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Dark Souls II: Crown of the Sunken King – Review

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A From Software aproveitou o imenso sucesso nada esperado da série Souls para lançar Dark Souls 2 agora em 2014. Obviamente, a companhia iria aproveitar para capitalizar mais alguns trocados lançando DLC para o hit após o lançamento dele. Considerando que até o DLC de Dark Souls 2 tem que ser um sucessor à altura do DLC de seu predecessor, Crown of the Sunken King consegue atingir esse status? Quase.

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Crown of the Sunken King traz três novas áreas a Dark Souls II. Com elas, novos inimigos, itens e muito mais mortes. Todos os inimigos, exceto um que é um reskin, são novos. Apesar disso, quase nenhum deles apresenta uma maneira de combate diferente do que é apresentado em Dark Souls II (ou seja, um humanoide que usa uma série de golpes de espada como um personagem normal, ou algo bem semelhante a isso).

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As áreas em si do DLC são acessíveis à partir de Black Glutch, aquela área cheia de estátuas desgraçadas que cospem veneno e que é guardada por um chefe gordo com uma espada grande (o The Rotten). Você provavelmente enfrentou ele ou sabe quem é, pois foi o escolhido por PewDiePie para mostrar uma série de mortes, revolta e frustração diante de Dark Souls II.

O DLC em si começa com uma exploração de uma cidade subterrânea com estruturas cuja arquitetura lembra bastante os templos astecas. Até dá para você se sentir um pouco Indiana Jones brincando por lá, com a diferença que aqui o Indy é você e você vai morrer. Muitas vezes. Algumas vezes, aliás, de maneira injusta, pois eu sinceramente achei que os homens lagarto que ficam andando por aqui têm HP demais e poise demais também. Lutar contra mais de um deles pode ser uma dor de cabeça. Lutar contra dois deles sendo ajudados por mais três atirando flechas em você é um verdadeiro pé no saco.

Felizmente, há um esquema bem interessante de plataformas e “templos” que levantam e baixam conforme você acerta umas estátuas espalhadas pelo cenário. Esses “templos” também podem ser usados para criar caminhos mais inteligentes para explorar os templos ou até encontrar itens escondidos também.

As batalhas contra os chefes, infelizmente, não são o ponto alto desse DLC. Aqui, você enfrenta alguns conceitos de inimigos colocados no jogo original, mas nada que chegue aos pés dos chefes introduzidos no DLC de Dark Souls. Desculpe, pessoal, nada de batalhas épicas contra Manus ou contra o próprio Artorias.

Outro problema desse DLC é que ele não adiciona lá muita coisa ao jogo em si. São novas áreas, novos inimigos, mais mortes e… Só. Artorias of the Abyss tinha um propósito, adicionar história à uma lacuna que não era exatamente necessária à princípio, mas que, depois de concluído, parece ser indispensável a uma compreensão melhor do jogo e da própria mitologia de Dark Souls. Aqui, o DLC é o seu próprio propósito, é dar mais mortes aos jogadores, mais do que jogar, mas só por esse sentido mesmo. Ainda assim, como de costume, a From Software mostra estar com todo o seu jogo em dia, trazendo uma série de áreas bem criadas e desafios incríveis, mesmo para os mais experientes jogadores.

Resumo para os preguiçosos

Crown of the Sunken King adiciona três áreas, mais inimigos e sofrimento mesmo aos jogadores mais experientes de Dark Souls. Ainda assim, o DLC tem ele mesmo como propósito, não como em Dark Souls, onde ele adicionava uma tonelada de coisas à mitologia do jogo e fazia-se indispensável à história após sua introdução. Mesmo assim, é mais Dark Souls II para quem quer sofrer um tanto mais.

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Nota final

75
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Desafio gigantesco
  • Áreas bem construídas

Contras

  • Dispensável do ponto de vista da história
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.