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Overwatch – Review

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A Blizzard é uma empresa conhecida pela excelência, seja na época em que Warcraft era um jogo de estratégia, seja nos dias atuais, com Heroes of the Storm, Hearthstone e Diablo 3. Quando a companhia anunciou que faria um jogo de tiro, e que a equipe responsável por esse jogo seria a mesma responsável pelo arquivado projeto Titan, dúvidas surgiram, mas quando o mundo conheceu Overwatch, essas dúvidas se dissiparam e, felizmente, o jogo é muito melhor do que se esperava, e provavelmente será uma franquia da qual falaremos muito no futuro.

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Em Overwatch, você vai precisar do trabalho em equipe para conseguir durar mais de 5 minutos em uma partida. O jogo é todo criado para que os jogadores trabalhem em conjunto, ao invés de saírem correndo e atirando feito malucos. O game é dividido em quatro tipo de classes, e cada uma delas é essencial para o andamento da partida. Não adianta nada não ter nenhum tank no seu time e 3 snipers, assim como também não adianta nada esse tank não ser auxiliado de alguém que possa cura-lo, o jogo te força a seguir um papel durante as partidas, senão você não vai conseguir joga-las, e isso é muito bom.

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Essa ideia de papeis bem definidos me lembrou um pouco de Evolve, mas, diferente do jogo da Turtle Rock, aqui você enfrenta outro time de pessoas, e não apenas um inimigo gigante e overpower, o que acaba tornando as partidas mais divertidas. Há vários modos de combate dentro do jogo, apesar de você não poder escolher exatamente qual tipo de partida você vai jogar. Nesses modos, geralmente você vai tentar tomar um ponto do mapa, ou evitar que o time adversário tome esse ponto. As partidas de Overwatch costumam ser rápidas, durando entre 5 e 15 minutos em média, e é fácil perder-se e ficar jogando boas horas do jogo, afinal, cada uma delas parece correr de forma diferente da outra. Obviamente, Overwatch fica melhor ainda sendo jogando com conhecidos, formando-se equipes e comunicando-se entre si para que os times funcionem de acordo.

Cada personagem de Overwatch funciona de forma diferente, e o jogo incentiva a rotação de personagens, seja dentro da partida (onde é possível mudar de herói, caso você não esteja se saindo bem com o seu) seja no final de cada round. Ao fim de cada partida, você recebe uma série de estatísticas interessantes sobre como você jogou, seja curando (vale notar que persoangens de suporte também são recompensados mesmo não estando participando diretamente dos combates), seja atacando, seja mantendo os objetivos. O jogo faz um bom papel em distribuir pontos, não apenas premiando aqueles que matam os adversários.

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Vale ressaltar aqui que a mecânica de tiro do jogo funciona muito bem em todos os personagens, sejam eles de tiro ou de ataques corporais. Cada um tem um ataque principal, dias habilidades e um “ultimate”, que serve para causar grande dano, ou para ajudar seus amigos de alguma forma. Diferente da concorrência, você não dá level up no seu personagem conforme a partida avança, o que você tem no começo é o que você tem no fim da partida, tornando o jogo assim totalmente baseado em habilidade, e não em progressão dentro do mapa (ainda que a habilidade também entre em jogo nesse caso).

Outro ponto positivo de Overwatch é que, ao fim de cada partida, você ganha experiência, que serve para subir de nível e desbloquear caixas de itens. Cada uma dessas caixas traz itens aleatórios, e caso você ganhe um item repetido, ele é resgatado em dinheiro do jogo, possibilitando a você desbloquear todos os conteúdos do jogo sem precisar gastar dinheiro além do já gasto na cópia do jogo, e assim incentivando o jogador a jogar cada vez mais. Esses itens desbloqueados variam entre skins, emotes, ícones, falas e assim por diante. Caso você prefira, é possível compra-los também, com dinheiro de verdade.

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A principal ausência de Overwatch é o modo competitivo, que ainda não está liberado no jogo. A Blizzard promete adicionar esse modo em breve, e no momento é possível apenas participar de partidas casuais. Isso não chega a ser de todo ruim porque dá tempo aos jogadores mais casuais a aprender a jogar Overwatch e, aí caso eles desejem, mergulhem no modo competitivo no futuro, mas eu imagino que não deva ser pequeno o número de jogadores que estejam doidos para começar a subir rank, participar de campeonatos oficiais e assim por diante, e é claro que eles vão acontecer em breve.

Felizmente, encontrar partidas para jogar é um processo bem rápido, salvo na data de lançamento do jogo, onde os servidores foram abarrotados de jogadores ao mesmo tempo, e acabaram não dando conta dessa demanda, mas isso já foi corrigido, e no momento é bem rápido de se encontrar partidas (eu já encontrei algumas com 4 ou 5 segundos de espera, ou seja, partidas quase instantâneas).

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Graficamente, Overwatch é muito bonito e extremamente fluído. O jogo conta com visuais coloridos e ambientes diversos, e todos os personagens do jogo apresentam bastante diversidade e criatividade por parte da Blizzard em cria-los. A trilha sonora do game também é muito boa, e a dublagem brasileira do jogo é tão boa que eu nem senti vontade de trocar para a dublagem americana. Um excelente trabalho da Blizzard nesse departamento.

Review elaborado com uma cópia do jogo para PC fornecida pela Blizzard do Brasil.

Resumo para os preguiçosos

Overwatch é um jogo de tiro muito mais divertido do que eu imaginava que ele seria. O jogo é feito tanto para jogadores casuais quanto para jogadores dedicados e vai roubar o seu tempo de uma forma que você vai se impressionar. O jogo é fácil de ser jogado e diverte bastante, seja sozinho, seja em grupo.

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Nota final

90
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Divertido e viciante
  • Belíssimos gráficos
  • Dublagem excelente
  • Rápido de encontrar partidas e sem lag

Contras

  • Os modos competitivos ainda não estão ativos
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.