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Mônica e a Guarda dos Coelhos – Review

A Turma da Mônica provavelmente esteve na sua infância, e quando falamos dela no mundo dos games, imediatamente imaginamos o clássico de Sega Master System Mônica no Castelo do Dragão. Décadas depois, a franquia de Maurício de Sousa resolveu fazer mais uma empreitada com Mônica e a Guarda dos Coelhos. Será que esse jogo consegue trazer a franquia para a geração atual de consoles e entregar um produto à altura da nossa nostalgia?

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Em Mônica e a Guarda dos Coelhos, a Turma da Mônica tem uma tarefa um tanto diferente do comum: defender os castelos do reino dos monstros da sujeira. Apesar do jogo parecer ser do estilo Tower Defense, ele não é bem exatamente isso, ou melhor, até é, mas a ideia é que você seja o mecanismo de defesa da Torre, ao invés de ficar posicionando unidades no mapa para conter o avanço do inimigo.

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Para isso, você controla a Mônica, o Cebolinha, o Cascão e o resto dos personagens da Turma da Mônica dentro dos castelos, operando os canhões e outros mecanismos de defesa para atirar nos monstros de sujeira e impedir que eles destruam as defesas do castelo.

Para operar os canhões, você precisa fabricar munição, que na verdade são os coelhos da mônica. Há três tipos de coelho dentro do jogo, um tira vida dos inimigos, outro baixa a velocidade deles e outro paralisa os adversários onde eles estão. A ideia do jogo é que você use a combinação certa de coelhos para eliminar as ameaças, em fases que vão ficando cada vez mais complexas.

Logo lá pela terceira ou pela quarta fase, você vai perceber um detalhe no jogo da Mad Mimic: que ele funcionaria muito melhor se tivesse alguém do teu lado te ajudando. Na verdade, parece que a ideia toda de Mônica e a Guarda dos Coelhos é que o jogo seja um jogo no estilo Overcooked, que brilha muito mais com mais gente, já que sozinho as fases, conforme ficam cada vez mais complexas, acabem tornando-se uma tarefa hercúlea.

Cada missão, além do objetivo principal de eliminar a tropa de ataque do inimigo, ainda conta com três objetivos secundários que servem para você ganhar mais pontos, como não usar certa munição ou algo do tipo. Além disso, conforme você avança no jogo, você libera mais personagens da Turma da Mônica para ir controlando, ainda que eles não tragam nenhuma vantagem efetiva para o gameplay e sejam mudanças apenas estéticas.

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Vale ressaltar um detalhe bem importante em Mônica e a Guarda dos Coelhos: se você está pensando em comprar esse jogo para mostrar um jogo da Turma da Mônica para os seus filhos, não faça isso. O jogo realmente não foi feito para crianças, já que a complexidade das missões e o estilo de gameplay, que definitivamente não é um sidescroller tradicional, algo que alguns podem acabar esperando encontrar aqui, pode acabar frustrando os pequenos e fazendo-os perder o interesse no jogo rapidamente.

Graficamente, o jogo conta com um pixel art bem bonito, porém simples. Isso pode acabar afugentando alguns compradores em potencial, mas sinceramente, eu acabei gostando. A trilha sonora do jogo infelizmente deixa a desejar, e acaba sendo repetitiva e até mesmo chata em alguns momentos.

Mas e aí, Mônica e a Guarda dos Coelhos vale a pena?

Monica e a Guarda dos Coelhos é um jogo que brilha muito mais em modo multiplayer local do que jogando sozinho. Ainda assim, o jogo é uma ideia interessante e foge do óbvio quando imaginamos um jogo da Turma da Mônica, mas não imagine que é aquele tipo de jogo que você fica horas a fio jogando. Outro detalhe importante do jogo é que, apesar de ser da Turma da Mônica, ele não pareceu tão recomendado assim para crianças.

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Resumo para os preguiçosos

Monica e a Guarda dos Coelhos é um jogo que brilha muito mais em modo multiplayer local do que jogando sozinho. Ainda assim, o jogo é uma ideia interessante e foge do óbvio quando imaginamos um jogo da Turma da Mônica, mas não imagine que é aquele tipo de jogo que você fica horas a fio jogando. Outro detalhe importante do jogo é que, apesar de ser da Turma da Mônica, ele não pareceu tão recomendado assim para crianças.

Nota final

70
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Bastante divertido em grupo
  • Fases desafiadoras
  • Belo Pixel Art
  • Boa variedade de personagens da Turma da Mônica

Contras

  • O modo single player do jogo deixa a desejar, ele realmente foi pensado para se jogar com mais gente
  • Trilha sonora repetitiva
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.