F1 22 – Review

O automobilismo sempre foi uma paixão do brasileiro, seja com o imortal Ayrton Senna no passado, seja com as categorias próprias e com a própria Fórmula 1 nos dias de hoje e por isso F1 22 certamente é um jogo que desperta o interesse tanto pelo passado do Brasil com a categoria quanto pelas novidades que o jogo promete. Mas será que o jogo vale a pena?

Em F1 22, vemos a maior quantidade de mudanças em regras que a FIA fez nos últimos anos. Essas mudanças, como de costume, têm como objetivo em tornar as corridas mais acirradas e atrativas tanto para os pilotos quanto para quem assiste aos campeonatos.

Eu confesso que não jogava F1 desde 2011 ou 2012, e na época eu não gostei nem um pouco do jogo pela lentidão que era fazer o essencial de um jogo de corrida: correr. Felizmente, muita coisa mudou desde então, e mesmo uma pessoa que não gosta tanto assim de jogos 100% simulação acabou encontrando coisas que me agradaram no jogo.

O primeiro grande destaque de F1 22 é o modo carreira. Ao invés de contar com um modo história como no jogo do ano passado, aqui temos o básico do básico: você pode começar direto pela F1 ou ir para a F2, que é uma espécie de “categoria de acesso” da maior categoria de automobilismo mundial.

Aqui você cria o seu personagem, escolhe toda a aparência física dele, para qual equipe você quer correr e assim por diante.

Correr em F1 22 é bastante divertido, principalmente porque o jogo te dá uma série de opções do que o jogo vai esperar de você. É possível ser um completo ignorante nas regras da fórmula 1 e ainda assim se divertir, bastando ajustar o jogo para o modo iniciante, por exemplo. Caso você prefira, é claro que dá pra seguir todas as milhares de regras de onde é possível ultrapassar, o que você não deve fazer e assim por diante, mas eu honestamente prefiro um conjunto mais intermediário.

A física do jogo também é bem interessante, e é possível ligar e desligar diversos tipos de assistências, deixando o jogo até mesmo a possibilidade de você só ter o trabalho de acelerar e frenar e o jogo fazer o resto.

Ao final de cada corrida, você ganha uma quantidade de pontos de experiência, e vai desbloqueando novos itens cosméticos e carros clássicos em um battle pass, que tem a possibilidade de receber um upgrade caso você decida comprar a versão premium dele e assim desbloquear mais itens.

No geral, o jogo é bem divertido, e certamente dá os passos necessários para que F1 22 não seja considerado um jogo tão de nicho assim, como em outras edições do passado.

Graficamente, F1 22 é muito bonito mesmo. O jogo conta com gráficos muito bem feitos, uma ótima sensação de velocidade e bons efeitos também no controle do Xbox Series X, versão usada para review do jogo. Um problema do jogo, entretanto, é que eu não achei onde eu poderia fazer para o jogo resetar as opções de HDR dele, pois eu configurei o jogo inicialmente direto na minha televisão, e depois pluguei a placa de captura de vídeo para gravar algumas corridas, e o jogo simplesmente parou de funcionar pois ela não tinha suporte a eles, voltando a funcionar apenas quando eu religava o cabo hdmi na tv sem a placa entre os dois. A trilha sonora do jogo boa também, e a dublagem bastante competente.

Mas e aí, será que F1 22 vale a pena?

F1 22 traz uma série de novidades à franquia e torna o jogo mais acessível para novatos, sem deixar de ter toda a precisão e simulação que marcam a franquia. O jogo diverte pra caramba mesmo quem não o joga há anos, como é o meu caso, e funciona bem mesmo sem você precisar comprar um volante para corridas. Como eu não jogava F1 há anos, fica difícil dizer se esse é o melhor jogo da franquia já lançado, mas certamente deve estar entre os melhores.

Review elaborado com uma cópia do jogo para Xbox Series X fornecida pela publisher.