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Star Wars Episódio VII: O Despertar da Força – Review

OBSERVAÇÃO: Discussão de spoilers liberada nos comentários, se você ainda não assistiu, não leia os comentários.

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2015 foi definitivamente um grande ano para a indústria cinematográfica. Além das muitas novidades que chegaram, também tivemos a volta de grandes franquias como Jurassic Park, Mad Max, Rocky, e é claro, Star Wars.

O sétimo capítulo da maior franquia do cinema veio carregadíssimo de responsabilidade e excitação dos fãs e da crítica, afinal, são 30 anos de diferença entre o fim da trilogia original e o início da nova. As esperanças foram depositadas em J.J. Abrams, diretor responsável pelo ótimo reboot da principal concorrente de Star Wars, Star Trek. O grande desafio de Abrams era fazer um filme fiel à série, que não cometesse os mesmos erros da trilogia prequel, fazer o novo se conectar com o velho, resumindo, J.J. Abrams tinha que fazer um verdadeiro Star Wars, e ele (graças ao bom Deus) conseguiu.

O filme estreou com muitas perguntas não respondidas. Quem são os novos personagens? Quais as motivações do novo vilão? Onde está Luke Skywalker? Han atirou primeiro? E posso seguramente dizer que você sairá do cinema com mais dúvidas do que tinha quando entrou, pois O Despertar da Força não é um filme solo, é parte de uma trilogia, ele é apenas o início e deixa propositalmente uma infinidade de possibilidades para que nossas mentes voem, ele é a primeira peça de um quebra-cabeças imenso que você terá de montar caso queira saber qual é o desenho final.

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Começamos com uma história simples: a nova ameaça que assola a galáxia, conhecida como Primeira Ordem, envia seu Cavaleiro do Lado Negro da Força, Kylo Ren, atrás de uma valiosa informação que pode pôr fim às esperanças da Resistência, que, por sua vez, está em posse da informação e luta para que esse bem valioso não caia nas mãos erradas. Toda a história do filme gira basicamente em torno da corrida pela captura/proteção dessa informação, a exemplo do que pudemos ver em Uma Nova Esperança, enquanto cada personagem luta suas próprias batalhas dentro de uma guerra muito maior.

E falando de personagens, que tal falarmos da brilhante escolha do elenco? Rey, Finn, Poe Dameron e até BB-8 vêm para ocupar os papéis principais que um dia foram de Han Solo, Leia Organa, Luke Skywalker e R2-D2, agora meros coadjuvantes. Da mesma forma vem Kylo Ren para substituir Darth Vader e Snoke no lugar de Palpatine. Podemos perceber várias similaridades entre os perfis dos personagens, não que um seja uma nova versão do outro, afinal, eles também tem suas diferenças que são até maiores do que as similaridades, mas ainda assim, cada um deles nos lembra os personagens antigos.

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Comecemos então falando da maravilhosa Rey (Daisy Ridley), ela é uma personagem cativante, forte, solitária, independente, sentimental, dócil, habilidosa e única. Sozinha no esquecido planeta Jakku, ela teve que crescer e sobreviver como sucateira, todos os dias tendo que encontrar mais lixo para poder garantir seu alimento enquanto esperava o retorno de seus pais. Sua aventura realmente começa quando seu caminho se cruza com o pequeno Droid BB-8, ele está transportando uma informação super secreta e a escolhe para ajudá-lo a entregar essa informação nas mãos certas. Podemos perceber uma grande evolução da personagem conforme avançamos na história, ela aprende junto conosco tudo sobre o novo universo que até então era recheado de mitos mas que agora ela não só faz parte como é uma peça fundamental para ele. Rey nunca para de nos surpreender, ela é a heroína que Star Wars precisava e se tornará um ícone tão grande – se não maior – quanto que Leia.

Andando ao seu lado temos Finn – também conhecido como FN-2187 – (John Boyega), um Stormtrooper que desistiu de servir à Primeira Ordem e matar a troco de nada. Finn é o elemento cômico do filme ao lado de BB-8. Ele é a energia do time, que faz piadas ou age de formas engraçadas em momentos de tensão, traz de volta o humor de Han Solo porém reinventado e que se encaixa muito bem com tudo. Devido à lavagem cerebral sofrida no processo de tornar-se Stormtrooper, Finn não sabe quem é ou onde está sua família, a única coisa que o move é a vontade de fazer o que acha certo e a amizade de Rey.

E logo acima deles, nos céus, está Poe Dameron (Oscar Isaac), o melhor piloto da Resistência. Poe é o dono do adorável BB-8 e é quem entrega a ele a informação a fim de mantê-la a salvo. Seu papel é relativamente menor do que os dos dois protagonistas, mas já é suficiente para mostrar que não será um mero coadjuvante nos próximos filmes, Poe mostra seu valor em poucas cenas – e QUE cenas – e desenvolve uma relação de amizade e fidelidade com Finn que tende a se tornar muito forte no futuro. Poe é um personagem divertido e bem humorado, um líder nato que demonstra não ter apenas habilidades pilotando sua caralhosa X-Wing Negra, mas também um grande amigo e alguém que defende a Resistência acima de tudo.

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Em adição aos novatos temos os velhos e amados e velhos veteranos da série, Han Solo (Harrison Ford), Leia Organa (Carrie Fisher) e Chewbacca (Peter Mayhew). Muito aconteceu em suas vidas nestes 30 anos de hiato e o que fica evidente é que todos estão cansados da guerra. Han Solo traz de volta seu humor característico e marra de sabichão que nos acostumamos a amar e que, por incrível que pareça, se encaixa muito melhor num cara de 70 anos do que num homem de 30 e poucos. Depois dos estreantes, ele é a atração principal do show, pois mesmo velho ele continua causando confusão e sendo ameaçado por Deus e o mundo. Chewbacca, seu fiel co-piloto, continua ali com suas falas incompreensíveis, seu jeito incontrolável e sua balestra. A relação fraternal entre Han e Chewie continua emocionante e é incrível ver como eles se encaixam bem com os novos personagens com poucos segundos dividindo a tela, em poucos minutos percebemos que Han trata Rey como sua filha e Finn da mesma forma que tratava Luke.

Podemos dizer que a presença de Leia é mais pela nostalgia. Ela agora é a General e faz planos ao invés de sair em loucas aventuras pela galáxia como o… ex-marido? namorado? Não sei ao certo. Dos personagens da trilogia original, Leia foi a que mais mudou, seu jeito sarcástico e animado de princesa foi trocado pela postura respeitosa e sábia de uma general. Mas e Luke Skywalker (Mark Hamill)? O personagem é tudo na história, mas ao mesmo tempo não é nada, como é sensacional ver que um personagem pode ter uma importância gigantesca mesmo sem fazer uma aparição durante toda a trama.

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Do lado da Primeira Ordem temos o cavaleiro Kylo Ren (Adam Driver). Uma das maiores preocupações dos fãs era a de que Kylo Ren fosse um Darth Vader 2.0 em O Despertar da Força, e já adianto que isso não acontece, Kylo é diferente de Vader de diversas formas. Darth Vader era imponente por onde passava, ele impunha respeito e medo, sua “classe” insinuava que a Força estava totalmente sob seu controle e se dobrava a seu bel prazer. Já em Kylo Ren o que transpira é poder e violência, não o poder natural de Vader, mas um poder mais violento, mais selvagem. Kylo é jovem e sentimental, tem muito poder e pouco controle e teme sucumbir ao lado da luz – o que é bem legal já que o medo de sucumbir ao outro lado sempre esteve nos Jedi. Em diversas cenas ele aparece sem sua máscara, isso mostra o quão conflitante ele está, lutando contra o medo de não conseguir cumprir as exigências do Lado Negro. O papel de Driver é simplesmente perfeito, em Kylo Ren podemos ver o vilão em ascensão, que exala poder, muito poder mesmo não estando “maduro”, que inspira o medo em qualquer lugar que vá – que voz sensacional é aquela? – e tem determinação o bastante para completar seu treinamento.

Temos outros personagens importantes na Primeira Ordem como Líder Supremo Snoke (Andy Serkis), Capitã Phasma (Gwendoline Christie) e General Hux (Domhnall Gleeson). A presença deles deixa evidente de que a Primeira Ordem é uma entidade muito mais organizada e poderosa do que o Império. Antes tudo funcionava sob a supervisão de Vader e as ordens do Imperador Palpatine, agora as coisas funcionam em ramos. Phasma coordena todos os Stormtroopers, Hux coordena a base Starkiller e é quem fala “disparem a arma”, ambos respondem a Snoke, um ser aparentemente gigantesco, conhecedor do Lado Negro da Força que deixaria e com uma aparência que faria Palpatine parecer um modelo, ele que é quem guia a Primeira Ordem. Estes personagens poderiam ter mais tempo na tela, principalmente Capitã Phasma, mas fica claro que seus papéis serão melhor desenvolvidos nos próximos filmes.

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E antes de terminar de falar dos personagens não podemos deixar de citar o SENSACIONAL BB-8. O pequeno Droid é engraçado, carismático e inteligente, proporciona boas risadas durante o filme e além de tudo é útil. Ele transporta a informação mais importante, e mesmo parecendo frágil, faz de tudo para protegê-la. Seria covardia compará-lo com os insubstituíveis R2-D2 e C3PO, já que enquanto os dois representam a antiga trilogia e são coadjuvantes assim como os demais atores, BB-8 é uma das novas estrelas, é o que representa o Star Wars de hoje. O Droid faz um papel bem parecido que o de R2-D2 nos filmes anteriores da franquia, só que com o dobro de carisma devido a seu tamanho e seu jeito único de se movimentar. É impossível não amá-lo.

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A escolha dos atores e personagens foi simplesmente perfeita no filme, todos exercem muito bem seus papéis e tornam tudo plausível. A química que acontece entre Rey e BB-8, Rey e Finn, entre Finn e Poe, Poe e BB-8 é tão crível que podemos ter certeza que eles vão todas as noites tomar alguns drinks na Mos Eisley depois do filme. A relação imortal entre Han Solo, Chewbacca e Leia é linda de se ver e é legal ver como eles aceitam, acolhem e se identificam com os novatos, até a interação entre R2-D2 e BB-8 é linda, não há homem que se mantenha hétero neste momento. Todos os personagens se encaixam, todos parecem fazer parte da mesma coisa. É legal ver como os antagonistas sabem de suas obrigações e se preocupam apenas em cumpri-las, diferente dos filmes anteriores onde cada um buscava fazer o seu para não ser punido por Vader, agora todos respondem apenas a Snoke e até mesmo Kylo sofre caso não faça o que é melhor para a Primeira Ordem.

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O humor presente no filme é outro detalhe muito bem vindo. Mesmo com as clássicas frases de efeito, o jeito natural de Finn, Poe e principalmente BB-8 não faz você apenas esboçar um sorriso, mas proporciona boas gargalhadas. J.J. Abrams procurou inovar até nisso, trazer mais alegria a um universo cheio de drama e tristeza, ele não apenas caminha na linha entre humor e drama, ele dá um moonwalk plantando bananeira, mostra como tudo pode ser descomplicado caso apelemos para a simplicidade e consegue fazer isso mantendo tudo fiel ao que já existia.

Méritos também devem ser dados aos roteiristas Lawrence Kasdan, Michael Arndt e J.J. Abrams, pois eles criaram uma história que beira a perfeição. O Despertar da força é basicamente centrado em quatro personagens, Rey, Finn, Han Solo e Kylo Ren; os quatro recebem tempo mais que merecido para que possamos entendê-los e amá-los. A história tem uma balanço perfeito entre drama, ação e humor que nos mantém presos do início ao fim e que é muito difícil de se encontrar em qualquer filme atual.

A fidelidade e o respeito ao universo de Star Wars e à trilogia original já são motivos suficiente para se aplaudir J.J. Abrams e, principalmente, Lawrence Kasdan de pé. Em todas as cenas podemos perceber o esforço do diretor em fazer tudo parecer o mais crível possível. Nas gravações foram usados efeitos especiais mais práticos e analógicos no lugar da enchente de CGI que vimos nos prequel. Todos os cenários foram gravações feitas “aqui na Terra” e tudo gira em torno desse senso de verdade que J.J. quis que o filme tivesse, mesmo que haja bastante CGI, cada cenário chama a atenção de diferentes formas como o vasto e esquecido Jakku ou o verde e vivo Takodana. O episódio VII é a prova de que menos é mais, se esse menos for usado da forma correta e mais também é mais se usado com moderação, como a captura de movimentos que deu vida a Maz Kanata (Lupita Nyong’o) e ao Líder Supremo Snoke, que coisa maravilhosa.

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Em O Despertar da Força também temos de volta a magia estonteante das lentas batalhas de sabre de luz. Dessa vez tudo pareceu diferente para mim, pude sentir pela primeira vez o quão perigoso um sabre de luz é. Nos filmes anteriores eles eram mais elegantes, feixes de luz limpos e iguais usados em belas batalhas. Agora podemos sentir o perigo que um sabre carrega, o estrago que ele pode fazer, podemos perceber que nem sempre eles são “constantes”, – a exemplo do sabre de Kylo Ren – podemos realmente sentir o medo de um personagem que tem um sabre apontado para ele ou queimando sua pele. Desta vez temos uma verdadeira luta de sabres.

Muito se falou sobre a grande similaridade do filme com Uma Nova Esperança, e isso é realmente verdade. Muita, mas muita coisa mesmo em O Despertar da Força nos lembra o capítulo IV. Não é uma falha, ou um caminho que os diretores escolheram seguir, essas similaridades mostram que o espírito da franquia continua vivo e que o episódio VII não é uma continuação de O Retorno do Jedi, mas um novo início de uma outra história. As semelhanças entre os protagonistas ,os vilões, o enredo, o Droid principal, tudo isso nos arremete ao capítulo IV, e são as novidades que fazem o VII se diferenciar dos anteriores.

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E já que falamos das similaridades, por que não falar das diferenças? Assim como temos enredo, personagens e universo parecidos com os dos filmes antigos, temos também novidades que podem parecer até banais, mas tornam tudo mais crível. Uma delas são os novos Stormtroopers que estão belíssimos. No filme também temos a presença maior de sangue, SANGUE! Nos filmes anteriores havíamos visto pouquíssimo sangue, agora temos uma quantidade maior, nada estilo Kill Bill, mas é uma diferença notável. Outra novidade bem bacana é a informação de que os Stormtroopers são retirados de suas famílias quando crianças – assim como os Jedi – e sofrem uma lavagem cerebral, isso os torna muito mais humanos e também esclareceu as duvidas de muita gente que achava que Stormtroopers eram clones. Podemos ver que a Primeira Ordem avançou em diversos aspectos quando se trata de combater a Resistência, como o treinamento de Troopers que usam bastões próprios para conter sabres de luz. A Base Starkiller é muito mais avançada em relação às duas Estrelas da Morte, e anos luz mais poderosa. E essas são só algumas, nenhuma novidade nos passa despercebida no filme. É bom ver que o diretor se preocupou até com o tipo de blaster que os personagens usavam.

E mesmo se você não for fã de Star Wars e não se interesse pela série, eu o aconselho a assistir o filme apenas pelo elemento sci-fi. Temos uma grande variedade de momentos memoráveis que fariam qualquer outro filme brilhar, mas que em Star Wars são apenas mais cenas. A guerra entre TIE Fighters e X-Wings, maravilhosas lutas de sabres, violentos tiroteios, monstros gigantescos, perseguições cabulosas , você vai amar tudo isso, mesmo que não ame a série.

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No fim de tudo percebemos que chegamos ao filme com três ou quatro pontas soltas e saímos com vinte. Como eu disse, ele te deixará com mais dúvidas do que você tinha quando chegou, para cada segredo revelado mais cinco surgem, um mais difícil de se responder do que o outro. Com isso fica claro que O Despertar da Força não é um filme feito apenas para desenvolver uma trilogia, mas todo um universo, o novo universo expandido de Star Wars. Podemos ter certeza que cada detalhe que ainda não foi revelado veremos em uma HQ, um livro, ou um filme antológico ou um jogo, O Despertar da Força é a primeira engrenagem dessa grande máquina.

E mesmo com tantas dúvidas, o filme é uma experiência gratificante e memorável. É impossível você sair do cinema sem ter dado uma risada e engolido o choro (ou gargalhado e chorado). Você não verá o tempo passar, tamanho o prazer que o filme te proporciona. Star Wars Episódio VII foi produzido para todos os fãs, os antigos que acompanham a muito tempo e amam, e os novos, que ainda estão conhecendo; é um grande filme em todos os aspectos, enredo, desenvolvimento de personagens, relação entre personagens antigos e novos, ambientação, bom humor, atmosfera, novidades e fidelidade aos antigos filmes, ótimos elementos sci-fi e cenas inesquecíveis, basicamente é um Star Wars, um verdadeiro Star Wars, o filme que a franquia merecia, o filme que os fãs mereciam.

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Discussão de spoilers liberada nos comentários, se você ainda não assistiu, não leia.

Resumo para os preguiçosos

Star Wars Episódio VII: O Despertar da Força é uma obra prima, uma experiência gratificante, emotiva, prazerosa e memorável que manterá você preso a ela mesmo depois de ter acabado. O filme é uma junção de enredo cuidadosamente produzido, elenco muito bem escolhido, elementos fiéis aos antigos filmes e diversas inovações, além de diversos mistérios que ficam propositalmente no ar. J.J. Abrams simplesmente dá uma aula de como fazer um filme de sucesso, que agradará fãs de ficção científica, fãs old school de Star Wars e quem está conhecendo a série agora, este é um filme pra todos, um verdadeiro Star Wars.

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Nota final

90
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Escolha perfeita dos novos personagens
  • Encaixe entre novatos e veteranos
  • História muito bem elaborada que valoriza os episódios futuros
  • Mistura de sequências de ação, guerras de naves e combates com sabre
  • Produção inteligente equilibra simplicidade e ousadia
  • BB-8
  • Valorização do universo expandido

Contras

  • Alguns personagens não têm tempo suficiente para se desenvolver na história
  • Excesso de perguntas deixadas para os próximos filmes
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Rafael Oliveira
Rafael Oliveirahttp://criticalhits.com.br
Rafael Oliveira faz análise de jogos, filmes e séries regularmente para o Critical Hits, além de postar notícias e artigos esporadicamente. Acha que Shadow of the Colossus é o melhor jogo já feito, é fanboy de Steins;Gate e tem um lugar especial no coração para Platformers, RPGs e Metroidvanias.