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Ori and the Blind Forest: Definitive Edition – Review

Ori and the Blind Forest é um jogo de ação/plataforma desenvolvido pela Moon Studios e lançado para PC e Xbox em 2015 pela Microsoft Studios. Nele, o jogador controla Ori, um pequeno ser de luz que deve superar diversos desafios para ativar os elementos essenciais que dão vida à floresta de Nibel, que fora devastada pela ira da enorme coruja Kuro. Com a companhia de Sein, a porta-voz da Árvore do Espírito, Ori irá enfrentar inimigos, resolver quebra-cabeças, e conquistar novas habilidades, enquanto descobre mais sobre o seu passado e sobre a tocante história dos outros habitantes da floresta.

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Graças à excelente jogabilidade, ao visual estonteante, à trilha sonora orquestrada marcante, e à história emocionante, Ori recebeu inúmeros prêmios, e hoje é considerado um dos melhores jogos dos últimos anos. Aqui no Critical Hits, nosso melhor redator Rafinho deu nota 10 ao jogo. Agora, em 2016, o game ganha sua Edição Definitiva, que chega às lojas com a difícil missão de melhorar o que já era praticamente perfeito. Mas será que ela consegue?

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Ori and The Blind Forest: Definitive Edition acrescenta duas novas áreas ao já enorme mapa do game original. Nelas, o jogador irá descobrir um pouco mais sobre o passado de Naru, a mãe adotiva de Ori. Elas ficam localizadas logo no começo do jogo, podendo ser acessadas a qualquer momento durante a campanha. Mais uma vez, a direção de arte é fantástica, contendo um dos cenários mais lindos e coloridos que eu já vi na vida.

As novas áreas também guardam duas novas habilidades para Ori. Com a Light Burst, Ori consegue lançar células de energia para ativar swtiches, que abrem portas ou movimentam plataformas, além de também servir para atacar os inimigos. Já a Dash faz com que Ori dê pequenas e rápidas arrancadas, permitindo atravessar áreas em alta velocidade sem ser esmagado por alguma coisa. Elas podem ser desbloqueadas desde o começo do jogo – ao contrário das outras, que devem ser ativadas em sequência, conforme o jogador avança na campanha. Ambas se encaixam perfeitamente às habilidades originais, podendo ser combinadas para acessar áreas mais difíceis ou resolver puzzles mais complicados.

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Outra adição interessante ao gameplay é a possibilidade de se teletransportar entre os principais checkpoints do jogo. Em Ori and the Blind Forest, o cenário é composto de um único e imenso mapa, com diversas áreas a serem exploradas. Por ser um game estilo metroidvania, muitas delas estarão inacessíveis na primeira vez, podendo ser visitadas após Ori adquirir novas habilidades. No jogo original, isso significava ter que andar bastante até voltar a uma determinada parte do cenário para pegar algum item. Agora é possível ir direto para as principais áreas do mapa, como o Vale dos Ventos ou Monte Horu, e de lá partir para o seu objetivo.

Há também um novo modo Cinema em Ori and the Blind Forest: Definitive Edition. Nele, é possível assistir, além das belíssimas cutscenes do jogo, vídeos de bastidores do desenvolvimento, da composição da trilha sonora, da produção do game, e trailers feitos exclusivamente para algumas das principais feiras de games dos Estados Unidos.

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Uma das poucas reclamações a respeito de Ori and the Blind Forest era que algumas áreas eram muito mais difíceis do que a “média” do jogo, chegando várias vezes a ser frustrante. Eu perdi as contas de quantas vezes tentei subir a Árvore Ginso sem ver o pequeno Ori se afogar. Para resolver este problema – e, consequentemente, aumentar o longevidade do game para aqueles que já dominaram o jogo e querem novos desafios – a Moon Studios adicionou 4 níveis de dificuldade, que podem ser alterados a qualquer momento. No mais difícil, o jogador deve terminar o jogo com apenas uma vida. Este desafio eu resolvi não encarar, mas pelo menos consegui passar da Árvore Ginso no modo normal na primeira tentativa.

Ori and the Blind Forest: Definitive Edition está disponível para Xbox One por R$39,00, com lançamento previsto para Steam ainda este ano. Quem já comprou o game original poderá fazer o upgrade para a edição definitiva com 75% de desconto (provavelmente por tempo limitado). Se você já jogou Ori, por este valor a atualização é praticamente irrecusável, já que as novidades realmente dão um novo fôlego ao game. E se você nunca jogou Ori and the Blind Forest, por favor, faça este favor a si mesmo e jogue-o. Ori and the Blind Forest: Definitive Edition faz parte da seleta lista de jogos que conseguem não ser apenas uma excelente forma de entretenimento, mas também uma completa e inesquecível obra-de-arte.

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O review foi elaborado com uma cópia para Xbox One fornecida pela desenvolvedora.

Resumo para os preguiçosos

Ori and the Blind Forest: Definitive Edition consegue melhorar o que já era praticamente perfeito. Novas áreas, novas habilidades, mais níveis de dificuldade, e o teletransporte entre os checkpoints, conseguem dar um novo fôlego para quem já jogou o game original e deseja retornar à belíssima floresta de Nibel. O desconto no upgrade torna a atualização praticamente irrecusável. E, para quem nunca jogou Ori and the Blind Forest, com a versão definitiva não há mais (tantas) desculpas para não experimentar um dos melhores jogos já lançados até hoje.

Nota final

100
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Novas habilidades aumentam as estratégias e a diversão
  • Novas e belíssimas áreas, contando a história da Naru

Contras

  • As mesmas da versão original: algumas sequências de ação muito longas e um pouco frustrantes
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Diego Melo
Diego Melohttp://criticalhits.com.br
Diego Melo é graduado em jornalismo pela Unesp de Bauru. Gosta de joguinhos eletrônicos desde que se entende por gente. Prefere o PC, mas não deixa de jogar em seu New 3DS, PS3, e Xbox One de vez em quando.