RocoCop: Unfinished Business – Análise – Vale a Pena – Review

RocoCop: Unfinished Business é a sequência direta do supreendentemente bom RoboCop: Rogue City de 2023. Com o desafio de subir a Omnitower e acabar com uma grande ameaça que está contida dentro dela, será que o nosso robô policial favorito consegue entregar mais um bom jogo?

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Em RocoCop: Unfinished Business, você descobre que um grupo de mercenários está prestes a colocar as mãos em um dispositivo que conseguiria controlar todos os eletrônicos desenvolvidos pela OCP, a maior desenvolvedora de tecnologia dentro do mundo de RoboCop, incluindo de tecnologia militar, e com isso controlar a cidade de Detroit. Armado de sua determinação interminável, RoboCop parte para dentro da Omnitower, um arranhacéu com uma infinidade de andares, com o objetivo de impedir essa ameaça.

RocoCop: Unfinished Business - Análise - Vale a Pena - Review

Lá dentro, você mal coloca os pés e já recebe uma pesada resistência de mercenários, e agora deve avançar andar por andar do local enquanto tenta impedir essa ameaça e ajuda os residentes do lugar em algumas tarefas, enquanto é guiado por uma voz misteriosa que está disposta a te ajudar pois possui algum objetivo oculto para impedir que o Dispositivo seja obtido pelos mercenários.

Se você jogou RoboCop: Rogue City, você vai ter uma boa ideia do que vai encontrar aqui, já que o jogo é mais ou menos como se fosse uma das áreas de prédios do primeiro jogo, mas muito maior. Na maior parte do tempo, o jogo se alterna entre combate e diálogos, onde você enfrenta mercenários que vão ficando cada vez mais bem armados com metralhadoras, espingardas, granadas, drones, torretas e assim por diante.

RocoCop: Unfinished Business - Análise - Vale a Pena - Review

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Além disso, o jogo também adiciona ao combate novos androides que você deve enfrentar dentro da Torre, e que servem para dar uma variada no combate do jogo, mas não se engane, o que você vê na primeira hora de combate de RoboCop: Unfinished Business é basicamente o que você vai ver até o final do jogo. Para mim, o combate do jogo é basatnte satisfatório, já que é o tipo de jogo que eu costumo jogar depois de um dia cansativo, mas dá para entender perfeitamente que ele não possui lá muita profundidade, é andar, atirar, andar, atirar, atirar e andar.

Uma novidade que foi colocada no jogo foi a possibilidade de você ricochetear as balas em certos pontos marcados pela visão do RoboCop para acertar adversários que estejam escondidos atrás de escudos ou de muretas, por exemplo, da mesma forma como o androide faz em alguns dos filmes dele.

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Além dos combates e da missão principal, que vai fazer você encontrar algumas caras conhecidas do unvierso do RoboCop, você ainda tem algumas missões secundárias espalhadas na Omnitower, como o trabalho rotineiro de policial ouvindo as reclamações dos cidadãos e decidindo o que fazer, algum trabalho de investigação e alguns pedidos dos moradores da Omnitower como entregar um recado para outro morador, salvar pessoas dentro de um freezer antes que elas congelem lá e assim por diante.

Essas missões costumam ser perdíveis, já que, conforme você sobe na torre, você não tem como voltar a andares anteriores, então é uma boa você sempre parar o que está fazendo para atender a um pedido de algum cidadão quando esse tipo de pedido aparecer, pois ao final do capítulo, você não terá mais como fazê-lo.

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Uma novidade de RoboCop: Unfinished Business é também um momento de flashback onde você controla Alex Murphy antes dele tornar-se o RoboCop em uma missão do jogo. Aqui o gameplay é um pouco diferente, já que Murphy é mais ágil que a versão metálica dele, pode saltar e abaixar-se, mas também é muito mais frágil a tiros.

No mais, o que você vai encontrar em RoboCop: Unfinished Business é exatamente o que Rogue City apresenta em termos de jogabilidade, ou seja, se você gostou do jogo anterior, você provavelmente vai gostar desse também, ainda que ele seja uma versão mais contida do primeiro e limitada a apenas uma grande torre, mas eu sinceramente gostei da proposta, já que uma sequência completa dificilmente iria trazer tantas novidades assim e no máximo traria novos lugares de Detroit para explorarmos.

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Graficamente, RoboCop: Unfinished Business é exatamente igual ao seu antecessor. Os gráficos do jogo são ok para o que ele se propõe e também para o orçamento dele. Diferente de Rogue City (testado no Series S na época), eu testei Unfinished Business no PS5 e o jogo me lembra aqueles jogos da geração do Xbox 360 com tudo no máximo. Não é feio, mas está longe de ser algo incrivelmente detalhado que estamos acostumados hoje em dia.

Um detalhe que eu gostaria que a Nacom tivesse aproveitado melhor nessa versão seria o uso do DualSense e do feedback háptico do controle, já que seria bem legal ter o controle tremendo mais quando o RoboCop caminha ou atira, mas infelizmente o uso aqui é bem restrito.

A trilha sonora do jogo é bem básica, e a dublagem é boa. O jogo acompanha legendas em português para quem não tem bom domínio do inglês entender o que está acontecendo e como o enredo se desenvolve.

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Mas e aí, RoboCop: Unfinished Business vale a pena?

RoboCop: Unfinished Business é uma continuação direta de Rogue City que não tenta reinventar a roda, apenas adicionar novos inimigos para você atirar, uma história que faz RoboCop confrontar o passado dele e uma boa e contida experiência. É um mais do mesmo que não vai surpreender ninguém, mas se você jogou o primeiro jogo e gostou dele, você provavelmente vai gostar do que vai encontrar aqui também.

Review elaborado com uma cópia do jogo para PS5 fornecida pela publisher.

Resumo para os preguiçosos

RoboCop: Unfinished Business continua a trama de Rogue City ao colocar o herói cibernético diante de uma nova ameaça tecnológica dentro da gigantesca Omnitower. A missão é simples: impedir que mercenários controlem um dispositivo capaz de manipular todos os aparelhos da OCP, o que colocaria Detroit sob domínio total. A jogabilidade se mantém semelhante à do primeiro jogo, com foco em tiroteios pesados e missões secundárias que aprofundam o universo, incluindo interações com civis e decisões típicas do trabalho policial.

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Apesar de apresentar novos inimigos e uma interessante mecânica de ricochetear tiros, o jogo segue uma fórmula repetitiva, intercalando combates lineares e diálogos. Um destaque é o flashback com Alex Murphy ainda humano, oferecendo uma breve mudança no ritmo. Visualmente, o jogo mantém o nível do anterior e tem desempenho sólido no PS5, embora com pouca inovação técnica. No fim, RoboCop: Unfinished Business entrega mais do mesmo com competência, agradando quem curtiu Rogue City, mas sem trazer grandes surpresas.

Nota final

75
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Bom combate
  • Excelente ambientação

Contras

  • Sem grandes novidades
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttps://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.