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Driveclub – Review

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E aí, gente bonita! Tudo bem com vocês? Estou aqui novamente em mais uma de minha aparições aleatórias, porém muito especiais. Depois de eu dar as caras em um podcast e compartilhar com vocês meu muro da vergonha, chegou o momento de eu cagar regras fazer um review de um jogo. É isso. Preparados? Vamos lá.

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Nada melhor do que começar pelo primeiro jogo que comprei para meu mais novo bebê, meu PS4. Comprei um bundle bem interessante de Driveclub, fiquei meu relutante, mas o Leo, como bom Sonysta, e os outros redatores (especialmente o Rodrigo – Rique para os íntimos) me convenceram a me render à nova geração de consoles.

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Driveclub, como o próprio nome sugere, tem um foco acentuado no multiplayer, no qual você não é obrigado, mas perde parte da experiência do jogo, caso não faça parte de um clube (de até 6 pessoas) para correr pelas pistas do jogo. O jogo foi desenvolvido pelo Evolution Studios (MotorStorm) em parceria com a Sony, e é um exclusivo do PS4. Não consideraria Driveclub um arcade (Need for Speed) nem simulação (Gran Turismo) de corrida, acho que o meio-termo seja mais adequado. Apesar disso, o game ainda tem dois modos single player pros antissociais ou pros que querem treinar mesmo (ou mesmo pros que simplesmente não estão com a internet funcionando no momento)

Logo na primeira vez em que você inicia o jogo, você já é colocado em uma corrida para valer, sem tutorial nem nada. Mas não se preocupe, você pode voltar para ela depois de terminá-la caso não se saia muito bem ou só queira matar saudade mesmo. De primeira Driveclub já mostra a que veio, com gráficos de tirar o fôlego e jogablidade excelente.
Mas qualidade gráfica não é tudo, meu caro gafanhoto. Após o dislumbre com os detalhes espalhados pelas pistas -torcida, balões, fogos de artifício, confetes, mudanças climáticas, etc- passa, você começa a perceber que assim como na vida beleza não se põe na mesa.

A AI dos demais corredores é, pelo menos, irritante. Eles agem como se, praticamente, o jogador não existisse. Seguindo um caminho pré-determinado, custe o que custar. Pode não parecer muito falando assim, mas quando o jogo leva em consideração sua performance para computar pontos para você passar de nível (libera carros e padrões de pintura) e penaliza quando você comete erros, como criar um atalho por fora da pista ou causar uma colisão, é bastante frustante ser penalizado por algo que você não foi responsável, e sim a AI que não se importa se você está ou não na frente dela. Não é sempre, mas é mais do que aceitável a frequencia com que você vai ser prejudicado pela AI do jogo. Acredite.

Já dirigir por si só é uma maravilha, os controles respondem maravilhosamente bem e de forma similar o bastante à realidade. Também dá para sentir diferença ao dirigir carros de categorias distintas, nada extraordinário, mas cumpre seu papel. A vibração do controle é essencial para uma experiência mais completa de Driveclub. Só esperava que o touchpad do DualShock 4 fosse melhor utilizado, ainda mais por se tratar de um exclusivo, mas não é nada que interfira no que o jogo tem a oferecer.

Minha experiência online em Driveclub, devo admitir, foi mínima. Os servidores do jogo estão sobrecarregados e a própria Evolution Studios já veio à publico dizer que está trabalhando nisso. Mas pelo pouco que joguei, ficou claro que jogar com seus amigos dá um ar novo para o jogo, o que é esperado de jogos que possuem foco em multiplayer.

O jogo, até agora, possui cerca de 50 carros, sendo em sua maioria absoluta modelos europeus. Você libera os carros passando de nível por conta própria ou juntamente com seu clube, sendo que alguns carros só são liberados quando seu clube sobe de nível. As pistas são boas e, em sua maioria, deslumbrantes. O amanhecer/anoitecer durante algumas corridas são memoráveis. E, apesar de os veículos serem praticamente todos de origem europeia, as pistas são espalhadas pelo mundo, indo do Chile até a India. O jogo peca, novamente, na pequena variedade de pistas, o que acaba por tornar Driveclub em um jogo curto para um jogo de corrida.

Driveclub é o primeiro do que talvez se torne uma franquia e também possui um season pass, o que pode, eventualmente, melhorar o jogo ao ponto de atender às expectativas de seus consumidores. Pois potencial Driveclub já mostrou que tem.

Resumo para os preguiçosos

Driveclub tem seus méritos, mas para o que parecia ser a criança dos olhos da Sony, e levando em consideração que o jogo foi adiado por quase um ano, era de se esperar mais. Uma maior quantidade de pistas e uma AI dos corredores à altura dos gráficos do jogo, poderia torná-lo o jogo de corrida definitivo da próxima geração de consoles.

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Nota final

70
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Ótimos gráficos
  • Boa jogabilidade
  • Boa mescla de características de arcade e simulação
  • Apesar de focado no multiplayer, o game tem 2 modos single player

Contras

  • IA fraca
  • Pouca longevidade
  • Problemas constantes nos servidores, tanto que a versão free do jogo foi adiada
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