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Dragon Quest Heroes – Review

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A árvore do mundo e a vida humana estão em perigo. Reúna os heróis e luta contra as forças do mal restaurar a paz.

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Seguindo o estilo de outros jogos da categoria já lançados para ps4 como Dinasty Warrios, Samurai Warrios e One Piece Pirate Warriors, Dragon Quest Heroes é um jogo Hack `n` Slash onde você explora mapas de espaços bem limitados e enfrenta centenas de inimigos para concluir o objetivo. A novidade é que Dragon Quest, ainda possui elementos que faziam parte dos jogos antecessores, como taxa de HP, MP, customização de equipamentos, items e skills.

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O jogo se passa num universo em que supostamente, humanos e monstros coexistiam e deveriam viver em harmonia, uma espécie em paz com a outra. Os dois personagens principais, Luceaus e Aurora, são guerreiros pertencentes a guarda real da cidade de Arba, situada abaixo da grande árvore do mundo, a Yggdrasil. Caminhando pela cidade subitamente os monstros começam a atacar as pessoas e os guerreiros acabam correndo em direção ao castelo do grande rei Rubic, que já ciente de toda a confusão, resolve juntar seus bravos guerreiros e ir para as outras cidades de suas terras para averiguar a segurança do reino e proteger os indefesos, contando também com a possivelmente de reunir outros heróis habilidosos para descobrir o que houve e combater o mal que estava de certa forma controlando os monstros.

https://www.youtube.com/watch?v=KtkuNrzv7WM

Partindo para Caliburgh eles descobrem que o que temiam estava realmente acontecendo, não era somente os monstros da cidade de Arba que estavam descontrolados, Caliburgh e provalmente muitos outros lugares estavam virados no Caos e conhecem a heroína Isla, uma engenheira com aparência de dona de casa que projetou uma nave usando parte da cidade de Caliburgh como base e é a partir daí que nossos personagens tem seu transporte para qualquer canto do mundo e é a partir daí que começa todo o desenrolar da trama, descoberta de novos lugares, aparição de novos heróis e monstros.

O jogo conta com todo o estilo característico de Dragon Quest, seja nos personagens, assinados por Akira Toriyama (aliás, personagens de outros jogos da franquia também dão as caras por aqui, simplesmente porque sim), seja nos monstros e, por mais que você não tenha jogado Dragon Quest, você talvez ache alguma semelhança em monstros encontrados em outros títulos assinados pelo autor, como Chrono Trigger e Blue Dragon.

Apesar do jogo ser de sair dando porradas e semelhante aos outros jogos já citados, eu me surpreendi com o tanto de coisa que pode ser feita, apesar de ter uma sequencia de missões repetitivas, não é simplesmente completar a missão de um mapa, ir para o próximo e por aí vai, não, assim como em um RPG, é necessário que você explore a sua nave, converse os NPC’s responsáveis por assuntos importante como comprar e/ou vender armas, equipamentos e ingredientes, cada um responsável por ajudar a melhorar o status dos heróis, se bem aplicados, para garantir um melhor desempenho nas missões.

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Além disso, a cada nível que os personagens ganham. eles aumentam alguns staus padrão, como força, defesa, velocidade, HP e MP, e também lhe concede pontos extra chamados de Skill Points, que assim como outros jogos, especialmente MMO’s, fica a seu critério como distribuí-los para liberar novas habilidades ou reforçar o aumento de algum status padrão. Nos acessórios, você tem a opção de comprar alguns deles já prontos, criar com ingredientes usando alquimia ou melhorá-los para ganhar status adicional no seu efeito.

Nas missões, tanto da história quanto as paralelas, os ojetivos geralmente são de defender algum território ou NPC, os monstros estão distribuídos no mapa ou vem em direção ao que você precisa proteger. Os inimigos são diversos, quanto menores e mais fracos, maior a quantidade, e o contrário para os mais fortes. Em determinados pontos do mapa, aparecem alguns monstros especiais, que são tipo como capitães, são chamados de gatekeepers e são os responsáveis por deixar um portal aberto para vir mais e mais monstros pelo portal, acabando com eles, os monstros param de dar respawn naquele local.

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Explorando o cenário, você encontra caixas, jarras e até baús para ganhar items de cura, dinheiro ou ingredientes dos items de criação ou para entregar em missão secundária. Os inimigos abatidos em alguns momentos derrubam uma moeda que pode ser usada para invocar eles e cada monstro tem uma determinada função, ele pode servir como guarda, executar um ataque especial, soltar uma magia de cura de HP, MP ou curar condição especial, como envenenamento por exemplo. Passadas algumas missões de objetivos, cada cenário tem seu boss e para derrotá-lo é necessário ter estratégia, saber como preservar seu HP esquivando ou defendendo na hora certa e atacando sempre que ele abrir uma brecha, especialmente quando ficam atordoados, é o momento perfeito.

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O problema de Dragon Quest, é que a história em si não é muito cativante e inovadora, de certa forma já fica muito claro que para cada local novo que você visita, você certamente vai conhecer um novo herói e que de alguma forma ele vai entrar para equipe, os diálogos em figuras 2D geralmente são conversa fiada e acabam nem encorajando muito em acompanhar porque nas animações em 3D você já pode toca a essência do que rola, e mesmo assim não deixa de ser algo parecendo filminho de sessão da tarde.

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As missões são basicamente o que foi dito, defender um local, objeto ou NPC, e mesmo quando você termina as missões da história do local, as paralelas são uma repetição do que foi feito na história, inclusive as de Boss Battle, ficar nisso por muito tempo acabando ficando cansativo pelo exagero da mesmice e faz com que o jogo fique suportável por somente uma ou duas horas seguidas de gameplay.

Graficamente, Dragon Quest Heroes é muito bonito. O jogo faz um ótimo serviço em adaptar o estilo artístico de Dragon Quest à alta definição, e não tenta ser super perfeito. Os gráficos rodam a 60 frames por segundo com zero de slowdown, por mais que milhares de inimigos apareçam na tela. A trilha sonora do game é interessante, e a dublagem faz seu papel, apesar de não ser a melhor do mundo. Vale notar que ele vem com a possibilidade de idioma tanto em inglês quanto japonês, mas não há legendas no nosso idioma.

Review elaborado com uma cópia fornecida pela Square Enix

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Resumo para os preguiçosos

Dragon Quest Heoes é pandacaria pura mas não ignora totalmente as suas raízes, boa parte dos elementos de RPG ainda estão presentes no jogo e a história apesar de um pouco fraca não deixa de ser pelo menos bem contada. Toda a animação do jogo é excepcional, com cores bem vivas e a interação dos personagens é muito bem ilustrada fazendo o jogo de vez em quando ser facilmente confundido com um anime de Akira Toriyama, especialmente se jogado com os diálogos em japonês. O jogo é simples mas bem diversificado, garantindo variadas opções de como executar combos, sem contar que cada herói apresentado no jogo é um personagem jogável, cada um com suas especialidades. Tudo isso faz com que Dragon Quest Heroes seja um jogo tolerável para aqueles que de certa forma se frustaram com a categoria do jogo que antes era RPG e muito bem admirável para quem curte jogos Hack `n` Slash.

Nota final

75
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Fortes referências de RPG
  • Animações bonitas
  • Bastante variedade para um Hack `n`Slash

Contras

  • História fraca
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