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Godzilla – Review

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Godzilla é um dos monstros mais famosos de todos os tempos. Todo mundo já deve ter ouvido falar sobre ele e o que ele faz: destruir cidades. O que você faz em Godzilla? Destrói cidades, ou tenta, se você conseguir se dar bem com o sistema de controles horrível do jogo.

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O jogo começa com um tutorial que te ensina a controlar o monstrão, e eu realmente recomendo a você prestar atenção nesse tutorial, porque ele não aparece novamente e não é possível ver os controles em nenhum menu do jogo. Os controles de Godzilla realmente não são lá muito intuitivos, por um motivo: para virar o personagem para a esquerda ou para a direita, você tem que usar os botões R1 e Li, ao invés da alavanca de movimentação. É bizarro, é desconfortável, e realmente causa um monte de problemas na hora de jogar.

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Eu não lembro um jogo que tenha adotado esse tipo de mecânica de controles desde a época do PlayStation original, e sinceramente não vejo motivo para isso ter acontecido agora, mas, paciência, foi o que eu disse pra mim mesmo, na hora de tentar jogar. “Você basicamente tem que destruir tudo o que vê pela frente, não deve ser muito difícil”, pensei eu.

Bom, após o tal tutorial, você aí sim começa a destruir cidades. Sua missão, na verdade, é capturar a tal G-Energy, uma energia que transformou Godzilla num monstro daquele tamanho e que propulsionou um crescimento gigantesco para a humanidade. Os humanos têm uma missão: evitar que você consiga fazer isso, mas é realmente engraçado o fato de que as armas dos humanos praticamente não tiram dano de você. É possível ficar parado levando tiros numa boa, sair para tomar um café, voltar e encontrar Godzilla lá, numa boa, ou seja, não é daí que vem o desafio do jogo.

Depois da fase inicial, você é apresentado ao verdadeiro desafio: os Kaiju, monstros gigantescos, como Godzilla, que aparecem do nada para enfrenta-lo. O combate entre monstros, que poderia ser outro destaque do jogo, é um desastre. Como vencer um combate onde não se pode defender-se? Torcendo para que os seus ataques entrem antes do que os ataques do inimigo, pois o primeiro que leva a porrada fica paralisado e aí sim leva o combo.

O interessante é que você não tem exatamente uma barra de energia, e sim aquele esquema de regeneração estilo Call of Duty (diferente dos inimigos, que têm uma barra de energia bem grande). Só que ele dura quase nada, e se você levar uns 3 ou 4 combos seguidos do seu inimigo Kaiju, adeus, você já era. Como é impossível defender, o jeito é sair correndo pelo cenário e rezando pra não levar uma porrada mortal. Caso isso aconteça, sinto muito, você volta pro começo da fase, já que não há check points.

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Conforme as fases avançam, você pode escolher caminhos que se bifurcam entre opções mais fáceis ou difíceis de fase. É bem hilário ver os comentários dos ministros da defesa antes e durante as fases, assim como o da operadora que acompanha você enquanto você destrói tudo o que vê pela frente.

Além de destruir prédios e kaijus, você ainda tem algumas missões extras em cada fase, como capturar gravações de Godzilla e objetivos secundários, como destruir helicópteros e tanques, isso é, se você conseguir encontra-los e acertar ataques neles, o que é bem chato e bem difícil. Eu já falei que os controles não são bons? Eles realmente não são.

O jogo ainda tem outros modos, como um modo de combate online onde você pode controlar as mais de 20 criaturas e que eu realmente não recomendo também, afinal, se já é um saco enfrentar um adversário controlado pela máquina com essa jogabilidade, imagine um adversário humano. Um modo legal do jogo é o modo diorama, onde você pode fazer montagens com os monstros e tirar fotos legais para compartilhar por aí, mas infelizmente é um dos poucos pontos positivos nesse desastre chamado Godzilla.

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Graficamente, o jogo não é feio, mas está longe de ser bonito. Não há slowdowns nem problemas de câmera, mas é realmente uma pena que não seja possível aproveita-lo melhor por causa dos controles.

A trilha sonora do jogo segue bem o estilo dos filmes do montrengão. Há a opção de dublagem em japonês ou em inglês, e o jogo veio legendado em português.

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Resumo para os preguiçosos

Godzilla é um desastre, simples assim. O jogo poderia ser divertido, caso tivesse um bom sistema de controles, mas algumas escolhas bizarras que eu não via desde a época do PS1 acabam tornando a experiência num teste de paciência enquanto você tenta se movimentar e enfrentar monstros que podem te matar a qualquer momento sem que você possa fazer nada. Não dá pra entender como alguém achou que esse jogo estava bom o suficiente para ser lançado, muito menos recomenda-lo.

Nota final

25
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • O modo diorama permite criar umas fotos bem legais
  • Legendado em português

Contras

  • Controles horríveis
  • Sem check points nas fases
  • Eu já falei que os controles são horríveis? É sério
  • Combate muito abaixo do esperado
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.