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Mario Strikers: Battle League – Review

A Nintendo é perita em transformar esportes não tão divertidos assim em jogos atrativos e imprevisíveis, e apesar de futebol não ser exatamente esse caso (a menos que você torça pro Grêmio, o que infelizmente é o meu caso), a ideia de Mario Strikers: Battle League é pegar o esporte mais famoso do planeta e dar um tchan nele. Será que a companhia consegue?

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Em Mario Strikers: Battle League, você precisa pegar tudo o que você sabe sobre futebol e colocar uns 8/10 dele na lata de lixo. O jogo de futebol mesmo só tem colocar a bola no gol, o resto é nintendismos como estamos acostumados em Mario Golf, Mario Party, Mario Kart etc.

Logo que começamos a jogar o game, o tutorial se apresenta e começa a introduzir uma série de mecânicas de jogo. A princípio é até um pouco demais, e você provavelmente vai precisar de algumas partidas para lembrar de tudo.

Mario Strikers: Battle League - Review
Reprodução: Nintendo

Nessas partidas, você controla um time de 3 personagens na linha e um no gol, contra um time com a mesma quantidade de personagens. Além de passar (tanto rasteiro quanto pelo alto), e chutar a gol (um chute normal ou carregado), você também tem uma série de mecânicas especiais desenvolvidas especialmente para Mario Strikers: Battle League.

Começando pelo básico, não existe falta no jogo, você pode sair distribuindo carrinhos e voadoras à vontade que isso faz parte do jogo. Obviamente é possível escapar delas, e essa é uma outra das mecânicas que você aprende no começo (e que eu raramente lembro de usar)

Além disso, a bola não sai pela linha de lado ou de fundo, e elas afetam os jogadores apenas em algumas fases em específico, onde você leva um choque caso perca a bola e esteja tocando numa dessas linhas, daí o seu personagem leva um pouco mais de tempo para se recuperar e voltar à ação.

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Mario Strikers: Battle League - Review
Reprodução: Nintendo

Além disso, você pode pegar itens para usar durante as partidas, e a maioria deles funcionam como em Mario Kart (ou seja, casco verde anda em linha reta e atinge todo mundo, casco vermelho persegue o inimigo, estrela dá invencibilidade, cogumelo faz você ficar mais rápido e assim por diante).

Para completar, uma das mecânicas mais importantes do jogo é a do super chute, onde você precisa pegar um item em específico no campo para deixar seus personagens “no clima” para dar o chutão. Depois disso, basta você carregar seu chute ao máximo e acertar a barra de especial do personagem para que ele tenha mais chances do chute (que é precedido de uma animação bem bonita e única para cada personagem) de fazer o gol. Cada gol com o super chute vale por dois, e eles podem decidir uma partida perdida em questão de segundos caso você faça tudo certo.

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E é basicamente assim que Mario Strikers: Battle League. Cada personagem tem status individuais diferentes, alguns personagens são mais rápidos, outros chutam a gol melhor, outros têm uma quantidade de habilidade maior e assim conseguem uma chance maior do super chute ser certeiro. Esses status podem ser melhorados por roupas e acessórios que você pode desbloquear com as moedas que você ganha nas partidas, e aí você começa a montar a sua equipe dos sonhos para vencer seus adversários.

Reprodução: Nintendo

Ao todo, o game conta com 10 personagens, e a Nintendo promete adicionar mais 10 personagens gratuitamente ao longo da vida útill do game. Acredito que essas entregas de conteúdo não levem tanto tempo assim para acontecer, mas no momento, há poucos personagens, e a chance dos times acabarem sendo bem parecidos conforme a comunidade for aprendendo sobre as nuances de cada um dos futebolistas é bem grande.

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Jogar futebol em Mario Strikers: Battle League é bem divertido, mas honestamente? O grande pecado do jogo é que ele tem bem pouco conteúdo, principalmente para o modo single player. A ideia do jogo parece ser você jogar um pouco esse modo para depois se aventurar no online, que obviamente é bem mais divertido do que ficar jogando sozinho contra a máquina, ainda que ela seja bem difícil, principalmente para quem recém está começando a pegar como o jogo funciona, já que mesmo nos níveis mais fáceis ela não perdoa.

O jogo ainda conta com um esquema de copas que não contam nenhuma história nem nada do tipo, você só tem que ir jogando, ganhando moedas, comprando novos acessórios para os seus personagens e repetindo. Mas depois de um tempo isso acaba cansando.

Mario Strikers: Battle League - Review
Reprodução: Nintendo
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Graficamente, Mario Strikers: Battle League é um belo jogo. A ação é completamente caótica e mesmo assim o Nintendo Switch aguenta o jogo sem nenhum tipo de travamento. A trilha sonora do jogo também é bem legal, e ele veio totalmente legendado e com menus em português. Não é sempre que a Nintendo faz isso, e quando ela não faz, a gente critica, então vale o elogio aqui também.

Mas e aí, Mario Strikers: Battle League vale a pena?

Mario Strikers: Battle League é o tipo de jogo que você compra por dois motivos: jogar online ou jogar com os amigos como um jogo de festa. Para jogar sozinho ele não vale tanto assim já que a chance de você cansar logo do jogo é bem grande. Se isso é ou não o suficiente para gastar 300 reais num jogo, aí é com você.

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Review elaborado com uma cópia do jogo para Nintendo Switch fornecida pela Nintendo.

Resumo para os preguiçosos

Mario Strikers: Battle League é o tipo de jogo que você compra por dois motivos: jogar online ou jogar com os amigos como um jogo de festa. Para jogar sozinho ele não vale tanto assim já que a chance de você cansar logo do jogo é bem grande. Se isso é ou não o suficiente para gastar 300 reais num jogo, aí é com você.

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Nota final

75
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Ação bastante divertida
  • Gameplay muito mais profundo e técnico do que aparenta inicialmente
  • Legendado em português

Contras

  • Pouco conteúdo
  • Muitíssimo mais focado em multiplayer do que em single player
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.