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God of War HD – Review

[Esse review faz parte de uma série de reviews de jogos que eu joguei mas não são exatamente lançamentos. “E por que você colocou aqui, Eric?”, bom, por dois motivos, primeiramente, porque quem manda nessa porra aqui sou eu e segundamente porque quanto mais reviews melhor]

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God of War é uma série consolidada no PlayStation e um dos motivos pelos quais os fãs de consoles da Sony costumam se gabar frente a fãs da Microsoft e da Nintendo. Kratos, também conhecido como a personificação da força e da violência, é um dos personagens mais famosos da atualidade, mas como God of War enfrenta o teste do tempo quase 10 anos após o seu lançamento?

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Em God of War, você é Kratos, um espartano que vendeu a alma aos deuses para tornar-se o guerreiro mais poderoso de todos os tempos. Apesar de forte e praticamente imortal, Kratos é um escravo dos deuses, e é atormentado há anos por pesadelos dos crimes que ele cometeu. Nesse jogo, você deve repelir o ataque de Ares, o Deus da Guerra à cidade de Atenas, sob a promessa de finalmente ter sua dívida paga com as divindades do Olimpo.

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O jogo se desenrola em terceira pessoa, com você combatendo uma série de inimigos que aparecem na tela para tentar derrotar Kratos. Pra isso, você se vale de uma série de armas, como as Blades of Chaos e magias, e deve ir causando dano nos inimigos até que a oportunidade de executá-los apareça ou que eles morram.

God of War é um dos primeiros jogos do gênero a introduzir essa mecânica de combate, e, considerando que pouco mudou desde o seu lançamento, a Sony Santa Monica acertou em quase todos os aspectos da criação dessa forma de combate, que combina agilidade e uma porrada de apertos de botão.

Apesar disso, exatamente por ser um dos percussores desse método de jogo, God of War tem alguns problemas. O primeiro deles é a forma como a dificuldade é apresentada no jogo. Ele em si não é difícil, e não há inimigos realmente desafiadores. Por isso, a maneira do jogo aumentar o desafio é enchendo a tela de adversários, e fazendo você acertar uma cacetada de hits em diversos deles ao mesmo tempo para ver-se livre das ameaças.

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O problema dessa decisão é que às vezes, nem sempre, parece mais que o jogo decide roubar contra você, já que há algumas partes onde há inimigos demais para espaço de menos para manobrar, e você acaba trancado em algum canto levando porrada de tudo que é lado. No geral o combate funciona bem, mas esse tipo de situação ocorre uma vez ou outra.

Além do combate, outros desafios do jogo são algumas tarefas atléticas assim por se dizer, como equilibrar-se, escalar superfícies etc. Aqui, o jogo infelizmente mais peca do que acerta. Kratos é a porra do homem mais forte da terra e tem a agilidade de um velho. Sério mesmo, ele se equilibra feito uma pessoa com reumatismo e volta e meia acaba caindo, e te matando, por causa disso. Não bastasse isso, há algumas partes do jogo onde essas tarefas tornam-se realmente difíceis e frustrantes não por causa da dificuldade delas em si, mas por causa das limitações do jogo, como numa das partes de mergulho e nas plataformas com lâminas giratórias.

O terceiro e tipo de desafio, e final, de God of War são os quebra cabeças. Eles no geral são bem simples, na verdade. Apesar de algumas vezes você ficar trancado por não saber exatamente o que o jogo quer que você faça porque ele não te diz, mas nada que chegue a ser muito frustrante.

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Além desses três tipos de desafios, ainda há a coleta de itens e segredos durante os mapas, como as Gorgon Eyes e Phoenix Feathers, que servem para você aumentar a sua vida e sua magia, respectivamente, e alguns itens colecionáveis também, como chaves, etc.

Graficamente, o jogo infelizmente foi muito mal portado para o PlayStation 3. Os gráficos ficaram estranhos na remasterização. Parece até que a Sony simplesmente se contentou em esticar os gráficos do jogo original e colocá-los dentro do PlayStation 3. Pior ainda, as cenas de computação gráfica estão numa resolução pior do que a do jogo em si. No geral, o jogo não chega a incomodar os olhos, mas é bem estranho, considerando que God of War HD “diz” ser HD.

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O som de God of War também não ficou dos melhores. As vozes ficaram bizarramente estouradas nesse port, e de vez em quando é difícil de entender o que os personagens estão dizendo, ainda mais porque o jogo não tem legendas. A música do jogo em si é muito bem composta, e lembra até os seriados e filmes da época da Grécia e da Roma antiga.

Resumo para os preguiçosos

No geral, o desafio de God of War é satisfatório, apesar do jogo ser fácil em diversas partes. Há alguns momentos em que você vai morrer de agonia, como na maioria dos jogos, tipo na parte do deserto, ou dentro do Hades. Os gráficos e o som podiam ter sido melhores remasterizados, mas God of War ainda é um jogo bastante aproveitável, por mais que já esteja completando uma década de vida.

Nota final

75
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • A diversão do jogo continua intacta, mesmo quase 10 anos depois

Contras

  • Gráficos e som bem abaixo do que poderiam ser, mesmo sendo um remaster em HD
  • Certas partes do jogo são difíceis por causa das limitações do jogo e não do desafio imposto
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2 COMENTÁRIOS

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.