Hyrule Warriors: Age of Imprisonment – Análise – Vale a Pena – Review

Hyrule Warriors: Age of Imprisonment é o mais novo jogo da subsérie Hyrule Warriors, o “musou” que a Nintendo lança em parceria com a Koei Tecmo já desde a geração do Wii U. Será que este novo jogo consegue se aproveitar bem da potência do Switch 2 e se mostrar necessário?

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Em Hyrule Warriors: Age of Imprisonment, você controla a Princesa Zelda logo após os eventos do começo de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, com Zelda caíndo no abismo após o ataque de Ganondorf e acabar parando na era do Rei Rauru e da Rainha Sonia, os dois primeiros soberanos de Hyrule num passado distante.

Hyrule Warriors: Age of Imprisonment - Análise - Vale a Pena - Review

Aqui, Zelda precisa encontrar uma forma de retornar ao seu tempo, enquanto une forças com estes personagens e diversos outros para combater Ganondorf e suas forças do mal, já que o Gerudo está vivo tramando a submissão de todos os reinos também nessa era.

Para tanto, você deve controlar diversos personagens no campo de batalha enquanto enfrenta centenas e mais centenas de inimigos por combate, à exemplo de outros jogos da franquia Hyrule Warriors e da franquia Dynasty Warriors também, tendo que conquistar bases do cenário e derrotar comandantes dos inimigos, que no caso de Hyrule Warriors são os monstros mais fortes de Zelda, como os Hynox e Lynel.

Hyrule Warriors: Age of Imprisonment - Análise - Vale a Pena - Review

O jogo começa bem lento, com algumas sessões de treinamento para você entender como funcionam os golpes e os especiais do jogo, e também para você aprender a como quebrar as defesas dos inimigos, ataques de combinação e assim por diante, mas no momento em que Ganondorf começa a agir, as coisas ficam bem mais rápidas e interessantes.

A história do jogo é um dos pontos mais interessantes dele, pois vemos como Zelda ajuda os soberanos de Hyrule a juntar as forças do reino e forjar alianças com os outros povos do local para todos eles conseguirem resistir às forças das trevas, e os mais interesados pela Lore de Zelda ceramente vão gostar bastante do que eles vão encontrar aqui, já que vemos diversos antepassados de personagens como Sidon, Riju e Teba, além de outros personagens que vamos conhecendo ao longo do caminho.

Hyrule Warriors: Age of Imprisonment - Análise - Vale a Pena - Review

Como em todo musou, o jogo se repete do começo ao fim na maior parte das missões, já que a ideia é ir avançando pelos cenários, às vezes lutando contra o relógio e às vezes enfrentando algum inimigo com algum elemento em específico, mas o que dá toda a diferença em Hyrule Warriors é o uso das ferramentas Zonai, que foram introduzidas a esse mundo em Tears of the Kingdom.

Aqui, temos personagens que são especialistas no uso delas, mas basicamente qualquer peronagem pode usá-las conforme você as for desbloqueando, e elas são fundamentais dentro do jogo, já que você pode enfrentar um inimigo de gelo e causar bem mais dano a ele usando um canhão Zonai de Fogo, ou um inimigo de Fogo e usar um canhão de água nele para deixá-lo paralisado logo e assim poder usar o seu especial.

Hyrule Warriors: Age of Imprisonment - Análise - Vale a Pena - Review

No mais, o combate infelizmente é bastante raso, com os personagnes aprendendo quase nenhum golpe novo durante a jornada, apenas melhorando seus combos com sidequests, sendo os mesmos quase que do começo ao fim do jogo e pouca variação de armas, algo bem diferente do que vemos no Dynasty Warriors Origins, lançado também pela Koei Tecmo no começo deste ano, por exemplo (há alguns combos inclusive com os mesmos movesets desse jogo).

Assim como em The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, é possível explorar tanto as profundezas de Hyrule, em missões com um grande senso de urgência para pesquisa e exploração, quanto o céu, em uma espécie de minigame onde você controla o personagem Constructo em formato de nave atirando nos inimigos que aparecem na tela. Esse modo é bem divertido e dá uma boa variação a ogameplay de Hyrule Warriors: Age of Imprisonment.

Além das missões de combate, você ainda possui a possibilidade de treinar seus personagens e também cumprir missões secundárias dentro do jogo, ganhando assim novos itens, melhorando as habilidades dos seus personagens, ganhando mais corações de vida e assim por diante.

Outra coisa que o jogo permite a você fazer além da campanha principal, depois de uma certa etapa da campanha, é recapturar partes do território de Hyrule, em missões de conquista onde você ou precisa salvar soldados ou derrotar alguns chefes em sequência. Além disso, depois de capturados, alguns territórios são atacados pelo exército de Ganondorf, então você precisa defender esses territórios do inimigo, caso contrário eles são recapturados pelo inimigo e você precisará fazer outra missão de reconquista.

Graficamente e em termos de performance, Hyrule Warriors: Age of Imprisonment  funciona muito melhor do que os seus antecessores. O jogo roda super bem na televisão com um bom nível de performance gráfica e de desempenho de quadros por segundo também. As coisas ficam um pouco mais feias no modo portátil, com a resolução caindo em momentos mais movimentados na tela e alguns slowdowns, mas nada perto do que acontecia nos jogos dessa série no Switch original.

A trilha sonora do jogo é boa e ele é dublado em inglês nas cutescenes e diálogos entre uma missão e outra, mas durante as missões ele fica naquela meia dublagem de uma frase ou palavra ao invés de tudo o que os personagens dizem que deixa tudo meio estranho. Para completar, o jogo não veio com legendas e muito menos dublagem em português.

Mas e aí, Hyrule Warriors: Age of Imprisonment vale a pena?

Mas e aí, Hyrule Warriors: Age of Imprisonment vale a pena?

Hyrule Warriors: Age of Imprisonment não brilha em nenhum momento de verdade, como a maioria dos musou, e é até um tanto arrastado demais no começo, mas o jogo diverte e certamente vai agradar aos mais ávidos por mais lore do universo de The Legend of Zelda: Breath of the Wild e Tears of the Kingdom, só não espere nenhum jogo super profundo.

Review elaborado com uma cópia do jogo para Nintendo Switch 2 fornecido pela publisher.

Resumo para os preguiçosos

Hyrule Warriors: Age of Imprisonment retoma o estilo de ação em massa característico da série, agora ambientando sua história logo após os eventos iniciais de Tears of the Kingdom. A Princesa Zelda é transportada para o passado, onde precisa unir forças com o Rei Rauru, a Rainha Sonia e outros aliados para deter Ganondorf e suas tropas. O jogo combina batalhas contra hordas de inimigos com momentos de estratégia e exploração, permitindo ao jogador controlar diferentes personagens e utilizar as ferramentas Zonai para explorar o terreno e vencer chefes emblemáticos, como os Hinox e os Lynel.

Apesar das boas ideias, o combate de Age of Imprisonment é simples e repetitivo, com poucos golpes novos e variação limitada de armas. Ainda assim, a narrativa é envolvente, aprofundando a mitologia de Hyrule e mostrando as origens de povos e personagens conhecidos. Graficamente, o jogo se beneficia do poder do Switch 2, com desempenho estável e visuais mais nítidos. No fim, entrega uma experiência sólida para quem busca expandir o universo de Zelda, mesmo sem reinventar o gênero musou.

Nota final

75
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Boa quantidade de personagens
  • Diversas missões secundárias
  • Boa história

Contras

  • Combate monótono e repetitivo
  • Começo bastante arrastado
  • Sem legendas em português
Eric Arraché
Eric Arrachéhttps://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.