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Spelunky – Review

Spelunky é um jogo um tanto interessante. Ele começa te apresentando uma série de bonequinhos fofinhos e te fazendo explorar cavernas. Não parece nada complexo, certo? Errado, de baixo de toda a “fofice” inicial do jogo, Spelunky esconde uma dificuldade brutal que vai te fazer morrer uma série de vezes e é aí que está toda a graça do jogo.

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Em Spelunky, você leva a arte da espeleologia ao máximo. Você é algo como um mini Indiana Jones (ou Lara Croft) que entrou numa caverna e deve coletar o máximo de tesouro possível, além de, claro, sobreviver e encontrar a saída. Parece fácil? É praticamente impossível.

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O jogo remete bastante jogos das antigas como Super Ghouls and Ghosts, onde qualquer errinho te colocava de volta ao início da fase. Apesar disso, Spelunky conta com uma jogabilidade muito mais precisa, extremamente necessária para você conseguir navegar nas cavernas do jogo com alguma chance de sair vivo.

Para tanto, você conta com o seu chicote (para matar inimigos), bombas (que possibilitam a abertura de praticamente qualquer caminho no mapa, o que pode ser tanto bom quanto ruim para você), cordas (que servem para você conseguir subir ou descer de locais mais altos do que o seu personagem consegue alcançar) e outros itens que podem ser adquiridos tanto dos monstros quanto das lojinhas espalhadas pelas cavernas.

Um dos principais aspectos de Spelunky é que você tem que agir rápido. Quanto mais rápido melhor, pois os inimigos não perdoam jogadores desatentos e há algo como uma contagem regressiva invisível na fase. Demore demais e um fantasma imortal (e que te mata no primeiro toque) vai começar a te perseguir pelo labirinto.

Para tentar te matar, o jogo vai te jogar na cabeça uma porrada de inimigos. Começando pelas tradicionais aranhas e morcegos, o jogo oferece escorpiões, sapos explosivos, sapos normais, sapos gigantes, abelhas, piranhas, homens das cavernas, canibais, vampiros dentre outros inimigos que certamente vão te matar uma, duas ou quem sabe cem vezes.

Para recuperar a sua energia, há uma “donzela” (que pode ser transformada num cachorro mexendo nas opções do jogo) escondida em cada mapa. Carregue-a (no melhor estilo homem das cavernas) até a saída e ganhe um beijo dela na transição entre uma fase e outra para ganhar mais um ponto de energia.

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Os gráficos de Spelunky, como eu disse no começo, são compostos por desenhos fofinhos. A direção de arte do jogo merece os parabéns por criar uma série de sprites bonitos e que combinam bem. O meu favorito é o do personagem principal, que tem um narigão vermelho e um jeito de alguém que não foi feito para ser colocado dentro dessa brutalidade chamada Spelunky.

No departamento sonoro, Spelunky é bastante competente. O jogo tem uma trilha que volta e meia me faz começar a batucar as músicas (e morrer no processo), apesar de contar com poucas músicas.

Spelunky foi lançado inicialmente para o Xbox 360 em 2012. Depois disso, o jogo saiu para PC em 2013 e finalmente no PlayStation 3 e no PlayStation Vita agora no dia 27 de agosto. O jogo é basicamente o mesmo nas quatro versões, exceto por um extra no PC que é um mapa diário gerado para todos os jogadores onde você tem apenas uma tentativa de chegar ao fim. Caso você consiga, seu nome pode aparecer nos placares mundiais do desafio. Caso você morra, adeus, não tem segunda tentativa.

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Apesar do jogo rodar igualmente em todos os sistemas, é no Vita que Spelunky realmente brilha. Uma partida de Spelunky raramente dura mais do que 5 minutos, ou seja, o jogo é perfeito para ser jogado fora de casa, esperando o ônibus (cuidado com os assaltos) ou até antes de dormir (o que tem me causado olheiras e sono nas manhãs dos últimos dias). Os gráficos do jogo ficam lindos na telinha do Vita. Não que eles sejam feios numa televisão, mas por conta da proximidade dos pixels na tela do portátil, há quase nenhuma distorção por causa do aumento. Isso faz toda a diferença.

Spelunky é um jogo bonitinho porém ordinário. O jogo nasceu como um freeware, mas realmente viu todo o seu potencial nas versões pagas. Nem todo mundo pode estar disposto a comprá-lo por US$ 14,99, mas ele deveria estar na sua lista de desejos para a próxima Steam Sale. Vocês não vão se arrepender.

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Resumo para os preguiçosos

Spelunky é um jogo de ação e exploração com um gameplay rápido e frenético que te viciará por muito tempo.

Nota final

90
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Diversidade de itens
  • Divertido
  • Grande quantidade de inimigos e desafios
  • Arte muito boa e efeitos sonoros competentes
  • Perfeito para se jogar fora de casa

Contras

  • Poucas músicas
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.