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Killzone: Mercenary – Review

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O PlayStation Vita foi lançado com o que era para ser o killer app dele, mas que acabou se provando um dos jogos mais ridículos de 2011: Call of Duty: Black Ops Declassified. Depois disso, tivemos o pífio Resistance: Burning Skies, que também foi uma bela porcaria. Quando tudo parecia perdido para o mercado de FPS no portátil, a Sony lançou Killzone: Mercenary e mostrou como um jogo para Vita deve ser feito.

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Eu gostaria de começar esse review com um palavrão para falar a verdade: puta que pariu, que jogo bonito. Sério mesmo, Killzone: Mercenary traz para o Vita exatamente o que a Sony prometeu quando anunciou o portátil: gráficos de console dentro do seu bolso. O jogo tem modelos detalhados tanto para cenários quanto para inimigos, além de ambientes bem amplos.

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  • Nome: Killzone: Mercenary
  • Plataforma: PlayStation Vita
  • Desenvolvedora/Publisher: Guerrilla Cambridge/Sony Computer Entertainment
  • Lançamento: 10 de Setembro de 2013

Obviamente, gráficos não enchem a barriga de ninguém, senão Crysis seria o melhor jogo do mundo, então, como é jogar Killzone: Mercenary? Bom, a princípio, é meio estranho, mas mais por causa do esquema de controles do Vita e dos analógicos dele (que levam um tempinho até você se acostumar) do que do jogo em si. Eu tive que ajeitar a sensibilidade lá nas alturas para poder acertar os inimigos antes de tomar uma chuva de balas na cara, mas com o tempo você se acostuma numa boa, inclusive metendo diversos headshots.

A inteligência artificial dos inimigos não é lá das mais espertas, e os momentos realmente desafiantes são poucos. O jogo tenta mais te vencer pelo volume de inimigos que ele atira em você do que pela inteligência deles, então a minha recomendação é: tenha uma shotgun de arma secundária, o serviço fica bem mais fácil.

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Por falar em arma secundária, trocar de arma, e várias das ações do jogo, podem ser feitas tanto nos botões físicos quanto na touchscreen, não te forçando a adotar um esquema ou outro, algo que eu acho que realmente deveria ser seguido por outros jogos. Quase não há momentos em que você é forçado a usar a touchscreen (diferente de Uncharted: Golden Abyss, por exemplo), ou seja, parece que o pessoal da Guerrilla Cambridge entendeu o que muita gente não entende: Touchscreen é para ser usada como complemento da jogabilidade e não como estorvo.

Um dos principais momentos em que você será obrigado a usar a touchscreen do Vita é quando há minigames de hackear portas ou painéis. Esses minigames requerem uma certa agilidade de pensamento, mas não chegam a ser tão divertidos quanto os de Deus Ex: Human Revolution, por exemplo.

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A história do jogo se passa entre os eventos de Killzone e Killzone 2. Você é um mercenário chamado Arran Danner e deve cumprir uma série de missões no meio do conflito entre os Vekta e os Heighan. Vencer missões te dá mais dinheiro, que pode ser usado nas lojas de armas (que lembram bastante as de Borderlands 2) para comprar coletes, armas primárias, secundárias, add-ons, acessórios etc. Há uma bela variedade de armas no jogo, que provavelmente vai atender às necessidades de todos os tipos de jogadores de FPS.

Caso meter bala não seja muito o seu estilo, ainda há a possibilidade de fazer a campanha numa espécie de modo stealth. O jogo não chegou a ser feito para isso, e, novamente, os inimigos são meio burros, mas é possível pegar praticamente todos os inimigos de surpresa e matá-los a facadas. A cada facada, você tem um QTE onde você deve fazer uma linha com o dedo na touchscreen para esfaquear seu inimigo, caso você falhe, ele repele o ataque e você toma uma chuva de balas na cara.

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Por falar nisso, há seis inimigos que você deveria assassinar a facadas durante cada fase para coletar informações sobre o inimigo e para ter uma ideia melhor do conflito que está ocorrendo. Além de concluir a missão original, cada fase ainda tem mais 3 modos para serem concluídas, o que dá uma porrada de missões extras para as fases existentes do jogo.

Mas o que é um FPS sem um bom multiplayer, certo? Bom, Killzone: Mercenary tem um sólido modo multiplayer, onde você pode enfrentar inimigos em times de 4 contra 4, cada um por si e o modo Warzone. Eu joguei algumas partidas do modo online e gostei bastante. Não deu para notar lag no jogo e a ação foi bem divertida. É aí que o jogo pode ganhar muitos adeptos.

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Ah, para completar, o jogo ainda tem legendas em português, basta ativá-las no menu de opções dele e entender tudo o que os personagens da trama estão falando.

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Bom, mas e de ruim, o que o jogo tem? O download é imenso. São 4GB que devem ser transferidos via Wifi, e a PSN não funciona da maneira mais rápida do mundo aqui no Brasil, então prepare-se para deixar seu Vita fazendo o download durante a madrugada toda (e torça para que ele não decida parar o download no meio). Há um download inicial de 3GB e um updade de estabilidade de mais 1GB necessários, então, prepare-se, pois o jogo não roda num portátil com um cartão de 4GB, apenas de 8 para cima.

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Killzone: Mercenary é o FPS que todo mundo estava esperando para o PlayStation Vita. É um jogo completo e complexo e a maior experiência de FPS que você vai encontrar longe de um videogame ou PC. Para quem realmente gosta do gênero e tem um Vita, tá aí um título imperdível.

Nota final

80
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

!

Contras

!

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.