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Deathloop – Análise – Vale a pena? – Review

Deathloop é um jogo sobre um dos tópicos que volta e meia acabam virando moda no mundo da cultura pop: os loops temporais. Apesar disso, o mundo dos games não costuma receber tantos jogos assim com essa temática, e Deathloop tem como objetivo preencher esse vácuo. Será que ele consegue?

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Em Deathloop, você conhece a história de dois assassinos: Colt e Juliana, que estão presos num loop temporal vivendo um dia inteiro eternamente. Colt decide que quer encerrar esse loop temporal, enquanto que Juliana quer impedi-lo de fazer isso. Não apenas ele, mas todos os habitantes da ilha onde o jogo se passa estão presos nesse mesmo dia, com a diferença que Colt consegue lembrar-se dos acontecimentos de todos os loops em que ele se encontra.

Deathloop - Review

Após o capítulo introdutório do jogo, você descobre que, para encerrar esse loop, você deve dar cabo de oito alvos em um ciclo completo. Como você deve fazer isso? Bom, aí depende de você, já que cada um dos alvos encontra-se em um dos cenários da ilha dependendo do momento do dia em que você se encontra.

Para conseguir realizar sua missão, primeiro você deve explorar a ilha e reunir informações sobre os seus alvos, como locais onde eles estão, fraquezas, oportunidades de abate e assim por diante. Além disso, você também terá que enfrentá-los algumas vezes até chegar o momento em que você tem que fazer isso para valer, afinal de contas, é impossível conseguir fazer tudo na primeira tentativa.

Deathloop - Review

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Ao final do dia, o seu “progresso” dentro da ilha reseta, e quem você matou vai reviver (a menos que você tenha concluído a missão de dar cabo de todos). Dessa forma, a grande sacada de Deathloop é dar a oportunidade ao jogador de experimentar diferentes abordagens até encontrar a que melhor funcione, enquanto você reúne informações sobre os seus alvos e também sobre a ilha, como senhas de cofres e portões, locais trancados e destrancados dependendo do horário do dia e assim por diante.

O potencial apresentado por Deathloop é realmente interessante, e a forma como a Arkane Studios desenvolve o progresso dentro do jogo aproveita muito bem esse potencial, criando um dos jogos mais interessantes dos últimos tempos e provavelmente o melhor jogo do estúdio até aqui.

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Para enfrentar seus inimigos, você terá que saber quando você deve ser sutil e quando você deve ser agressivo. Em cada etapa do dia, você tem três chances para concluir seu objetivo. Caso você morra as três, o horário do dia avança e você perde a oportunidade de explorar a área que você estava até o começo de um novo ciclo.

Aqui surge um detalhe interessante, caso você tenha concluído o seu objetivo e não tenha conseguido sair da área antes de ser morto, o seu único prejuízo é que você perde os seus equipamentos, mas a informação que você queria adquirir sobre a área permanece, já que Colt retém esse conhecimento entre um loop e outro, ou seja, você está constantemente aprendendo sobre a ilha e reunindo pistas para então executar o seu grande ataque.

Conforme você avança e descobre mais sobre o loop, você também aprende a como contorná-lo em certos sentidos, como por exemplo manter armas e habilidades adquiridas até aqui para não precisar recomeçar de fato do zero ao final do loop. Dessa forma, por mais que você jogue novamente as mesmas fases, você acaba fazendo tudo bem mais rapidamente.

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Diferente de outros jogos da Arkane, a jogabilidade de Deathloop é bem menos punitiva do que em Dishonored, por exemplo. Eu realmente não gostava do fato do combate de Dishnored te obrigar a ser furtivo e em Deathloop esse não é o caso, se você for competente o suficiente, é possível sim sair atirando pra todos os lados e matando seus inimigos. É difícil? Dependendo do momento, é sim, mas como o seu objetivo é dar cabo de inimigos que volta e meia estão rodeados de seguidores, você provavelmente vai ter que investir na pontaria para abatê-los e conseguir sobreviver ao que acontece depois.

Em toda fase você tem diversos caminhos pelos quais você pode avançar, podendo inclusive ser furtivo e chegar ao seu objetivo com um mínimo de enfrentamentos ou simplesmente metendo o louco.

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Além disso, o jogo também tem uma mecânica de invasões muito divertida. Você pode ser invadido tanto por outros jogadores quanto pela própria máquina, controlando Juliana, que está ativamente tentando impedi-lo de quebrar o loop temporal. Nesses momentos, você pode ou fugir pela própria vida ou aceitar o desafio. Felizmente pra mim, nas vezes em que isso aconteceu eu acabei conseguindo sobreviver aos combates, mas eles são sempre tensos.

Graficamente, Deathloop é um jogo realmente bonito que faz um bom uso das capacidades gráficas e de performance do PlayStation 5. Eu joguei o jogo todo no modo performance, já que um jogo de tiro se presta a ter visuais o mais fluídos possíveis, e mesmo nele o jogo não decepcionou nem um pouco. A trilha sonora de Deathloop também é outro ponto muito positivo do jogo, já que ele conta com músicas de fundo boas e uma trilha de combate que realmente empolga quando ele começa. Vale ressaltar ainda que o jogo conta com dublagem em português, e ela é bem competente.

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Mas e aí, Deathloop vale a pena?

Deathloop é um jogo que tem um potencial imenso e boa parte dele acaba sendo aproveitado conforme a história se desenrola. A Arkane acertou e muito no ritmo do jogo e também na dificuldade dele, algo que eu não gostava tanto assim em outros jogos da companhia. Deathloop certamente é um daqueles jogos que dá vontade de comprar um videogame (ou um PC melhor) só para jogá-lo.

Review elaborado com uma cópia do jogo para PlayStation 5 fornecida pela Bethesda do Brasil.

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Resumo para os preguiçosos

Deathloop é um jogo que tem um potencial imenso e boa parte dele acaba sendo aproveitado conforme a história se desenrola. A Arkane acertou e muito no ritmo do jogo e também na dificuldade dele, algo que eu não gostava tanto assim em outros jogos da companhia. Deathloop certamente é um daqueles jogos que dá vontade de comprar um videogame (ou um PC melhor) só para jogá-lo.

Nota final

90
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Bastante divertido e com um potencial imenso
  • Combate recompensador
  • Loop temporal bem desenvolvido
  • Excelente humor dos personagens

Contras

  • Às vezes você fica completamente perdido em relação ao que fazer em sequência, já que você pode fazer basicamente o que quiser
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.