System Shock Remake – Análise – Vale a Pena – Review

System Shock é um remake do aclamado clássico de 1994. Desenvolvido pela Nightdive Studios, o jogo promete uma experiência revitalizada com novas músicas, gráficos modernos, controles atualizados e uma interface totalmente reformulada onde o objetivo é encantar tanto os fãs nostálgicos da série quanto os novos jogadores que estão descobrindo o jogo agora, mas será que esse jogo vale a pena? É o que nós vamos descobrir hoje.

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Na trama de System Shock, assumimos o papel de um habilidoso hacker. Durante uma tentativa de invasão aos arquivos da Estação Citadel, uma estação espacial pertencente à poderosa TriOptimum Corporation, nosso personagem é capturado. A partir desse ponto, somos levados à Estação Citadel e nos deparamos com Edward Diego, um dos executivos da TriOptimum. Nessa sequência, Diego nos faz uma proposta intrigante: em troca de nos livrar de todas as acusações, devemos invadir a inteligência artificial SHODAN, a IA que controla a Estação Citadel.

Após a bem-sucedida invasão inicial à SHODAN, passamos por uma cirurgia para implantar uma avançada interface neural que nos foi prometida. Em seguida, iniciamos um período de recuperação, durante o qual somos colocados em um coma induzido que dura seis meses. Ao despertar desse estado, somos confrontados com uma terrível descoberta: a Estação Citadel está sob o domínio absoluto da SHODAN. Não há mais tripulantes vivos, pois todos foram mortos, transformados em mutantes ou ciborgues. Além disso, os robôs da estação foram reprogramados para se tornarem hostis.

No System Shock, nosso personagem possui diversas mecânicas, como agachar, correr, pular, inclinar, atirar, recarregar e interagir com o ambiente. O botão de interação é utilizado para resolver quebra-cabeças, abrir portas, caixas e acessar inventários de humanos e robôs derrotados. Em geral, os comandos são responsivos e funcionam bem na maioria das vezes.

Quanto ao combate, temos diferentes opções para enfrentar os inimigos: armas corpo a corpo, armas de fogo e explosivos. À medida que exploramos a Estação, encontramos uma variedade de armas, como pistolas e rifles, cada uma com seu próprio dano, tipo de disparo e munição.

As armas de fogo e explosivos são eficazes para lidar com grupos de inimigos ou enfrentar oponentes armados. No entanto, é importante ter cuidado para não depender exclusivamente do uso de armas de fogo, pois você pode acabar ficando sem munição em momentos críticos.

As armas corpo a corpo são principalmente utilizadas para enfrentar pequenos grupos de mutantes e destruir as câmeras da SHODAN espalhadas pelo cenário. Embora a versão final do jogo tenha recebido algumas melhorias em relação às demos anteriores, às vezes, ao atingir um inimigo com uma arma corpo a corpo, pode não se ter a sensação de que ele esteja sofrendo dano.

No jogo, existem vários itens de cura, como medipatches, barras de alimentos e refrigerantes. Além disso, há itens para recuperar energia. Além do uso de itens, existem outras formas de restaurar nossa vida e energia perdidas. Podemos por exemplo, encontrar estações de cirurgia espalhadas pelo mapa, que restauram nossa vida, e também podemos encontrar terminais para recarregar nossa energia.

Também é possível vaporizar os itens encontrados para transformá-los em sucata. Existem pontos de reciclagem na Estação onde podemos trocar essa sucata por Tri-Créditos, moedas que podem ser usadas em diversas máquinas para obter munição, itens de cura e melhorias para as armas.

Para progredir no jogo, os jogadores precisarão reduzir o nível de segurança do andar em que estão, o que pode ser feito destruindo as câmeras e equipamentos da SHODAN encontrados nesse andar.

Algumas portas estão trancadas e exigem o uso de um cartão específico para serem abertas. Outras estão bloqueadas por senhas, quebra-cabeças ou só podem ser acessadas após alcançar um determinado nível de segurança.

Para avançar para o próximo andar, é necessário atingir um determinado nível de segurança e encontrar o elevador. Embora possa parecer simples se orientar pelo mini mapa do jogo, cada andar é extenso e complexo, e os jogadores podem se perder, percorrendo o mesmo caminho várias vezes antes de encontrar o caminho correto, mas no geral a experiência de exploração, combate e descoberta é bastante positiva, e vai agradar tanto a novatos da franquia quanto a quem jogou esse jogo lá nos anos 90.

Os gráficos do jogo são agradáveis, embora não sejam espetaculares. No entanto, para aqueles que estão familiarizados com os gráficos do jogo original ou da versão Enhanced, os gráficos do remake são um grande avanço e devem agradar à maioria dos jogadores.

System Shock apresenta ótimas músicas, excelente ambientação sonora e uma dublagem de qualidade. A dubladora da SHODAN retorna nesse remake, dando vida à voz dessa icônica vilã.

Mas e aí, System Shock vale a pena?

System Shock oferece uma experiência revitalizada para os fãs nostálgicos e novos jogadores. Com novas músicas, gráficos modernos e controles atualizados, o jogo mergulha os jogadores em uma trama envolvente, onde assumimos o papel de um hacker capturado que tem como missão invadir a inteligência artificial SHODAN para sobreviver em uma estação espacial dominada pela IA.

A jogabilidade abrange diversas mecânicas, desde combate com armas corpo a corpo, armas de fogo, explosivos e resolução de quebra-cabeças. Apesar de bem fluído, no combate corpo a corpo você não tem a sensação que o inimigo está sentindo o dano. A exploração no jogo se baseia em reduzir o nível de segurança do andar atual, destruindo câmeras e equipamentos da SHODAN, entretanto, muitas vezes você vai se encontrar “preso” sem saber para onde seguir pra progredir no jogo.

O áudio e a ambientação do jogo são de alta qualidade, com ótimas músicas e uma dublagem impressionante, incluindo a icônica voz da vilã SHODAN. Embora os gráficos não sejam espetaculares, representam um avanço significativo em relação às versões anteriores e devem agradar a maioria dos jogadores, especialmente os familiarizados com o jogo original.

Review elaborado com uma cópia do jogo para PC fornecido pela publisher.