Para uma avaliação sobre as características técnicas, gráficos e tudo mais, leia o review do primeiro capítulo aqui.
Mais uma terça-feira e mais um capítulo de Resident Evil: Revelations 2 chegou para nós. Novamente, vamos fazer a análise primeiro falando sobre o capítulo de Claire e depois o de Barry, começando pela ruiva. Depois daquela revelação (hã hã) no fim do capítulo de Barry, voltamos a Moira e Claire após mais um emblemático caralho de asa. A ideia com as jovens é continuar avançando e tentando sobreviver. Eu sinceramente estou achando os capítulos das duas jovens mais difíceis que os de Barry pelo fato da munição ser bem mais escassa.
Com Claire, nós encontramos dois sobreviventes e descobrimos a utilidade que uma furadeira pode ter num evento catastrófico. Diferente do primeiro capítulo, o segundo episódio de Revelations 2 é bem mais linear, já que Claire e Moira devem seguir até a torre e encontrar a Observadora. Para as nossas jovens, o capítulo basicamente resume-se em seguir em frente, encontrar munição e tentar não morrer de rir quando o Pedro começa a morrer de medo. É simplesmente hilário.
O capítulo de ambas segue com mais um pouco de exploração, diálogos e a parte onde Moira e Claire encontram Natalia. As três avançam juntas por apenas alguns instantes, entretanto, já que o fim do capítulo de Claire chega com uma luta contra um chefe que eu sinceramente achei meio sacana pelo posicionamento que o jogo te coloca, você começa encurralado com o “chefe” e mais vários inimigos vindo em sua direção. Para quem estava quase sem munição (como eu) o jeito foi abusar das garrafas de fogo (aliás, essa é a melhor dica para essa parte mesmo) e torcer para isso ser o suficiente.
No geral, o capítulo de Claire é mais desafiador e bem mais agoniante, você se sente em cheque a quase todo momento por causa da falta de munição. O jeito foi apelar para usar Moira usando o pé de cabra e Claire descarregando uma chuva de balas infinitas (que tiram menos dano, infelizmente) e torcendo pra que os personagens que acompanham as duas não sejam completamente inúteis, como eles são na maioria dos casos.
Logo em seguida, o jogo volta para Barry e o nosso exército de um velho reclamão só. O cenário dele e de Natalia é um pouco mais fácil que o das garotas porque Barry é um cara que veio armado até os dentes. Apesar do aumento do desafio do jogo também, já que os inimigos são mais fortes, você sempre tem munição e um jeito de vence-los. Novamente, temos mais um capítulo linear com foco na exploração e coleta de munição.
No fim do capítulo, eu realmente estava tendo que fazer malabarismos entre os itens que eu tinha no inventário de Barry e Moira, já que eles encontram bem mais coisas pelo cenário. Apesar disso, um monstro novo que dá um pouco de trabalho e uma agonia desgraçada é um inimigo invisível apenas para Barry. Caso você esteja jogando de co-op no videogame, maravilha, é só olhar pra tela do amigo. No PC, a coisa é mais complicada, já que o jeito é ficar alternando entre um personagem e outro e torcendo pro inimigo não ter andado o suficiente. Na maioria das vezes o inimigo nunca chegou perto de Barry e de Natalia, mas isso fica mais difícil na versão de PC, já que não tem co-op.
Além dos capítulos de ambos, ainda temos o desafio de encontrar os emblemas nos cenários e os novos cenários do modo raide, que adicionam bastante replay ao título, mostrando que o custo benefício de Revelations 2 é simplesmente sensacional.
Resumo para os preguiçosos
O segundo capítulo de Resident Evil: Revelations 2 apresenta uma experiência mais linear que o primeiro, mas igualmente divertida e desafiadora, principalmente pelo fato de oferecer dois estilos de jogos que percorrem pelo mesmo cenário. Somado a isso com alguns momentos de humor e a longevidade do modo raide, temos mais um belo capítulo em mãos.
Prós
- Inimigos novos
- A cena em que Pedro fica loucasso
- Mais uma grande conclusão de capítulo
- Longevidade do conteúdo
Contras
- As coisas podem ficar um pouco mais difíceis pra quem joga a versão de PC do game