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Dark Souls II: Crown of the Ivory King – Review

Em Julho, exploramos as cavernas úmidas de Crown of the Sunken King. Em Agosto tivemos o prazer de conhecer Iron Keep, e o reinado do Old Iron King, no tempo em que era magestoso. Em Setembro pudemos, finalmente, conhecer uma nova área de Dark Souls II, novos inimigos e novas mecânicas.

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Como já mencionado no meu review da DLC anterior, a correção sobre a dificuldade injusta de Crown of the Sunken King foi corrigida, e a From Software nos entregou, no último mês, a melhor DLC lançada para Dark Souls II até agora. Se você ainda não jogou, pare de ler aqui e retome a leitura após o término da DLC.

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Novamente, eu gostaria de analisar a análise pelos inimigos e chefes enfrentados na DLC. SENSACIONAL. Nesta DLC nós recebemos 4 áreas novas: Frozen Eleum Loyce, Grand Cathedral, The Old Chaos e Frigid Outskirts. Enquanto três dessas áreas possuem novos desafios e chefes, a área The Old Chaos serve APENAS para a luta contra o último chefe da DLC, mais detalhes em breve.

Frozem Eleum Loyce nos traz mais uma vez um ambiente opressor, onde o perigo esgueira a cada esquina que o jogador faz. O ambiente tempestuoso nos dá pouca visibilidade e tochas não ajudam, tente acender uma e, bem, vou deixar que vocês vejam por si mesmos. Novamente temos inimigos que mais parecem reskin de inimigos do jogo base do que inimigos novos, porém também existem inimigos que são novos e podem causar problemas. Na maioria das vezes, iremos usar as mesmas táticas de sempre: defender, dar a volta, backstab, esperar o inimigo se levantar e dar o golpe final. Na DLC também existe um Covetous Demon e duas Flexile Sentinels, ainda existem também alguns dark spirits que estarão te esperando em Grand Cathedral.

Enquanto nas outras DLCs apenas vimos os gigantes de pedra servirem a nosso favor ao abrir portas quando matávamos um inimigo perto deles, nesse novo capítulo de Dark Souls II iremos, de fato, enfrentar alguns gigantes que ganham vida ao matarmos outros inimigos perto deles, o interessante disso é que, nas salas que existem os gigantes, existem muitos outros inimigos junto. Temos de volta também nossos queridos Skeleton Wheels de Dark Souls 1, exceto que esses não são esqueletos, são porcos-espinho de gelo que vão te causar dano caso se aproxime demais deles, dica: são bem agressivos.

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Quanto aos chefes, a minha maior felicidade foi ver chefes novos que não são humanóides. Como todos sabem, uma das coisas mais decepcionantes de Dark Souls II é o fato de quase todos os chefes serem humanóides ou terem um move set parecido. No caso da DLC, temos três novos chefes que não são humanóides e um chefe que é humanóide mas possui uma mecânica única, chegarei lá.

Em Frozen Eleum Loyce, área inicial da DLC e casa do chefe Aava, the King’s Pet, iremos encontrar muitos inimigos humanóides e um inimigo em especial, as Retainers, aparentemente sacerdotisas de alguma coisa que não é explicada. Elas não te atacam até que você consiga derrotar Aava, após isso você provavelmente vai continuar ignorando elas, e então será atacado pelas costas, recebendo um dano crítico que não tem graça.

Você precisa passar por Frozen Eleum Loyce duas vezes: na primeira vez para pegar um item que te permite enxergar Aava (mencionei que ele é um boss invisível? :D) e na segunda para liberar os cavaleiros do rei, NPCs que são OBRIGATÓRIOS na luta contra o chefe final. Após derrotar Aava, você será levado para Grand Cathedral, onde encontrará Alsanna, Silent Oracle, que irá acabar com a névoa da área e te guiará para a luta contra o chefe Burnt Ivory King em The Old Chaos.

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Frozen Eleum Loyce também possui uma passagem para Frigid Outskirts ao entrar em um caixão existente na área, a área só é acessível após remover a névoa do cenário. Em Frigid Outskirts é possível encontrar inimigos novos e dois novos chefes (na mesma arenas inclusive): Lud, the King’s Pet e Zallen, the King’s Pet. Os dois possuem o mesmo move set de Aava e não são difíceis de serem derrotados.

E finalmente voltamos para Grand Cathedral e vamos para The Old Chaos enfrentar o Burnt Ivory King. A mecânica nova que eu mencionei anteriormente está nesta luta: durante a segunda jornada por Frozen Eleum Loyce, você encontrará os cavaleiros do rei, ou algo do tipo, eles irão te ajudar na luta final. Na arena do último chefe, existem 3 portais dos quais spawnam inimigos, infinitamente, após os cavaleiros que estão te ajudando receberem uma certa quantia de dano eles irão congelar os portais. Quando os três portais são congelados o Burnt Ivory King entra na jogada e você só precisa derrotar ele para receber a última coroa perdida. O Burnt Ivory King, apesar de humanóide, possui uma quantia de dano muito alta e você não quer ser atingido por ele em nenhum momento.

Após receber a última coroa você pode voltar para Undead Crypt e visitar a tumba do rei para ver a animação final da trilogia de DLC.

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Quanto ao level design da DLC, os cenários estão incríveis e pode-se perceber a qualidade disso nas texturas e nas paisagens da DLC. Como sempre, a From Software caprichou no visual de criação do mundo.

Essa nova DLC pode ser acessada pelo altar em Shaded Woods, antes de ir para Drangleic Castle.

Resumo para os preguiçosos

Crown of the Old Iron King adiciona mais três áreas, novos inimigos e um pouco de sofrimento, até mesmo para jogadores mais experientes de Dark Souls. Diferente da primeira DLC, aqui não foi apresentada uma dificuldade injusta, mas sim um dificuldade Dark Souls, onde cada morte é um erro exclusivo do jogador. A DLC não é indispensável, se formos pensar na história de Dark Souls II, porém temos, sim, um aprofundamento sobre o que era a Iron Keep no passado.

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Nota final

80
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Áreas belissimamente construídas
  • Novos chefes que não são humanóides e um chefe que possui uma mecânica totalmente nova
  • Atenção a história das coroas perdidas: a coroa do rei, presente no jogo base, não foi esquecida

Contras

  • A segunda passagem por Frozen Eleum Loyce não é tão emocionante ou divertida quanto a primeira
  • Frigid Outskirts é tão chato que eu passei correndo direto pela área
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Cristian Machado
Cristian Machado
Colaborador