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Fist of Jesus – Review

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Faz um tempo, eu vi um anúncio de um jogo que tinha tudo pra ser uma das maiores bizarrices dos últimos tempos: Fist of Jesus. Pensei eu com os meus botões “ok, isso tem potencial para ser um jogo realmente engraçado e bom, ou uma porcaria total”. Digamos que o segundo é bastante generoso com o game.

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Em Fist of Jesus, você controla… Jesus. Isso mesmo,  o Homem de Nazaré é o personagem principal do game. Tudo começa quando você ressuscita Lázaro. Quem não dormiu nas aulas de religião do colégio lembra que Jesus tinha ficado de visitar Lázaro e que ele deu uma leve falecida antes disso acontecer, afinal o trânsito na Judeia já era ruim naquela época. Para resolver o problema, Jesus ressuscitou Lázaro. O problema é que ele voltou como um zumbi, e começou a comer pessoas (não no sentido bíblico) e as também começaram a tornar-se zumbis.

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  • Nome: Fist of Jesus
  • Plataformas: PC
  • Desenvolvedora/Publisher: Mutant Games
  • Lançamento: 17 de outubro de 2014

Como isso não estava nos planos do Messias, a solução foi consertar o erro da melhor forma possível: com os próprios punhos. Ah, e você também conta com seu fiel escudeiro, Judas, que aparentemente é um Saiyajin.

Bom, esse é o plot básico do jogo. Partindo disso, você deve enfrentar os zumbis em ondas cada vez maiores, mas ao invés do jogo adotar um estilo contínuo como em Final Fight ou qualquer outro beat them up que se prese, o game se divide em fases pontuais, avaliadas por estrelas (tornando esse game especialmente atraente aos que sentem falta dos dias de colégio, onde você recebia estrelinhas pelo que fazia) e onde você ganha dinheiro a cada fase concluída.

Lembra que eu falei que o jogo tinha estrutura de jogo de celular? Na verdade, ele é um jogo de celular convertido para computador. Os comandos são simples, você anda, ataca, usa seus especiais (que podem ser comprados conforme você vai dando level up por causa da experiência que ganha nas fases) e usando duas técnicas (que são adquiridas após você atingir um certo nível os dinheiros do jogo comprando-as, aliás, a inflação está comendo solta em Fist of Jesus, porque Jesus custou 20 dinheiros, um hadouken custa uns 300).

Para avançar em certas fases do jogo, você precisa dum número X de estrelas, o que te força a voltar nas fases anteriores para lutar novamente e tentar melhorar o seu escore, mas o jogo tem um estilo de combate tão sem graça que, caso você realmente sinta vontade de terminar o jogo, você vai fazer o mínimo necessário para passar de fase. Outro problema é que o sistema de combate é meio lento, e os ataques nem sempre pegam, ou os ataques dos inimigos pegam em você bem mais do que deveriam e entrar no rolo compressor de zumbis judeus é a coisa mais fácil do mundo. É possível ainda trocar de personagem no meio da luta, fazendo Judas e Jesus revezarem-se no combate.

Outro item presente em todos os beat tem ups, são as armas que você pode usar para destruir os inimigos. Aqui, todas as armas têm alguma referência, engraçadinha ou não, com o cristianismo e a bíblia, como peixes, correntes, etc. Algumas realmente tentam ser engraças e não são, o que meio que sintetiza o jogo como um todo. Fist of Jesus é um jogo que tenta ser divertido e fracassa. O jogo falha tanto em oferecer um gameplay interessante quanto nas piadas, que gravitam entre ofensivas a quem é cristão (o que não é o meu caso) a suspiros de vergonha, tipo quando o tio do pavê larga aquela piada inédita durante a ceia de natal.

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Graficamente, o jogo é ok. Ele se propõe a um estilo gráfico bonitinho/engraçado e até que consegue manter isso relativamente bem. Apesar disso, eles bem que poderiam ter refeito os menus para a versão de PC do jogo, pois a interface foi toda pensada numa tela de toque e não num mouse, muito menos num joystick. A trilha sonora do jogo não tem nada demais também. Ela se combina bem ao que o jogo se propõe a oferecer, mas não passa de coadjuvante.

Resumo para os preguiçosos

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Fist of Jesus tenta ser engraçado e fracasa e tenta ser um beat them up interessante e fracassa. O jogo flutua entre momentos ofensivos e momentos que vão te fazer continuar jogando pela mais pura inércia, o que não é nada bom. Também não ajuda muito o fato do jogo ter sido convertido diretamente da versão de Smartphone para a de PC, o que acaba prejudicando bastante na interface dele fora dos combates.

Prós

+ Gráficos legais

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Contras

– O jogo realmente não é engraçado
– O sistema de combate poderia melhorar muito
– Ofensivo em alguns momentos

Review elaborado usando a versão de PC do jogo. Cópia fornecida pelo desenvolvedor.

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Nota final

25
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

!

Contras

!

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.