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Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm Revolution – Review

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Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm Revolution é o mais novo jogo baseado numa das maiores franquias de anime da última década. Sendo um jogo de anime, nós sabemos mais ou menos o que esperar dele: toneladas de personagens, golpes, modos aproveitando-se da história da produção até o momento e referências feitas sob medida para os fãs. Será que Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm Revolution consegue ser um exemplo para o gênero “jogos baseados em anime”? Infelizmente, não.

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Em Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm Revolution, você controla Naruto e basicamente qualquer um dos mais de cem personagens inclusos na trama da animação até o momento. É gente pra caramba e, exatamente por isso, você pode controlar até cinco personagens por partida, além de enfrentar vários inimigos simultaneamente. Aliás, um ponto positivo para o jogo: os dubladores do anime estão aqui, então a possibilidade de encontrar algum personagem com uma voz estranha é impossível.

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Com tanto personagem para escolher, o jogo vai apresentando-os a você aos poucos, e eles são desbloqueados conforme você avança nos modos de jogo, que são divididos em campanha, versus livre e versus online. Aqui, vale ressaltar algo estranho, mesmo Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm Revolution sendo mais um jogo da franquia e mais um jogo da Bandai Namco, ele não traz tanta história quanto o jogo anterior a ele na franquia. Isso mesmo, menos história numa continuação.

https://www.youtube.com/watch?v=kmrlJyVufOE

O modo história do game é apresentado de duas formas, sendo uma o conhecido Torneio Ninja, onde você pode explorar o mapa um pouco, conversar com os personagens, quase como se fosse um RPG, mas com jogabilidade e possibilidades extremamente limitadas. Já o segundo modo é o de Fugas Ninja, onde há cutscenes animadas, histórias inéditas e exclusivas ao game. Apesar disso, o modo é bem curto e, quando parece começar a ficar bom, acaba.

Por ser um jogo baseado num anime de pancadaria, Naruto deveria ter um bom sistema de combate, certo? Errado! O jogo infelizmente apresenta um sistema extremamente simples e sem graça de luta, onde você esmaga o mesmo botão repetidas vezes para executar a maioria dos ataques, aperta outro botão pra fugir do combo do inimigo, aperta mais um pra carregar o chakra e fica nessas até o fim da pancadaria. Para adicionar alguma estratégia ao combate, é possível usar itens no meio da luta, mas o combate é tão simples que você acaba esquecendo desses itens na maioria das vezes.

Outro ponto negativo é que, além do ataque principal, você tem um ou dois jutsus para usar no seu personagem na batalha. Até há mais, mas você só pode escolher uma quantidade limitada deles para usar em combate, te forçando a repetir a mesma sequência de ataques e magias por horas a fio até o fim de todos os combates.

Graficamente, Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm Revolution é regular. O jogo representa de maneira fiel os modelos e cenários do anime, mas a quantidade de personagens repetindo os mesmos movimentos é tão grande que parece que a equipe de desenvolvimento tinha um template de movimentação que só foi trocando as texturas dos personagens até fechar o elenco de cento e poucos lutadores. No departamento sonoro, o jogo não peca em nada. A dublagem é a original do anime e as músicas e feitos não atrapalham.

Resumo para os preguiçosos

Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm Revolution é um jogo que apresenta menos conteúdo que o antecessor e possui um modo história bem raso. No geral, o jogo parece mais uma grande encheção de linguiça e peca até no fan service, algo que costuma ser o forte dos jogos baseados em anime. Apesar disso, o game traz a dublagem original do anime e alguns capítulos da história feitos especialmente pro jogo, o que pode acabar sendo atraente aos maiores fãs do anime.

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Nota final

60
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Capítulos do modo história desenvolvidos especialmente pro game
  • Dublagem original presente

Contras

  • Combate raso e pouco interessante
  • O modo história é bem curto
  • Mais de cem personagens, mas poucas técnicas e uma grande sensação de “já joguei com esse cara no corpo de outra pessoa”
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.