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Dynasty Warriors: Gundam Reborn – Review

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Dynasty Warriors é aquele tipo de franquia que eu sempre ouvi falar, mas que nunca realmente coloquei a mão na massa para descobrir como é. A mesma coisa vale para Gundam, um anime o qual eu já ouvi falar bastante e até já tive uma breve curiosidade passageira de ver alguns episódios para saber se valia o meu tempo, mas que também nunca havia me animado para tal. Com o lançamento de Dynasty Warriors: Gundam Reborn, eu decidi matar dois coelhos com uma caixa d’água só (afogados? Na base da porrada? Vocês decidem).

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Em Dynasty Warriors: Gundam Reborn, você controla os robôs gigantes da série Gundam, que são conhecidos como Mobile Suit, e enfrenta as já características ondas gigantescas de inimigo que marcam a franquia. Tudo isso ambientado dentro do universo Gundam, ou seja, com porções do anime rolando entre cada batalha, história e tudo mais.

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A ideia aqui é mais ou menos o que acontece em Saint Seiya: Brave Soldiers, um jogo focado no combate, com porções da história entre uma troca de porradas e outra, só que com robôs gigante. Você entra num mapa, enfrenta centenas (literalmente) de inimigos, realiza os objetivos ordenados pelo controle da missão e sai vitorioso, ou morre tentando.

Dynasty Warriors é marcado por esse tipo de gameplay e ele funciona bem com Gundam, já que é um anime que ambienta lutas de robôs gigantes no meio de uma guerra. Nada mais justo que se possa encher a tela com uma cacetada deles. Felizmente, o jogo tem movimentos fluídos pra caramba e em nenhum momento da minha experiência com o jogo eu enfrentei slowdowns ou situações de lentidão. O jogo flui da maneira que deveria para maximizar a diversão.

Você controla um Mobile Suit sempre e tem o auxílio de outros robôs que tem a inteligência artificial de uma ameba durante os combates, além de enfrentar inimigos que também têm a inteligência artificial de uma ameba. No geral, o combate é até interessante e divertido, mas como são centenas de inimigos mortos por batalha, nenhum deles (nenhum mesmo) chega a oferecer muita resistência ou desafio, e são raras as vezes que você vai ter que se esforçar durante o jogo.

Felizmente, o esquema de controles funciona bem e você pode executar tanto ataques normais, socar os botões do controle para ver o que acontece ou executar combos trabalhados para maximizar o dano e destruir mais inimigos em menos tempo.

Dynasty Warriors: Gundam Reborn ainda dá suporte a um segundo jogador simultaneamente durante as partidas sem precisar chamar ninguém para jogar online, uma raridade nos dias de hoje muito bem-vinda. Além disso, antes de cada batalha você pode fazer algumas customizações do seu robô para maximizar o ataque e a defesa dele, além de também poder comprar e equipar algumas habilidades especiais para o seu piloto, como ataques que matem os inimigos mais fracos num hit só.

Graficamente, Dynasty Warriors: Gundam Reborn não é nenhum primor gráfico. Você não vai ficar boquiaberto com o jogo, até porque ele tem que gerar muita coisa na tela ao mesmo tempo. Os modelos dos robôs são simples, e os cenários também não são lá muito inspirados. A trilha sonora do game é bem sólida, e apresenta boas composições, apesar de nenhuma ficar realmente na sua cabeça.

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Resumo para os preguiçosos

Dynasty Warriors: Gundam Reborn é um jogo com um objetivo: capturar o fã de Gundam. Se você é fã das duas franquias, aqui há muito conteúdo para você se divertir, se você é fã apenas de Dynasty Warriors e não conhece Gundam, também é uma boa porta de entrada para a franquia, ou pelo menos para deixar você interessado nela, como eu fiquei. Vale ressaltar que o desafio do jogo deixa um pouco a desejar, mas no geral o jogo é divertido o suficiente.

Nota final

75
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Combate muito fluído e dinâmico
  • Uma porrada de conteúdo do anime Gundam para os fãs

Contras

  • Pouco desafio no combate
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2 COMENTÁRIOS

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.