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Pro Evolution Soccer 2015 – Review

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Fãs de futebol virtual mais recentes podem não lembrar disso – Se você chegou há uns 5 anos ou menos nessa área do mercado, você provavelmente não pegou essa fase- mas um dia, Winning Eleven/Pro Evolution Soccer eram os donos do pedaço, com FIFA tentando igualar e superar seu rival, tanto em qualidade quanto em vendas. Desde 2008, porém, a história virou, e a franquia da EA Sports ia superando o agora apenas Pro Evolution Soccer, pelo menos até o ano passado.

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PES 2014 demonstrou um certo potencial, mas trouxe aquela sensação de jogo não finalizado, ou de demo paga. Se a edição 2014 era de fato uma demo, e PES 2015 é o jogo completo, a Konami finalmente voltou a acertar. Mas será que foi o suficiente para reconquistar o mercado? A resposta só vai ser dada mais tarde, mas a possibilidade é real agora.

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E não tinha hora melhor para o potencial ser revelado. PES 2015 marca a estreia da franquia em consoles da nova geração, e a sensação que o jogo traz é quase oposta a isso, de uma forma muito boa: Sempre criticada por tentar reinventar sua jogabilidade, dessa vez a empresa retornou às raízes, com toques rápidos e simples, deixando o “progresso” para a física e a mecânica, com animações mais fluidas e realistas. É exatamente o que você, fã antigo da série, queria ver desde o lançamento do primeiro jogo na transição de gerações entre Playstation 2 e PS3/Xbox 360: Um jogo mais bonito com a cara do bom e velho WE.

Ao contrário do rival, que focou na apresentação “além das quatro linhas”, Pro Evolution Soccer investiu pesado na parte tática e técnica do jogo. Nada de cenas de abertura deslumbrantes (aliás, nada de cenas de abertura, o que acaba até sendo um pequeno incômodo). Aqui o importante é organizar bem seu time e… Jogar futebol.

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É possível até editar a formação como um verdadeiro técnico faria, deixando posicionamentos e comportamentos táticos definidos para cada situação do jogo (Inicial, com a posse de bola e defensiva). A mudança que isso causa não é apenas placebo, e cada modificação é visível, tornando a leitura do jogo algo essencial. Sim, você vai apanhar um pouco até se acostumar com as ferramentas, caso queira utilizá-las, mas vale o esforço.

O jogo não está tão lento quanto a versão anterior, mas não chega a uma velocidade ridícula e irreal: A movimentação não está exagerada e, tirando algumas animações um pouco forçadas (A Konami ainda não acertou muito bem a física de colisão, por exemplo), está bem realista.

 

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Os pontos negativos acabam ficando em detalhes, que podem muito bem ser corrigidos nas próximas edições: As animações meio forçadas em algumas situações atrapalham, em especial para jogadas individuais. Sério, a dica que eu daria para se dar bem no jogo é: Só tente driblar quando realmente necessário, porque o jogo não vai deixar você fazer isso com frequência.

Além disso, a narração me incomodou bastante. Não entendam errado, eu sou muito fã do Sílvio Luiz, sempre me diverti muito com suas narrações, e não tenho nada contra o Mauro Beting, mas Konami, acorda, por favor: A narração é exatamente a mesma desde quando os caras foram anunciados como narrador e comentarista do PES. A impressão é de que só chamam o Sílvio Luiz pra dublar alguns nomes de jogadores que não estavam antes no jogo, e reciclam todo o resto.

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Tirando esses fatos, e a situação da licença de jogadores que atuam no Brasil, que gera até alguns nomes engraçados, como Josefinho (ao invés de Jefferson, no gol do Botafogo), o jogo conseguiu fazer muito bem o que fazia há alguns anos: Divertir.

 

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Review elaborado usando a versão de PC do jogo. Cópia fornecida pela Konami.

Resumo para os preguiçosos

PES 2015 é um ótimo jogo de futebol, conseguindo aliar a simplicidade que conquistou o público na década passada com o poderio físico e visual da tecnologia atual. Tem seus defeitos, obviamente, mas é um jogo infinitamente superior ao seu antecessor, podendo muito bem desbancar a hegemonia da EA Sports nesse ano.

 

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Nota final

85
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Jogabilidade simples e intuitiva
  • Times e alguns estádios brasileiros
  • Movimentação realista
  • Parte tática bem detalhada
  • Josefinho

Contras

  • Física de colisões ainda precisa melhorar
  • Narração reciclada
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Vander Lissi
Vander Lissihttp://criticalhits.com.br
Vanderlei Rodrigues Lissi é colaborador do Critical Hits. Mascote da equipe, ele, que prefere ser chamado de Vander,talvez por não aguentar mais piadinhas na pré-escola com aquele técnico de futebol, até hoje ainda acha que Pokémon Stadium é o melhor jogo dos monstrinhos de bolso.