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inFamous: Second Son – Review

A Sony anunciou inFamous: Second Son juntamente com o PlayStation 4 e prometeu que o game seria um vendedor de sistemas. Alguns meses depois do console ser lançado, o game chegou prometendo dar um motivo para você comprar o PS4, mas ele realmente vale a pena assim? Mais ou menos, mas para entender isso, eu preciso desenvolver melhor.

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Em inFamous: Second Son, você controla Delsin Rowe, um jovem que vive num mundo onde os Condutores são classificados como BioTerroristas e declarados foras da lei. Para combatê-los, o governo dos EUA instituiu o DUP, uma espécie de polícia especial que também usa poderes de condutores, ‘mas para o bem maior’, o que é uma grande hipocrisia na verdade.

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  • Nome: inFamous: Second Son
  • Plataforma: PlayStation 4
  • Desenvolvedor/Publisher: Sucker Punch/Sony Computer Entertainment
  • Lançamento: 21 de março de 2014

O jogo começa de uma maneira bem simples: você deve pichar uma parede. Delsin é um jovem órfão que vive dando dor de cabeça para o irmão maior (Reggie), até o dia em os dois presenciam um acidente que liberta três condutores de um caminhão de presos. Delsin acaba obtendo o poder de um deles no meio da confusão e o DUP, juntamente com Augustine (a vaca chefe do lugar), que coloca a vida da tribo inteira de Delsin em perigo por causa de uma escolha que você deve fazer logo no começo.

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O objetivo do jogo é simples, ir para Seattle, obter mais poderes (já que Delsin é um tipo de condutor especial que pode obter poderes de outros condutores, tipo a Vampira nos X-Men), acabar com o DUP e roubar os poderes de Augustine para salvar a tribo, já que somente ela poderia retirar os pedaços de concreto que foram colocados dentro dos corpos dos amigos de Delsin e de Reggie .

Para tanto, você dispõe dos seus poderes inicias de fumaça, que foram obtidos no meio da confusão, e deve ir expandindo eles pelo cenário, coletando fragmentos que são usados para dar upgrade nas habilidades e fazendo missões, a exemplo dos outros jogos da série inFamous.

Durante a aventura de Delsin, você acaba conhecendo os outros dois presos que também fugiram do acidente e conhecendo um pouco melhor os motivos e problemas de cada um deles, além de ganhar um pouco mais de conhecimento sobre o porquê das pessoas odiarem tanto assim os condutores.

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Apesar disso, a história do jogo é ultra rasa. Não há um grande desenvolvimento dos personagens nem nada do tipo, muito menos qualquer tipo de exploração do conflito Condutores x resto do povo. Você é o malvado e pronto, não importando o que você faça. Se o seu objetivo é procurar uma história profunda e desenvolvida, inFamous pode não ser a melhor ideia do mundo.

Um bom exemplo disso é o próprio Delsin. O personagem tem seus momentos engraçados, mas parece que ele tenta toda hora fazer alguma piadinha com o que está acontecendo ou se achar o bom e acaba ficando um pouco forçado. Sabem o Homem Aranha dos filmes atuais? Imagine um amigo seu tentando agir como ele. É mais ou menos isso.

Outro ponto rasamente explorado do game é o sistema de karma dele. Você pode fazer ações tanto boas quanto ruins durante o jogo, que vão de salvar pessoas na rua a poupar a vida dos seus inimigos. Cada ação boa dá pontos em direção ao Karma bom e cada ação ruim dá pontos em direção ao Karma ruim. Certas habilidades do jogo são desbloqueadas apenas se você fizer ações boas e certas ações apenas se você fizer coisas ruins e ponto.

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Neon, fumaça, TV e concreto. Esses não são os poderes mais intuitivos do mundo

Não há muito além disso e não há como seguir os dois sistemas ao mesmo tempo (pois uma boa ação neutraliza uma má ação e vice versa). Dito tudo isso, surge a pergunta: mas no que inFamous: Second Son é bom então? No resto todo. O sistema de combate do jogo é a cereja do bolo.

A ideia do jogo parece ser divertir-se usando os poderes que você vai adquirindo. Para isso, você pode executar algumas missões simples espalhadas pelo mapa, como fazer pichações (que podem ser boas ou ruins, dependendo da imagem que você escolhe), expulsar membros do DUP das áreas da cidade e assim obter mais pontos de controle, viagem rápida etc. Espancar ativistas anti-condutores e músicos de rua também é uma opção, assim como destruir câmeras de vigilância dos malvados.

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Outras coisas legais de se fazer no jogo é chamar o DUP para o combate. Você pode enfrentá-los no mapa em diversas situações, como destruindo viaturas, chamando-os para o combate, espancando civis etc, e os controles para isso são bem intuitivos e responsivos.

Apesar disso, um problema que eu encontrei é que não há um indicativo de energia e às vezes você pode acabar morrendo rápido demais por não saber exatamente quanto de energia o seu inimigo está tirando de você. O jogo até muda o visual e o áudio quando você está para morrer, mas há um certo limbo entre o ponto inicial e esse e desse para a sua morte.

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Outro ponto a se citar é a duração do jogo. inFamous: Second Son tem cerca de 10 horas de duração. Até há os extras da cidade para ir fazendo para engordar um pouco o tempo de jogo, mas a quantidade de missões de verdade não é tão grande assim e você pode acabar se decepcionando um pouco caso esteja esperando um jogo que vá te entreter por muito mais tempo do que isso.

Graficamente, inFamous: Second Son é muito bonito. Os gráficos do jogo são realmente bem feitos e a cidade de Seattle está muito detalhada. Não há travadas nem serrilhados evidentes no jogo, apesar do game evitar de juntar muitos inimigos e pessoa na tela simultaneamente. A trilha sonora do game também é outro ponto de destaque, a dublagem do jogo está muito boa (incluindo a em português do Brasil) e as músicas que tocam enquanto a ação ocorre são muito bem compostas.

Resumo para os preguiçosos

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inFamous: Second Son é um jogo onde o objetivo é se divertir com poderes, como se você fosse um super herói. Apesar do jogo apresentar um sistema de “bem x mal”, ele é pouco explorado, assim como a história central do game. Se você procura uma boa história, isso pode ser uma decepção, mas a diversão do game é inegável. Entretanto, é difícil de chamar esse um jogo de nova geração, pois as novidades são bem poucas em relação aos antecessores do PS3. Vale a pena lembrar que o jogo oferece cerca de 10 horas de diversão.

Pros

+ Belos gráficos e trilha sonora
+ Combate bastante divertido

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Contras

– Navegar pela cidade com certos tipos de poderes pode ser um saco
– História e sistema de karma bem rasos

Review elaborado com cópia cedida pela Sony do Brasil.

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Nota final

80
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

!

Contras

!

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.