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Blue Prince – Análise – Vale a Pena – Review

Blue Prince é um jogo que mistura Roguelikes e Puzzles ao mesmo tempo, mas será que essa combinação dá liga?

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Em Blue Prince, você controla o herdeiro do dono de uma gigantesca propriedade com 50 salas, e que foi até o local para receber sua herança. O problema é que, para receber essa herança, você precisa chegar a uma sala em específico da propriedade, e é aí que entra o desafio do jogo.

A ideia de Blue Prince é bastante simples a princípio, mas que é um verdadeiro quebra cabeças na prática. Você sempre começa o jogo no hall de entrada e deve ir construindo as salas da mansão com o objetivo de chegar na tal antecâmara para então receber o seu prêmio.

O problema é que a mansão muda a cada nova tentativa, e que as salas que você pode ir construindo são aleatórias, com você tendo 3 opções de escolha sempre que avança para uma nova porta e possuindo uma energia finita a cada dia, podendo avançar um número de salas antes de ficar sem energia e ser obrigado a encerrar essa tentativa.

Você pode até estar pensando que essa é uma tarefa simples, afinal, basta fazer uma linha reta e chegar na sala em questão para vencer o jogo, certo? Bom, se fosse simples assim, o jogo não teria graça nenhuma. A ideia aqui é que você explore a mansão e suas salas, e construa uma estratégia para não só chegar o mais longe possível, mas também acumular itens e benefícios ao longo desse avanço.

Blue Prince – Análise – Vale a Pena – Review

Conforme você vai avançando no número de salas, os desafios logo vão aumentando. Chega um momento em que você começa a encontrar salas trancadas, e aí precisa de chaves para abri-las. Há locais onde você pode comprar itens como comida (que recupera sua energia) ou que fornecem benefícios como aumentar a quantidade de dinheiro que você encontra pelas salas, e há salas que servem apenas para dificultar o seu progresso dentro do jogo, como uma sala de musculação que faz você perder metade da sua energia ao entrar nela, e salas que estão trancadas e que precisam de um cartão especial para acessá-las.

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Além disso, há salas com quebra-cabeças que te recompensam com itens como chaves ou joias (que são usadas para criar salas mais úteis) e que servem como um desafio extra dentro do jogo.

Como um bom Roguelike, Blue Prince possui não só desafios que resetam a cada nova run, mas também upgrades permanentes, como uma sala que, assim que você define na sua propriedade, vai sempre aparecer lá, além da possibilidade de dar upgrades nas recompensas de algumas das salas, que são desbloqueadas quando você encontra um terminal de upgrades e assim por diante.

A ideia do jogo é realmente interessante e que te deixa pensando nele não só quando você está jogando, mas também quando está fora do jogo, já que ele oferece aquele tipo de problema que às vezes você precisa pensar bastante a respeito, deixa-lo “descansando” na sua cabeça e depois ter alguma ideia que ajude a resolvê-lo.

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Além de tudo isso, Blue Prince também conta uma história. Quem são as pessoas que viviam nessa propriedade? Conforme você explora novas salas, você vai descobrindo mais não só sobre o dono dela, mas também sobre seus criados, as intrigas da casa e assim por diante.

Vale ressaltar, entretanto, que Blue Prince possui um pequeno problema: o jogo acaba sendo muito mais sobre sorte do que sobre habilidade. Você não vai conseguir ir muito longe sem usar a cabeça, mas mesmo sabendo como o jogo funciona e como as salas agem, é bem difícil fazer uma run que chegue de fato até o objetivo, e isso quando você consegue chegar na antecâmara e descobre que a porta que você escolheu estava fechada (há três possibilidades).

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Graficamente, Blue Prince é um jogo bonito, com um estilo de arte bem definido e que agrada aos olhos. A trilha sonora do jogo é bem coadjuvante e suave no fundo. Infelizmente, o jogo não tem legendas em português, o que acaba atrapalhando a compreensão do jogo de quem não domina o idioma, logo, seria ótimo se os desenvolvedores lançassem uma atualização com suporte a mais idiomas, já que o inglês é o único suportado.

Mas e aí, Blue Prince vale a pena?

Blue Prince – Análise – Vale a Pena – Review

Blue Prince é um puzzle roguelike muito interessante e que, quanto mais eu joguei, mais eu pensei a respeito dele. O único problema dele é que mesmo entendendo o funcionamento do jogo, ele acaba dependendo mais da sua sorte do que da sua compreensão das regras, o que pode fazer você perder um tempão até ter uma boa run, penalizando assim a diversão do jogo.

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Review elaborado com uma cópia do jogo para PS5 fornecida pela Publisher.

Resumo para os preguiçosos

Blue Prince é um jogo que mistura elementos de roguelike e quebra-cabeças, colocando o jogador no papel de um herdeiro que precisa encontrar uma sala específica dentro de uma mansão de 50 cômodos para receber sua herança. A cada nova tentativa, a mansão muda de forma, as salas disponíveis são sorteadas aleatoriamente e a energia do personagem é limitada, exigindo planejamento, estratégia e, principalmente, sorte para avançar. Conforme se progride, surgem obstáculos como salas trancadas, puzzles e eventos aleatórios que podem tanto ajudar quanto atrapalhar.

Apesar da proposta criativa e do visual agradável, Blue Prince sofre por depender demais da aleatoriedade, o que pode frustrar mesmo quem entende bem suas mecânicas. O jogo recompensa o pensamento estratégico e oferece upgrades permanentes, mas também pune com runs que às vezes não levam a lugar nenhum, mesmo com boas decisões. A ausência de suporte ao português também pesa para quem não domina o inglês. No fim das contas, é uma experiência que te faz pensar fora do jogo, mas que poderia ser mais justa e acessível.

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Nota final

85
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Desafio muito interessante
  • Diversos puzzles divertidos dentro do jogo
  • Boa combinação de estilos
  • Bom estilo de arte

Contras

  • O jogo depende demais da sorte, mesmo entendendo como ele funciona
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.