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Bound by Flame – Review

O gênero de RPG e ação parece estar no meio de uma renascença com clássicos como Dark Souls e The Witcher. Aproveitando isso, muitas outras companhias decidiram apostar no gênero e foi isso que a Focus Home Interactive e a Spiders fizeram. O jogo começa com aquela cara de Game of Thrones e jogabilidade de The Witcher, apesar de parecer meio genérico. Pena que as coisas só pioram depois disso.

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Em Bound by Flame, você é um mercenário cujo codinome é Vulcan. Na terra de Vulcan, tudo está sendo devastado por um bando de lordes do gelo do mal e uma horda de mortos vivos e outras criaturas atrozes. Por quê? Não interessa, e não interessa tanto que o jogo realmente não vai te explicar muito bem, vai ver é só porque eles quiseram mesmo. Pois bem, a terra está sendo devastada e você faz parte de um grupo de mercenários que está tentando evitar que o mundo vire comida de mortos vivos.

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  • Nome: Bound by Flame
  • Plataforma: PlayStation 4, PlayStation 3, PC, Xbox 360
  • Desenvolvedora/Publisher: Spiders/Focus Home Interactive
  • Lançamento: 09 de maio de 2014

Para isso, você e seus amigos devem proteger um grupo de magos que está tentando invocar um monstro para salvar todo mundo. O problema é que algo dá errado nessa invocação e um demônio toma conta do seu corpo. Você agora é um cara que tem poderes, e acaba tornando-se a única esperança da humanidade.

Como eu havia dito no começo, esse é o ponto alto da história, daí a coisa só piora. Vulcan e seu grupo, apesar de terem a consciência de serem a esperança do mundo e talvez o único grupo que possa evitar a ameaça, vivem se metendo em situações que vão te deixar louco da vida, e que vão te forçar a ficar cara a cara com o perigo e morrer algumas vezes no processo até que os astros conspirem ao seu favor e você consiga matar tudo o que o jogo joga na sua cabeça.

Para isso, o jogo conta com um sistema de três tipos de combate. No primeiro deles, você usa uma espada longa e executa ataques normais, giratórios e tudo mais, além de poder bloquear os inimigos com a espada. Já o segundo consiste de duas facas onde você aproveita-se da agilidade quase inexistente de Vulcan para esfaquear o inimigo algumas várias vezes antes dele te dar uma porrada e você fracassar tentando desviar ela. Finalmente, como você agora tem poderes do demo, a terceira habilidade é uma série de magias e melhoramentos de status. Todos baseados em fogo.

O combate em si é um tanto estranho. Ele é meio desajeitado até você pegar o jeito dele, mas mesmo após isso, continua não sendo lá muito simples. Vulcan realmente não é um cara ágil e volta e meia você vai se ver enfrentando dois ou três adversários ao mesmo tempo e tendo que bloquear ataques mais do que qualquer coisa. Nesses momentos, eu simplesmente achei mais prudente ignorar os inimigos, dar as costas e sair correndo, para pegar um de cada vez, ou ficar perambulando pelo campo de batalha e esperando que um espaço grande o suficiente para um ou dois ataques fossem possíveis sem que eu fosse esquartejado logo após isso.

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Esse é você apanhando. Acostume-se com isso.
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Como você está num bando de mercenários, o jogo coloca alguns NPCs para te ajudarem no combate. O problema é que eles têm tendências suicidas e são totalmente irresponsáveis com a própria vida. Houve mais de uma situação onde eu perdi o NPC no começo da batalha e tive que me virar contra bem mais inimigos do que o meu personagem dava conta, só porque sim. “Felizmente”, o jogo compensa a burrice dos NPCs dando o dom da imortalidade para eles. Caso um NPC caia, é só você matar todos os inimigos que ele volta com todo o HP de novo. Ou, se você for muito esperto, é só tirar todos os inimigos de perto do NPC que o jogo acha que você matou todo mundo e revive o seu ajudante. Barbada, né?

Conforme você vai lutando, o seu personagem ganha pontos de experiência e dando level up. A cada nível, você pode adicionar mais dois pontos nas habilidades do seu personagem (espada, adagas e magia), além de um ponto de talento, que você coloca em habilidades passivas, como aumento da sua energia, gasto menor de itens, aumento da recuperação de vida, etc.

Apesar disso, Bound by Flame te sacaneia mais uma vez aqui, pois você não ganha mais energia nem mana a cada nível, muito menos potência de ataque. O jogo decidiu ser mais realista nesse quesito e você tem que gastar pontos de talento para ganhar energia e mana. O que isso significa? Que o seu HP mal dobra durante o jogo e a sua mana quase não melhora, resultando em mortes mais rápidas ainda e mana que quase termina depois de duas magias. E você ainda se achando a última esperança dos humanos.

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Ainda há um sistema de craft no jogo que funciona de maneira satisfatória. Conforme você vai vencendo os inimigos, eles vão deixando componentes no chão, que podem ser usados para criar novos itens, como poções de vida, de mana, armadilhas, flechas e assim por diante, o que torna a sua jornada um pouco menos dolorosa já que a presença de cidades não é tão frequente assim (afinal o mundo tá acabando).

Graficamente, o jogo não é nada demais, mesmo no PlayStation 4. Eu não entendi direito ainda se os cenários têm a intenção de parecerem desenhados, mas foi essa a impressão que eu tive. Os modelos dos personagens também não são lá muito detalhados, mas considerando que a produção do jogo não teve o maior orçamento do mundo, o visual do game realmente não impressiona, mas está longe de desagradar. No departamento sonoro, Bound by Flame também não faz nada de impressionante, usando músicas genéricas e efeitos sonoros bem medianos.

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Resumo para os preguiçosos

Bound by Flame é um RPG de ação que começa genérico e só piora depois da primeira hora. Algumas decisões de design acabam deixando o jogo mais difícil do que ele deveria ser, fazendo que um sistema de combate marginalmente interessante não compense uma história que deixa muito a desejar.

Pros

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+ O combate tem seus momentos

Contras

– Genérico demais
– O sistema de progressão do jogo realmente não te ajuda
– História realmente fraca

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Nota final

40
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

!

Contras

!

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.