InícioGamesFire Emblem Engage vale a pena? Análise - Review

Fire Emblem Engage vale a pena? Análise – Review

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Fire Emblem Engage é o mais novo capítulo da série de estratégia e RPG da Nintendo, mas será que ele vale a pena? Com uma proposta um pouco mais enxuta do que o seu capítulo anterior, o jogo aposta mais no seu sistema de combate e traz um enredo bem mais direto que o seu antecessor para agradar o fãs, mas será que isso é o suficiente? É o que vamos descobrir hoje.

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Em Fire Emblem Engage, você conhecerá a história de Elyos, um continente que há mil anos graças ao Dragão Divino Alear acabou selando o Dragão Caído com o poder dos Emblemas. Passado esses mil anos, Alear, que esteve esse tempo todo dormindo, desperta e agora ele e seus aliados devem impedir que o continente volte a ser ameaçado pelos corrompidos, pelo dragão caído e pelos aliados dele.

Quem já jogou Fire Emblem Awakening ou algum dos Fire Emblem mais clássicos, como os de GBA ou o de GameCube vai se sentir em casa logo de cara. Como eu comentei no começo do review, Fire Emblem Engage aposta bem mais na fórmula clássica da franquia e deixa o sistema de escola, aulas e festas de chá de Three Houses de lado. A crise já começa logo no início do jogo, e você terá que percorrer o continente enfrentando seus inimigos e avançando nos capítulos com uma batalha grandiosa após a outra.

Fire Emblem Engage vale a pena? Análise - Review

Eu gosto bem mais desse estilo de jogo do que o apresentado em Three Houses, afinal de contas, a minha principal reclamação do jogo naquele review é que tinha muita atividade paralela que fazia a gente levar até uma hora ou mais entre uma batalha e outra, o que tornava o jogo inflado demais e cansativo de avançar na história. Aqui, muito pelo contrário, em 5 ou 6 horas de jogo você já vai ter matado quase 10 capítulos, e a história vai avançar bem melhor.

Ainda sobre a história de Fire Emblem Engage, o jogo conta com uma narrativa legal, mas que infelizmente também é cheia de momentos bobinhos e infantis, com personagens vindo, lutando e saindo sem grandes consequências a eles, algo que até em outros Fire Emblem não teriam acabado em morte. Ainda assim, a história do game conta com algumas viradas bem legais que podem pegar você de surpresa.

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Caso você nunca tenha jogado um Fire Emblem na vida, Fire Emblem Engage funciona mais ou menos assim: você vai navegar pelo mapa de capítulo em capítulo da história, sempre numa localidade nova, e enfrentar a batalha do local. Antes disso, a história do jogo vai avançar, você vai saber mais sobre os seus inimigos e aliados em potencial que podem vir a ser recrutados nas batalhas.

Fire Emblem Engage vale a pena? Análise - Review

Ao final de cada luta, você poderá explorar o mapa que acabou de lutar, recolher itens dele, conversar com os seus aliados sobre o que acabou de acontecer e também recrutar animais para o seu grupo, que servem como bichos de estimação e ficam num local da sua base para que você brinque com eles depois.

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Além dos combates obrigatórios para avançar a história, o jogo ainda conta com capítulos opcionais chamados de Parálogos onde você pode recrutar novos personagens ou desbloquear novas habilidades para os emblemas que você adquire durante a história e também com batalhas que você pode procurar no mapa para subir o nível dos seus personagens. Antes de cada capítulo obrigatório do jogo, ele te avisa qual o nível recomendado, e na maior parte do tempo essa progressão vai ser bem natural, não exigindo que você perca tempo procurando batalhas para upar os seus personagens entre um episódio e outro.

O combate de Fire Emblem Engage também segue o estilo clássico da série, ou seja, com o triângulo de combate onde espada é mais forte que machado, que por sua vez é mais forte que lança e que por sua vez é mais forte que espada. Além disso, o jogo também conta com arco e flecha (que é forte contra criaturas voadoras), adagas que podem ser arremessadas, magia (que é forte contra cavaleiros de armadura) e punhos, que é forte contra esses três últimos itens que eu acabei de citar.

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Nos combates, você enfrenta inimigos que seguem as mesmas classes que você, e que podem ser do exército que você está combatendo ou corrompidos, que são criaturas revividas pelo poder do Dragão Caído e que são uma espécie de zumbis do jogo. Cada personagem possui uma classe com seus pontos positivos e negativos, e que pode ser promovida ao você chegar no nível 10 para ficar mais forte e com um crescimento mais robusto.

Além disso, a grande novidade de Fire Emblem Engage é o sistema de Emblemas, que serve como um Power Up que o personagem que estiver usando o emblema pode dar. Os Emblemas são todos personagens principais de outros Fire Emblem, como Chrom, Ike, os gêmeos Eirika e Ephraim e assim por diante, e cada um deles traz uma arma característica do seu jogo para usar uma habilidade poderosa.

Conforme o seu personagem mais usa o emblema, maior é o elo dele com esse personagem, e isso acaba possibilitando que você desbloqueie cada vez mais bônus, como aumento de status, proficiências com armas que você não poderia usar normalmente, o que dá até mesmo a possibilidade de um personagem seguir por uma classe que não poderia usar e assim por diante. O sistema de Emblemas é bem interessante, e abre bastante a possibilidade do jogo, além de criar personagens extremamente poderosos.

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Fire Emblem Engage vale a pena? Análise - Review

Assim como você, seus adversários também usarão emblemas as vezes, o que faz que o jogo não fique tão fácil assim, principalmente nas fases finais dele.

Além de tudo isso, Fire Emblem Engage também tem uma base de operações que é desbloqueada logo no começo do jogo e que funciona mais ou menos como o que seria a escola de Fire Emblem Three Houses. Nessa base, você pode interagir com outros personagens, visitar os pets que capturou durante o jogo, melhorar suas armas, comprar equipamentos novos e assim por diante. Tem bastante coisa que dá pra fazer nesse lugar, mas a palavra chave dele é o fato de que tudo isso é opcional, e que não fica tomando um tempo danado entre um combate e outro, algo que eu não consigo reforçar o quanto melhorou o ritmo do jogo em relação ao seu antecessor.

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Ao todo, a campanha de Fire Emblem Engage leva entre 25 e 30 horas para ser concluída, mas caso você queira fazer tudo o que o jogo tem a oferecer, esse tempo pode tranquilamente subir para umas 50 horas ou mais.

Graficamente, Fire Emblem Engage é um jogo bem bonito, que adota um estilo de arte característico da franquia e segue ele sem problemas de performance, tanto no modo portátil quanto no modo dock. Aliás, fazia algum tempo que eu não jogava um jogo, mesmo da Nintendo, que ficasse bonito de se jogar na TV da sala, e Fire Emblem Engage consegue entregar isso satisfatoriamente.

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A trilha sonora do jogo também é boa, mas aqui vale a ressalva: o jogo não veio com legendas em português e muito menos com dublagem. Ainda não foi dessa vez que um jogo que realmente precisa do inglês para ser entendido foi traduzido pela Nintendo. Será que uma hora isso vai acontecer ou a gente vai ficar nessa promessa pra sempre?

Mas e aí, Fire Emblem Engage vale a pena?

Fire Emblem Engage vale a pena? Análise - Review

Fire Emblem Engage é um excelente retorno às raízes da franquia, com uma história direta, que não te prende em atividades que deveriam ser secundárias e se foca no que a série tem de melhor a oferecer: o sistema de combate e o avanço da campanha.

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O Nintendo Switch começa o ano com o pé na porta, e um jogo que eu aproveitei do começo ao fim.

Review elaborado com uma cópia do jogo para Nintendo Switch fornecida pela publisher.

Resumo para os preguiçosos

Fire Emblem Engage é um excelente retorno às raízes da franquia, com uma história direta, que não te prende em atividades que deveriam ser secundárias e se foca no que a série tem de melhor a oferecer: o sistema de combate e o avanço da campanha. O Nintendo Switch começa o ano com o pé na porta, e um jogo que eu aproveitei do começo ao fim.

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Nota final

90
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Boa campanha
  • Menos é mais, e o jogo fez muito bem em cortar a gordura do seu antecessor e focar nos pontos fortes da franquia
  • O sistema de emblemas é bem legal e cheio de possibilidades
  • Bons gráficos e performance

Contras

  • Sem legendas em português
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.