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Peggle 2 – Review

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A Microsoft pagou bem para a Electronic Arts dar um suporte um pouco mais diferenciado ao Xbox One (e consequentemente ao Xbox 360 também, já que a maioria dos títulos acabaram pintando por lá) no lançamento do console. Além de Titanfall e Plants vs Zombies: Garden Warfare, o pessoal que curte um jogo casual também ganhou Peggle 2, um jogo que é bem divertido, mas parece estar no lugar errado.

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Peggle 2 segue o mesmo esquema de Peggle original. Você deve arremessar bolas de pinball nos “Pegs” (blocos vermelhos) e destruí-los antes de suas bolas acabarem. O jogo é basicamente um pinball com algumas modificações, como a falta daquelas paradas que você usa para bater na bola para ela permanecer no tabuleiro por mais tempo.

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  • Nome: Peggle 2
  • Plataforma: Xbox One, Xbox 360
  • Desenvolvedor/Publisher: PopCap/Electr0nic Arts
  • Lançamento: 9 de dezembro de 2013 (Xbox One), 7 de maio de 2014 (Xbox 360)

Além disso, você ainda conta com um mestre a cada certo número de estágios que te ajuda dando um power up e algumas dicas do que fazer da vida na fase, e de uma música bem maneira que (ok, eu conheço música clássica, ou mais ou menos) toda vez que você cumpre o objetivo da fase.

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Ao final de casa fase, o jogo te dá uma quantidade X de pontos, dependendo de vários aspectos, como quantas bolas sobraram, quantidade de especiais que você fez, se você não morreu nenhuma vez fazendo a fase, etc. Dá para ignorar tudo isso numa boa e seguir a vida tranquilamente, ou dá para ficar jogando a mesma fase até a exaustão para melhorar cada vez mais.

Peggle e Peggle 2 são basicamente isso, apesar de a Electronic Arts ter trazido algumas novidades como mestres novos e Pegs armados, que demoram mais de uma porrada para serem destruídos. O jogo parece bastante bobo, mas é muito divertido, e realmente baseado em habilidade, e não sorte.

Com algumas partidas, você vai começar a entender a movimentação das bolinhas e começar a calcular as piruetas necessárias para acertar ambos os lados do tabuleiro, além de conseguir ativar um power up no meio e, talvez, mas só talvez, conseguir recuperar sua bolinha para mais uma partida. O jogo é realmente muito bem construído nesse aspecto, mas por que ele estaria no lugar errado, então?

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http://www.youtube.com/watch?v=L-r0O5mTjeg

Bom, para explicar isso, eu vou direto ao ponto: ele é um jogo casual demais para um console. Como assim? As partidas duram muito pouco e, ok, são muito divertidas, mas esse é o tipo perfeito de jogo para se ter na palma da mão, no celular, já que é um mata tempo perfeito. O jogo foi construído assim originalmente e, por se manter tão final à sua fórmula original nessa continuação, continua com essa forte característica.

Dá para se divertir numa boa na sala ou no quarto, mas eu realmente imagino que Peggle 2 brilharia mesmo num lançamento para iOS, Android e Windows Phone, tanto que o jogo acabou me convencendo a comprar o Peggle original para telefone celular. Depois de algum tempo jogando, deu para notar que, realmente, a fórmula é praticamente a mesma, apesar dos controles serem bem mais precisos no console.

Um defeito que não dá para perdoar, porém, é que o jogo não veio com multiplayer local. Essa era uma das melhores características de Peggle para Xbox 360 e PlayStation 3. A impossibilidade de poder jogar com alguém localmente, e só via internet, é meio que injustificável.

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Outra melhoria evidente são os gráficos de Peggle 2. Não que o jogo necessite de gráficos bonitos, já que se ele fosse em 2d não teria grandes problemas, mas a EA botou bastante cuidado nos gráficos do jogo, seja nas expressões faciais dos mestres, sejam nos efeitos visuais que acontecem enquanto você joga.

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No departamento sonoro, Peggle tem algumas músicas de fundo bem legais, além das já conhecidas músicas clássicas quando você termina uma fase.

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Resumo para os preguiçosos

Peggle 2 é um jogo de habilidade muito divertido que infelizmente poderia ser muito mais bem aproveitado num telefone celular ou mesmo num Tablet. Mesmo assim, você vai se divertir tanto quanto se estivesse jogando num desses dois aparelhos, só é uma pena não poder botar o Xbox One em baixo do braço e jogar isso naquelas situações da vida onde você tem 3 ou 4 minutos para ocupar.

Pros

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+ Divertido pra caramba
+ Um jogo simples que esconde uma grande complexidade embaixo disso
+ Belos gráficos

Contras

– Poucas mudanças em relação ao antecessor
– Falta de multiplayer local

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Nota final

75
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

!

Contras

!

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2 COMENTÁRIOS

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.