A versão de nova geração de Red Dead Redemption chegou recentemente às lojas digitais, e nós do Critical Hits passamos os últimos dias explorando cada detalhe desse relançamento para entender o que realmente muda na experiência. A atualização promete entregar melhorias técnicas e uma performance mais estável, levantando a grande questão: esse upgrade vale mesmo a pena?
Red Dead Redemption apresenta a história de John Marston, um ex-fora da lei que busca reconstruir sua vida após os acontecimentos do segundo jogo. O governo, no entanto, força Marston a caçar antigos membros de sua própria gangue para garantir a segurança de sua família, iniciando uma jornada inevitáveis confrontos no Velho Oeste.

O jogo é ambientado em um mundo aberto no Velho Oeste norte-americano. Além das missões principais, é possível participar de uma grande variedade de atividades secundárias e sistemas que aprofundam a imersão. Entre elas estão as partidas de pôquer, blackjack e dominó; as competições de arremesso de ferraduras; a caça de animais selvagens para coleta de peles e recursos; e a caça de criminosos procurados por meio de cartazes espalhados pelas cidades. O jogador também pode realizar rondas no rancho, defender viajantes de ataques, participar de duelos, enfrentar emboscadas, livrar reféns de sequestros, ajudar estranhos em eventos aleatórios e explorar cada canto do mapa em busca de tesouros escondidos.
Outras atividades importantes em Red Dead são o sistema de honra, que altera a forma como NPCs reagem a John Marston, a domesticação de cavalos, a prática de tiro em competições locais, a limpeza de esconderijos de gangues e a possibilidade de caçar recompensas de forma livre, acompanhando rumores em tavernas e cidades. Tudo isso se soma a um mundo que reage às suas escolhas.

A versão de nova geração chega com um conjunto de melhorias que, embora não transformem o jogo, refinam a apresentação visual e a experiência geral. Uma das adições mais importantes é o suporte a HDR, que melhora o contraste e a profundidade das cores. A interface do usuário agora aparece em resolução 4K, uma evolução significativa em relação aos 720p originais, tornando mapas, ícones e a roda de armas mais nítidos. O jogo também recebeu aumento no LOD e na distância de renderização, equiparáveis às configurações Ultra do PC, além de sombras aprimoradas com endurecimento de contato e motion blur de maior qualidade. Mesmo assim, quem preferir pode selecionar a configuração de motion blur legado, presente na versão de PS4.
Além das melhorias visuais, a atualização traz mudanças úteis no geral. O controle agora conta com ajustes de zona morta, o carregamento está mais rápido e o tamanho da instalação ficou um pouco menor, reduzido de 10,79 GB para 9,74 GB. Também foram adicionados prompts de botões específicos para o PS5 e um menu principal atualizado, mais próximo do estilo de Red Dead Redemption 2, permitindo configurar opções antes mesmo de iniciar a campanha.
Mas e aí, Red Dead Redemption (PS5) vale a pena?
A versão de nova geração de Red Dead Redemption não reinventa o clássico, mas o aprimora de forma consistente, reforçando seus pontos fortes e modernizando aspectos que já pediam revisão. As melhorias gráficas, os ajustes de desempenho e a interface renovada tornam a experiência mais fluida, principalmente para quem pretende revisitar a jornada de John Marston com mais conforto técnico.
Embora o game não ofereça novidades de conteúdo ou mudanças na estrutura, o pacote entrega um padrão visual mais próximo das expectativas atuais e elimina incômodos presentes nas versões anteriores. No fim, a nova versão cumpre o objetivo de trazer Red Dead Redemption de volta aos consoles modernos com competência, servindo tanto aos veteranos quanto aos novos jogadores que desejam conhecer um dos títulos mais marcantes do Velho Oeste digital.
