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Foul Play – Review

O gênero Beat ’em up viveu seus dias de glória na primeira metade dos anos 90. Com a transição para consoles com gráficos poligonais e lançamentos pouco inspirados através dos anos, poucos jogos realmente bons do estilo “rache de porrada tudo o que se atrever a cruzar seu caminho” realmente foram lançados para consoles e portáteis, e isso continua sendo verdade hoje em dia. Felizmente, Foul Play é uma exceção ao caso, por mais bizarro que seja.

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Em Foul Play, você controla Baron Dashforth, um caçador de demônios da era Vitoriana que está contando as histórias da vida dele num palco de um teatro. Sim, isso mesmo, num teatro. O jogo é uma grande encenação onde você enfrenta inimigos no palco e deve ganhar o público, executando combos longos e vencendo desafios colocados pela máquina durante a partida.

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A ação do jogo é bem simples, você ataca com dois botões executando combos, pula com um botão, desvia de ataques com outro e ativa o especial com os botões de cima do controle. Como todo beat them up que se prese, você pode jogar com mais um amigo e eu joguei boa parte desse jogo com a minha namorada, tornando a partida ainda mais agradável.

Algo bem interessante em Foul Play é a maneira como o jogo mede a energia dos participantes. Você não possui uma “barra de vida” por dizer e sim uma barra de performance, semelhante a Guitar Hero. Acerte vários combos e movimentos e sua barra de performance sobe. Apanhe dos adversários e a vida começa a diminuir, deixando você sujeito a vaias e tomates, e, claro, ao fim do espetáculo.

Apesar dessa diferença na barra de energia, ela realmente não seria necessária no jogo, pois ele é bem fácil. Em mais de cinco horas de partida, eu e a digníssima não morremos nenhuma vez, e também não encontramos nenhum inimigo que realmente merecesse esse título, quanto mais de “demônio”.

Além das cenas de ação protagonizada por você, o jogo ainda oferece boas inserções de diálogo entre Dashforth, seu ajudante, Scampwick, os outros atores da peça e o pirralho chato da plateia que adora interferir na atuação para dizer coisas com “VAI SENHOR DASHFORTH!” (eu já falei que o jogo tem diálogos e menus em português? Grande bônus!).

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Foul Play conta com gráficos em duas dimensões muito bonitos. A direção de arte acertou em cheio ao escolher bonecos arredondados e sem tracejado nas extremidades, dando ainda mais a impressão de que estamos assistindo a um desenho infantil, apesar do jogo poder ser aproveitado muito bem por pessoas de 26 e 24 anos, como eu e a digníssima.

Foul Play está disponível para Xbox 360 e para PC na Steam. Caso você não tenha o que jogar nesse fim de semana, fica a dica, pois o jogo não é caro e oferece umas boas horas de diversão para você e mais uma pessoa.

Resumo para os preguiçosos

Foulplay é um ótimo jogo para se jogar com um amigo ou com seu filho, simples, engraçado, sem muitas firulas na história e no gameplay, é um jogo basicão e divertido.

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Nota final

70
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Visual muito bonito
  • Inserções de diálogo bem engraçadas
  • Jogabilidade simples e divertida

Contras

  • Barra de energia dispensável
  • História não chama a atenção
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.