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Rayman Jungle Run – Review

Rayman Jungle Run é uma tentativa da Ubisoft de trazer um plataformer 2D grande para os smartphones. Compartilhando a engine do bem sucedido Rayman Origins e com o desafio de vencer as limitações de jogabilidade impostas pela falta de botões, será que a giganta francesa conseguiu fazer um bom trabalho balanceando dificuldade, entretenimento e longevidade?

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Para responder a essas perguntas, o jogo começa de uma maneira bastante simples. Tudo o que Rayman consegue fazer é correr e pular quando você toca na tela. A cada dez fases, o herói aprende um movimento novo, como pular, planar, correr pelas paredes e dar socos. As fases do jogo são bastante gostosas de jogar, não sendo nem longas demais, nem curtas demais, e a dificuldade vai aumentando aos poucos, tornando o jogo até bobo em certos momentos pela falta de desafio.

Aqui vale citar um pequeno problema da jogabilidade de Rayman Jungle Run. Como sua única ação disponível é apertar na tela para realizar tudo, às vezes eu acabei xingando um pouco o meu iPod por executar os pulos na hora errada e o boneco continuar tentando correr pra frente quando deveria voltar para tentar de novo. A ideia dele estar sempre correndo pra frente facilita a vida, mas às vezes atrapalha um pouco. Infelizmente, da forma que o jogo foi construído, não há nada o que fazer a respeito.

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A cada fase, você deve coletar 100 “bichos amarelos estranhos que ficam voando”, chamados de “Lums” além de chegar no ponto determinado sem morrer. Inimigos e obstáculos aparecem somente lá pelo terceiro mundo, depois de vinte e poucas fases.

Após coletar o número máximo de Lums em pelo menos cinco estágios de cada mundo do jogo, você é levado para a “Land of the living dead”, uma fase com contagem regressiva e um desafio acima da média, mas nada que veteranos de Super Meat Boy já não tenham enfrentado.

Ao fim dos quarenta estágios, o jogo acaba. Nada de chefe final, nada de YOU WIN ou algo do tipo. Ele simplesmente termina, lhe deixando com aquele gosto de quero mais na boca. Para lhes falar bem a verdade, esse é o único grande contra que eu encontrei nele: parece um grande tutorial. Quando você finalmente está pronto para andar com as próprias pernas e enfrentar um pouco de desafio, o jogo acaba.

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Os gráficos do jogo são bastante bonitos e bem fluídos. Eu usei um iPod Touch de terceira geração (e finalmente descontinuado pela Apple após três bons anos de suporte) e ele se segurou bem com o jogo. A música é daquelas que é agradável de começo, mas que fica bem pé no saco depois. Nada como botar no mudo e jogar ouvindo Helloween.

Por $2,99 na AppStore (o jogo estará disponível na Android Market a partir do dia 27 de setembro), Jungle Run oferece uma boa quantidade de conteúdo, mas eu ainda espero que a Ubisoft dê suporte ao jogo lançando mais conteúdo para ele, mesmo com essa ideia de fases curtas para jogar fora de casa (e não na frente do computador como eu fiz) o jogo em si é curto demais. Não fosse isso e aquela pequena reclamação sobre a jogabilidade lá em cima, tudo seria perfeito. Pelo menos é bom saber que plataformers conseguem, sim, ser jogáveis num celular.

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Resumo para os preguiçosos

Rayman Jungle Run é uma tentativa da Ubisoft de trazer um plataformer 2D grande para os smartphones. O jogo possui um gameplay simples que evolui conforme avançamos nele e fica mais difícil a cada fase. Tem um ótimo visual e uma trilha sonora que é boa no início, mas chega a ser enjoativa depois de um tempo. É uma boa pedida pra jogar fora de casa, mas sua duração te fará procurar outro jogo para jogar logo logo.

Nota final

75
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Visual bonito
  • Gameplay simples
  • Divertido

Contras

  • Jogabilidade pode se tornar atrapalhada no touchscreen
  • Parece um grande tutorial
  • Trilha sonora enjoa
  • Muito curto
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.