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State of Decay: Breakdown – Review

O apocalipse zumbi continua intenso em State of Decay: Breakdown. Mas se você também ficou com a sensação de ter escapado rápido demais do começo do fim do mundo (?), saiba que o primeiro DLC do game pode te ajudar a preencher este vazio.

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Em Breakdown, seu objetivo não será mais escapar do apocalipse, mas enfrentá-lo pelo maior tempo possível (ainda que, dentro do jogo, você esteja tentando escapar). E, quando seu personagem inevitavelmente morrer, você irá começar tudo de novo – mas não do mesmo jeito.

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  • Nome: State of Decay: Breakdown
  • Plataforma: PC, Xbox 360
  • Desenvolvedor/Publisher: Undead Labs / Microsoft Studios
  • Lançamento: 29 de novembro de 2013 (PC)

Em State of Decay: Breakdown, você continuará coletando recursos, salvando pessoas e enfrentando os zumbis espalhados pela pequena Trumbull Valley, para fortalecer sua comunidade e consertar o RV (que aparentemente é o único veículo capaz de sair da cidade).

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Só que, desta vez, a fuga não te levará a lugar algum. Ou melhor: irá trazê-lo de volta ao apocalipse, que estará mais intenso e difícil do que antes. Você começará novamente em algum lugar aleatório com um dos 5 personagens que escolheu salvar, mas terá que enfrentar a escassez cada vez maior dos recursos e o número cada vez maior de zumbis querendo o seu pescoço.

Um passo de cada vez

O progresso em Breakdown se dá através da lista de desafios que você pode – e deve – cumprir durante sua luta pela sobrevivência: tais como matar uma certa quantidade de zumbis especiais ou aniquilar um determinado número de “zeds” com a porta do carro. Estes “achievements” dão pontos que, somados, desbloqueiam o próximo nível de dificuldade, que vai do 1 ao 10.

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Quanto maior o seu level, mais difícil será sua vida em Trumbull Valley – e isto pode significar desde uma quantidade absurda de hordas rodando sua comunidade, até a escassez quase total dos veículos. Ou os dois ao mesmo tempo.

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Tudo para fazer com que você saia da sua zona de conforto (aliás, isso existe em um apocalipse zumbi?) e tenha que adotar muito mais cautela nas ações e na utilização de recursos preciosos como coquetéis Molotovs, minas terrestres e despertadores.

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Novos heróis para uma batalha sem fim

Os desafios também servem para desbloquear os 35 “heróis” secretos, cada um com alguma habilidade única e especial. O foco continua em juntar um grupo de pessoas mais ou menos equilibradas para manter sua comunidade funcionando. No entanto, estes heróis podem ser tão cruciais para sua estratégia, que perdê-los pode soar quase como um game over. Se isso acontecer (e isso VAI acontecer), não se desespere: o jogo te coloca novamente no mesmo level em que seu personagem morreu.

Apesar do spawn de recursos e veículos ser aleatório, o mapa de Trumbull Valley não aumenta e nem diminui: ou seja, com o tempo, você pode ir se acostumando com os melhores locais para montar sua comunidade ou encontrar munição. A cada novo save, você pode escolher seu herói desbloqueado favorito, e ir encontrando outros pelo caminho, conforme progride no jogo.

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Novos desafios, velhos problemas

As mecânicas continuam as mesmas, o que significa que alguns bugs da versão original também estão presentes; e algumas coisinhas irritantes também, como os insistentes contatos da Lily pelo rádio, mesmo quando você está fazendo o que ela pediu.

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State of Decay: Breakdown, não é um DLC ruim, mas também peca por não oferecer tudo o que poderia. O pouco conteúdo adicionado deixa a sensação de que as novidades que ele trouxe poderiam estar presentes na versão original, o que faz com que o valor de R$12,99 (na Steam) – ou seja, metade do valor do jogo – seja um pouco salgado.

Recomendo para quem realmente gostou da experiência da versão vanilla e quer explorar muito mais a sensação de sobreviver em um apocalipse zumbi, sem ter que ficar recarregando o último save do jogo. O único grande “contra” continua sendo a falta de um modo multiplayer, que ficou ainda mais evidente com o foco no modo sandbox proporcionado por Breakdown. E, pelo jeito, a espera continuará: em Lifeline, próximo DLC anunciado pela Undead Labs, você poderá jogar com os militares. Sozinho.

Review elaborado usando a versão de PC do jogo. Cópia fornecida pela desenvolvedora.

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Resumo para os preguiçosos

State of Decay: Breakdown não adiciona conteúdos novos, mas consegue colocar o foco no modo sandbox de maneira consistente e desafiadora; justamente o que ficou faltando no jogo original. A dificuldade crescente faz com que cada jogatina não seja totalmente igual a outra, exigindo a adoção de estratégias mais cautelosas e muito mais gerenciamento dos recursos do que antes. Porém, os níveis mais difíceis podem ser bem frustrantes. Obrigatório para quem ficou com a sensação de “quero jogar mais!!11” após terminar a curta campanha do State of Decay original.

Nota final

60
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • A falta de respawn obriga o gerenciamento e utilização dos recursos muito mais eficiente e “real” para um apocalipse zumbi
  • Os 10 níveis de dificuldade encorajam a jogatina e obrigam a adoção de novas estratégias
  • Novos heróis com habilidades especificas conseguem dar um novo direcionamento ao jogo

Contras

  • Poucos conteúdos novos
  • Bugs e problemas de performance da versão original continuam atrapalhando a experiência
  • A Lily continua chata demais
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Diego Melo
Diego Melohttp://criticalhits.com.br
Diego Melo é graduado em jornalismo pela Unesp de Bauru. Gosta de joguinhos eletrônicos desde que se entende por gente. Prefere o PC, mas não deixa de jogar em seu New 3DS, PS3, e Xbox One de vez em quando.