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Dustforce – Review

Você já se interessou por varrer a sujeira? Eu duvido muito que alguém já tenha achado esse trabalho, que dá uma puta dor nas costas e me faz lembrar que eu não sou mais um guri, interessante, mas alguém teve a ideia de criar um jogo sobre isso: varrer a sujeira do mundo e ele é incrivelmente muito mais divertido do que parece.

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  • Nome: Dustforce
  • Plataformas: PC, OS X, Linux, Playstation 3, Playstation Vita, Xbox 360
  • Publisher/Desenvolvedor: Digerati Distribution, Capcom/ Hitbox Team, QLOC
  • Lançamento: 17/01/2012 (PC), 04/02/2014 (PS3, Vita e X360)
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Em Dustfoce, você é um faxineiro que deve limpar toda a sujeira do mundo, já que, além dela deixar as cosias sujas, ela também está tomando conta das pessoas e as tornando em monstros, ou algo do tipo. Bom, o pretexto não é lá dos mais fortes, mas o suficiente para você pegar uma vassoura e sair por aí fazendo acrobacias e limpando tudo o que tem pela frente.

Para limpar a sujeira, tudo o que você tem que fazer é passar por cima dela, ou dar uma vassourada, apertando um dos botões de ataque que o jogo dá. Como eu disse antes, a sujeira está transformando humanos (e outros objetos) em monstros, então você vai acabar enfrentando um inimigo aqui e outro lá, que também devem ser limpos.

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Além de poder pular e dar vassouradas, você ainda pode executar uma série de acrobacias, mostrando que além de faxineiro, você poderia muito bem trabalhar no circo, como pulos duplos, um dash rápido, subir em paredes e outros truques que serão indispensáveis para a conclusão da tarefa.

O jogo, a princípio, parece bem simples, mas na verdade é bem desafiador. Para começo de conversa, você precisa limpar todos os cantinhos da fase, e isso pode ser um tanto difícil às vezes, pois volta e meia o seu personagem começa a correr em alta velocidade e se você erra o timing do pulo, você é obrigado a voltar, perder toda a velocidade e limpar aquele cantinho maldito que ficou faltando.

Em Dustforce, você começa no Nexus, uma espécie de base que te leva para as mais diferentes áreas do jogo. Cada uma dessas áreas é uma espécie de tema, como uma floresta, ou um laboratório, e cada um desses temas tem diversas fases dentro dela para serem limpas. Algumas delas não podem ser acessadas de cara, obrigando você a coletar chaves necessárias para desbloqueá-las.

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Ao completar cada uma das fases que o jogo tem a oferecer, ele te dá duas notas, uma de finesse e outra de completion, cada uma delas avaliando um dos aspectos da sua performance. A primeira delas, finesse, é quantos hits você conseguiu no seu combo, e quantas quebras de combo você teve. Para executar um combo, você só precisa manter uma certa fluidez na limpeza dos ambientes.

Parece simples? Esse vai ser o seu maior desafio do jogo, terminar todas as fases sem perder um combo, já que qualquer ataque que você leve, ou se você demora demais para ir de uma sujeira pra outra, adeus combo, comece novamente, já que a sua nota S desapareceu. A outra nota, completion, é quanto do mapa você limpou. Ao limpar 100%, você ganha a nota S, qualquer coisa abaixo disso varia.

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A cada fase que você completa, o jogo te dá a porcentagem de completude de uma chave, que pode ser usada para acessar qualquer um dos níveis trancados. Você pode ganhar chaves de duas formas, terminando diversos níveis com uma nota abaixo de S nas duas categorias ou completando uma fase com S em finesse e completion, significando que quem quer realmente ver tudo o que Dustforce tem a oferecer vai precisar jogar bastante o jogo, e a aprender todas as manhas dos movimentos. Não que isso seja ruim, já que o jogo é bem divertido.

Além de um modo single player, Dustforce ainda tem 10 fases multiplayer que podem ser jogadas pela internet e mais de 100 níveis que serão disponibilizados posteriormente. Há bastante conteúdo para quem gostou do jogo.

No departamento gráfico, Dustforce apresenta um estilo 2D lindo. Sério mesmo, o jogo é muito bem animado e ainda por cima tem um estilo gráfico realmente bonito. Os personagens são muito bem feitos e os cenários também. Cada cantinho do game parece ter recebido o mesmo cuidado e um belo exemplo de como isso se apresenta é no Nexus, que mescla os diferentes estilos gráficos das áreas do jogo.

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A trilha sonora de Dustforce também é muito bem executada. As trilhas do jogo entram na cabeça e os efeitos sonoros do jogo se misturam muito bem com a trilha, criando um belo plano de fundo para a varreção toda. E não, não faltou Molejo na trilha sonora.

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Apesar de todas as qualidades, Dustforce não é perfeito. O port do jogo para o PlayStation Vita (versão usada para esse review), apesar de bem executado, ainda apresenta algumas lentidões ao se completar as fases e, uma vez ou outra, dentro delas. Além disso, um problema que eu encontrei é que parece que nem sempre o personagem responde da forma esperada aos comandos ensinados pelo tutorial para grudar nas paredes.

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Pode ser falta de habilidade minha (é provável que seja), mas para completar algumas fases da maneira perfeita é complicado quando você depende de acertar aquele pulo e subida na parede para fazer o mesmo na outro lado e isso não acontece, fazendo você perder preciosos segundos e, às vezes, até o seu combo.

Resumo para os preguiçosos

Dustforce é um jogo de plataforma muito bem feito e divertido, oferecendo bastante conteúdo e desafio aos amantes do gênero. O jogo infelizmente não é perfeito, já que apresenta lentidão em alguns pontos, mas isso não chega a estragar a diversão.

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Pros

+ Estilo gráfico lindo
+ Desafiador e divertido

Contras

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– Lentidão em alguns pontos
– Às vezes os comandos não respondem da forma precisa como o jogo exige

Nota final

80
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

!

Contras

!

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1 COMENTÁRIO

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.