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Rogue Legacy – Review

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“A persistência faz a perfeição, mas você vai morrer pra cacete no processo”. Essa mundialmente famosa frase criada por mim porque não tinha uma boa forma de começar esse review, explica mais ou menos o que você vai passar jogando Rogue Legacy, um jogo que consegue te grudar na frente do computador de uma forma impressionante.

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Rogue Legacy é um jogo para PC onde você controla um personagem que deve invadir um castelo, coletar tesouros e derrotar quatro chefes para liberar a entrada para o demônio final, e assim salvar o mundo da destruição, ou algo assim. Até aí, o jogo é bem simples e direto, mas são nos detalhes e no imenso fator replay que Rogue Legacy te ganha.

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  • Nome: Rogue Legacy
  • Plataformas: PC, Mac, Linux
  • Publisher/Desenvolvedor: Cellar Door Games
  • Lançamento: 27/06/2013

A cada vez que você entra no castelo, você controla um novo membro da família escolhida para isso, mais ou menos como se o jogo fosse um Infinity Blade em duas dimensões. As semelhanças acabam aqui, pois em Rogue Legacy você tem como escolher qual membro da família quer usar. Cada um deles tem suas peculiaridades, como classes, traços psicológicos e magia, tornando cada entrada no castelo única, já que você nunca repete um personagem.

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Seu objetivo dentro do castelo, pelo menos no começo do jogo, é sobreviver tempo o suficiente para coletar dinheiro o suficiente para comprar upgrades para o seu personagem. Você aumenta seu HP, Mana, força, dano, compra classes, equipamentos, magias, runas etc por meio do dinheiro. Não há pontos de experiência em Rogue Legacy, tudo é feito pelo dinheiro que é deixado de “herança” quando um membro da família morre.

Todos os upgrades dentro do jogo são permanentes, então você começa sua entrada no castelo com um fracote level 1 e logo em seguida já vai ter um quase tão fracote quanto no level 10. Acredite, quase tão fracote mesmo, pois 10 níveis de diferença significam que você vai durar uns 20 segundos a mais dentro do castelo. Aliás, gaste bem (e todo) seu dinheiro antes de entrar novamente no local de sua morte, pois o porteiro do castelo fica com todo o dinheiro que você não gastou como pedágio.

Já deu pra entender que o jogo é difícil? Rogue Legacy apresenta um desafio bastante grande. É muito fácil morrer, e você vai ter que aprender a melhorar suas habilidades, e não apenas ter um boneco bombado, já que é possível morrer basicamente a qualquer instante. Eu poderia citar Dark Souls aqui como uma influência de como a morte pode te ensinar um truque novo ou dois, mas Rogue Legacy vai além, já que os itens de recuperação de energia são bem escassos, e volta e meia você vai ter que escolher entre ter um personagem com bastante pontos de vida ou um personagem que ganha bônus na coleta de dinheiro em detrimento de todas as outras habilidades.

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Aliás, escolher seu personagem no jogo é fundamental para o sucesso. Há várias classes disponíveis para escolha, que vão de bárbaros bombados a mineiros fracotes. Nem todas estão liberadas no começo do jogo, e é bom você aprender a jogar com todas, pois uma classe em específico pode ser o que você precisa para resolver algum problema dentro do castelo.

Além das classes, outro ponto importante de aprendizado são as magias. Nem todas são úteis, mas algumas podem causar uma destruição gigantesca no cenário, então é bom escolher bem a melhor combinação entre magia e classe, pois não adianta nada você pegar um personagem com uma magia boa se ele só vai poder usá-la uma vez na vida e outra na morte.

Para completar as escolhas inicias do jogo, você ainda tem traços da personalidade e físicos que podem ser escolhidos, ou evitados. Personagens podem ser calvos, daltônicos, míopes, sofrerem de gases, terem gigantismo ou nanismo etc. Essas características podem acabar sendo passadas para os sucessores da família, ou não, e algumas delas podem ajudar bastante dentro do campo de batalha, como o fato de você ser um anão e ser bem mais difícil de ser acertado.

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Algo que eu gostei bastante em Rogue Legacy são os micro-desafios que o jogo te coloca em certas áreas do jogo. Como tudo o que você faz no castelo é deixado para seus descendentes, incluindo runas novas (que servem para dar bônus ao seu personagem, como mais velocidade, ou vampirismo), o jogo às vezes resolve te fazer um desafio para ter acesso ao baú de tesouro de um cenário. Esses desafios variam entre não tomar dano, não causar dano, não pular etc, e fazem você quebrar um pouco a cabeça com o que fazer para não perder o item.

Rogue Legacy conta com um estilo gráfico bem interessante. Fortemente inspirado em Ghouls ‘n Ghosts, você vai encontrar personagens e inimigos bem animados. Apesar disso, a variação de inimigos não é das maiores, e volta e meia você vai encontrar um re-skin de um inimigo com uma paleta de cores diferente e magias (ou ataques) bem mais apelões do que os da área inicial do jogo.

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A trilha sonora do jogo também não varia tanto, mas tem algumas musiquinhas legais. A maioria delas só é acessível quando você encontra uma jukebox dentro do castelo, que te dá acesso a todas as trilhas do jogo.

Resumo para os preguiçosos

Rogue Legacy é um jogo divertido e desafiador pra caramba. Toda partida é diferente e, apesar de o jogo não ter tanta variação assim, você certamente vai acabar grudado nele por horas a fio.

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Prós

+ Belos gráficos
+ Desafio e diversão na medida certa
+ Extremamente viciante

Contras

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– Pouca variação nos inimigos

Nota final

80
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

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Contras

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.