trampolim, uma transformação e mais algumas coisas funcione, não é mesmo?

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Essa dinâmica premia a criatividade do jogador, e mesmo que você não esteja se sentindo muito criativo para resolver os problemas, o jogo sempre deixa por perto algum item que você possa copiar para passar por esses desafios, já que partir por aí aleatoriamente só procurando ecos difererentes se você estiver preso não seria a coisa mais divertida do mundo.

Com cerca de 18 horas de conteúdo, The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom é um pouquinho maior do que eu gostaria que fosse, já que lá pro final o jogo acaba dando uma cansada em alguns momentos e você mais gostaria poder simplesmente atropelar os inimigos e desafios como Link faria (já que o jogo faz questão de mostrar que ele teria muita facilidade de exploração nesse mundo em diversos momentos), mas a jornada foi muito mais positiva do que negativa, é claro.

The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom - Análise - Vale a Pena - Review

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Graficamente, The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom é um jogo bonito dentro do que a Nintendo se propôs a fazer. Os gráficos seguem o mesmo estilo de The Legend of Zelda: Link’s Awakening, com bonecos fofinhos e cabeçudos, mas as cores me pareceram menos saturadas nesse jogo.

É importante ainda falar sobre a performance do jogo. The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom roda melhor do que o seu antecessor direto que comentamos acima, mas ainda continua enfrentando problemas de perfomance, principalmente no “mundo aberto” do jogo, e ainda mais quando você começa a ter a possibilidade de invocar um verdadeiro exército de subordinados para o combate e as coisas ficam mais movimentadas.

Por fim, a trilha sonora do jogo é boa e ele não conta com dublagem, o que é uma pena. Mas é importante ressaltar que esse é o primeiro Zelda localizado para português que a Nintendo está lançado, e a localização ficou bem legal, cheia de trocadilhos inteligentes, da mesma forma que eles surgem em inglês, e facilitando a vida do jogador que quer entender as nuances do jogo e do enredo dele também.

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Mas e aí, The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom vale a pena?

The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom é um jogo bastante divertido que foge dos clichês da franquia já no personagem controlável, e assim como seus títulos mais ambiciosos, premia a criatividade do jogador em resolver os desafios que coloca diante do jogador. Ele poderia ser um pouquinho mais curto, mas no fim das contas, a experiência é muito positiva e bem melhor do que eu esperava a princípio.

Review elaborado com uma cópia do jogo para Nintendo Switch fornecida pela publisher.

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Resumo para os preguiçosos

The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom é o mais recente jogo da franquia, com uma proposta inovadora onde o jogador controla Zelda em vez de Link. A história começa de forma familiar, com Link derrotando um inimigo e salvando a princesa, mas ele logo desaparece em uma fenda, e Zelda assume o papel de protagonista. Com a ajuda de uma misteriosa criatura chamada Tri, Zelda ganha o poder de criar ecos de objetos e criaturas, o que se torna essencial para resolver desafios e combater inimigos enquanto tenta salvar Link e impedir que as fendas destruam o mundo.

O combate no jogo é uma das principais diferenças em relação aos títulos anteriores, já que Zelda não utiliza uma espada como Link, mas sim aliados e objetos criados com seus poderes. Com o tempo, Zelda também desbloqueia itens característicos de Link, como a Espada da Justiça, o que diversifica ainda mais o combate. Além disso, os tradicionais puzzles da série estão presentes, incentivando a criatividade dos jogadores. Embora o jogo tenha algumas limitações técnicas e possa parecer longo demais em certos momentos, Echoes of Wisdom oferece uma experiência envolvente e inovadora, além de ser o primeiro jogo da franquia totalmente localizado em português.

Nota final

85
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Bastante divertido
  • Oferece puzzles criativos
  • Foge da mesmice da série
  • Boa localização

Contras

  • Um pouco mais longo do que o ideal
  • O jogo tem alguns problemas de performance
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.