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Retroid Pocket Flip – Análise – Vale a Pena – Review

O Retroid Pocket Flip é o mais novo portátil da Retroid Pocket. Como o próprio nome sugere, ele é o primeiro portátil da companhia com o design de “clamshel” ou “flip”, dobrando no meio e sendo bem mais compacto para levar por aí do que um Retroid Pocket 3+ por exemplo, mas será que esse produto vale a pena? Vamos descobrir hoje.

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Análise do Retroid Pocket Flip

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Aviso de Ética

Todas as análises do Critical Hits (hardware e software) não têm intenção publicitária, e sim uma avaliação isenta do produto em questão. Cabe a você decidir se este produto vale a pena ou não, baseado no que você ler aqui, em outros sites e nas suas próprias conclusões.

Primeiras Impressões

O Retroid Pocket Flip é um portátil com uma construção excelente, assim como os outros produtos da Retroid. O corpo dele é feito de plástico, e no caso do que eu recebi, na cor Watermelon, é vermelho translúcido, com você podendo enxergar os componentes dele por baixo da carcaça.

Todos os botões do portátil são muito bons de se apertar, e ele ainda vem com botões de funções extras ao lado dos botões L1, L2, R1 e R2 que podem ser configurados nos aplicativos.

Ele é extremamente confortável de se segurar e conta com bons botões L1, L2, R1 e R2.

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Um dos pontos mais polêmicos do portátil certamente são os analógicos sliders que ele possui, afinal de contas, todo mundo que já jogou com um 3DS na vida sabe que eles são até ok, mas uma alavanca analógica de verdade é bem melhor. Bom, aqui temos uma notícia boa e uma ruim, eles são bons sim, melhores que os do 3DS, mas um analógico de verdade ainda é melhor que eles, e jogar jogos de luta não é a coisa mais fácil do mundo nesses sliders.

E os botões L3 e R3 foram integrados a eles, mas novamente, nos jogos de luta, se você tem algum atalho do Retroarch ou de outro emulador setado para esses botões, prepare-se para apertá-los a todo momento enquanto você estiver tentando fazer seus hadoukens e shoryukens.

A tela de 4.7 polegadas é exatamente a mesma do Retroid Pocket 3+, ou seja, é muito boa e tem um bom tamanho tanto para jogos de 16×9 quanto de 4×3.

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Um ponto que eu não gostei no portátil é que ele não conta com botões de voltar nem home, nem implementados no SO do Android, então a única coisa que você pode fazer é deslizar seu dedo para cima para fechar os aplicativos ou segurar o botão B do joystick para sair, o que não é uma boa ideia, já que em aplicativos como o do xCloud, isso acaba atrapalhando completamente no jogo, já que ele acha que você está apertando voltar ao invés do botão B do controle.

Performance

Por ser um portátil equipado com o T618, quem já acompanha o mundo dos portáteis de emulação tem uma boa ideia do que esperar do Retroid Pocket Flip, ou seja, uma performance bastante semelhante à do Retroid Pocket 3+, Anbernic RG 550, RG405m e Powkiddy X18s.

O que isso quer dizer? Que o Retroid Pocket Flip emula perfeitamente as seguintes máquinas: NES, Mega Drive, Game Boy, Game Boy Color, SNES, Mega Drive, NeoGeo, CPS1, CPS2, CPS3, PS1, Nintendo 64, Sega Saturn, Dreamcast, Nintendo DS e PSP.

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Todas essas plataformas (exceto Nintendo 64 e Sega Saturn talvez) conseguem inclusive entregar uma resolução de 2 a 3x maior do que as resoluções nativas do hardware original.

Além disso, o Retroid Pocket Flip também consegue emular parcialmente as plataformas PS2, GameCube, Wii e Nintendo Switch. Nesse caso, quanto mais você “sobe” nas gerações, menos ele consegue entregar, mas alguns jogos, como Kingdom Hearts, Def Jam Fight for NY, Capcom vs SNK 2 e assim por diante rodam. No vídeo acima, você consegue conferir mais sobre o desempenho.

Por fim na emulação, o 3DS é um caso estranho. Há vários jogos que funcionam muito bem nele na maior parte do tempo, mas com algum engasgo de cerca de um segundo aqui e ali e o resto do tempo com a performance no talo. Se você conseguir tolerar esses engasgos, dá pra aproveitar um monte de jogos dessa plataforma também.

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Para completar, o portátil por usar Android ainda consegue obviamente rodar jogos nativos da plataforma, e ele possui um emulador de tela de toque para você configurar o controle nos botões táteis.

Com isso, é possível jogar jogos com Genshin Impact e Call of Duty Mobile com o controle, ainda que a experiência não seja 100% perfeita.

Considerações finais

O Retroid Pocket Flip é um portátil que tem um bom apelo para quem gosta de aparelhos flip, mas se você já tem um portátil com o T618, comprar um desses não faz muito sentido, afinal de contas, a performance dele é exatamente a mesma dos outros emuladores dessa categoria.

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Além disso, é possível jogar jogos nativos de Android nele, e configurar os controles na tela caso você assim deseje graças ao simulador de botões na tela que ele já possui integrado.

A única coisa que eu realmente achei negativa no portátil foi a falta de um botão Home e Back, algo que a Retroid já devia ter colocado há muito tempo nos portáteis dele, pois realmente faz falta.

Retroid Pocket Flip – Especificações

  • CPU: Unisoc Tiger T618 CPU (2 x A75 @ 2.0GHz + 6 x A55 @ 2.0GHz)
  • GPU: Mali G52 MC2@850MHz GPU
  • Memória 4GB RAM LPDDR4x@1866MHz(3733Mbps)
  • Armazenamento: 128GB eMMC 5.1 + Micro SD
  • Tela: 4.7 inch Touch Screen (750×1334 @ 60Hz @ 450nits)
  • SO: Android 11
  • Bateria: 5000mAh
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Resumo para os preguiçosos

O Retroid Pocket Flip é um portátil que tem um bom apelo para quem gosta de aparelhos flip, mas se você já tem um portátil com o T618, comprar um desses não faz muito sentido, afinal de contas, a performance dele é exatamente a mesma dos outros emuladores dessa categoria.

Além disso, é possível jogar jogos nativos de Android nele, e configurar os controles na tela caso você assim deseje graças ao simulador de botões na tela que ele já possui integrado.

A única coisa que eu realmente achei negativa no portátil foi a falta de um botão Home e Back, algo que a Retroid já devia ter colocado há muito tempo nos portáteis dele, pois realmente faz falta.

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Nota final

80
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Boa tela
  • Bom custo-benefício
  • O formato flip é bem confortável
  • Botões extra para funções como menu e frame throtle ao lado do L1, L2, R1 e R2

Contras

  • Não faz sentido para quem já tem um Retroid Pocket 3+ ou outro portátil com o T618
  • Ausência dos botões de Home e Back realmente atrapalha a experiência
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.