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Assassin’s Creed Rogue – Review

A franquia Assassin’s Creed é cheia de altos e baixos, além de capítulos que não ganharam tanto destaque assim por terem sido os irmãos menores de outros grandes lançamentos. Foi assim no caso de Liberation, que foi lançado no mesmo ano que Assassin’s Creed III, e também foi assim com Rogue, que saiu no mesmo dia que Assassin’s Creed Unity. O que o “Assassin’s Creed de barco” do ano passado tem a nos oferecer? Vamos descobrir em breve.

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Em Assassin’s Creed Rogue, você joga com Shay Patrick Cormac, um assassino que descobre que a ordem colonial dos assassinos não é tão legal assim e quase perde a vida após descumprir ordens. Shay junta-se então aos templários e agora deve caçar os antigos irmãos dele, e evitar que os assassinos causem mais desastres ainda pelo mundo.

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Assassin’s Creed Rogue se coloca entre os eventos de Assassin’s Creed IV: Black Flag e Assassin’s Creed III. Quem terminou o quarto capítulo da franquia, percebeu que, no fim da aventura de Edward Kenway, os assassinos estavam em alta. Já no começo do terceiro capítulo da franquia, eles resumiam-se basicamente a Achiles e sua casa destruída. A ideia de Rogue é contar o que aconteceu entre esses jogos e como deu-se esse declínio.

A primeira coisa que você percebe é que assassinos e templários não são tão diferentes assim. Ou melhor, o jogo coloca os assassinos como verdeiros demônios, e os templários como os bonzinhos da história, meio que invertendo o que acontece em todo jogo. O que eles andaram bebendo pra mudarem da água pro vinho? Eu não sei, mas enfim, a ideia aqui é matar assassinos, e é isso o que vamos fazer.

Outra das primeiras coisas que você percebe nesse jogo é que ele é meio que um híbrido de Assassin’s Creed III com Assassin’s Creed IV, ou seja, você tem cidades grandes, como New York, mas também pode navegar pelos mares com o barco de Shay, que é liberado já no começo do game. Para quem curtiu as partes de barco de Assassin’s Creed IV, isso é uma maravilha. Eu realmente gostei das missões de barco de AC IV, então isso foi um ponto positivo para mim.

Como não estamos controlando um pirata, o jogo mudou o nome das missões de pirataria para resgatar prisioneiros de guerra, por exemplo, mas a maioria das características desse jogo já foram vistas nos outros dois games supracitados.

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O que Rogue tem de novidades então? Pouca coisa. Para começar, você tem acesso a um lança granadas e a um rifle que atira os dardos de sono, veneno e fúria que Edward Kenway tinha. Essas duas armas tornam o jogo num passeio no parque e acabam com qualquer desafio que ele poderia ter. Por que? Oras, que chance tem um cara de espada quando você tem um lança granadas e uma pistola, pro caso de você errar o primeiro tiro? Nenhuma.

Outra novidade do jogo é o sistema de liberação da cidade. Agora, ao invés de tocar fogo numa torre, por exemplo, você precisa infiltrar-se no território inimigo, localizar o líder, mata-lo antes que ele detecte você e fique brincando de esconde esconde com você e queimar a bandeira do inimigo, ou seja, uma versão um pouco mais stealth do que fazíamos em Assassin’s Creed II e que é bem divertido de fazer entre uma missão e outra.

Para completar as novidades, ainda temos um outro minigame onde você tem que interceptar um assassinato. Sabe aqueles pombos que os assassinos pegam nos outros jogos antes de ir até algum lugar matar alguém? Agora você é o cara que evita isso, procurando os assassinos na multidão e evitando que o alvo veja as próprias tripas escorrendo pelo chão.

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No geral, a quantidade de novidades de Assassin’s Creed Rogue é bem escassa, mas o jogo sabe no que a série acertou e no que ela errou e apresenta um jogo que, por mais que não seja inovador e que não tenha a melhor história do mundo, é bom e é divertido, ainda que seja meio curto se comparado com o infinito Assassin’s Creed IV. Aliás, poderíamos chama-lo de versão lite de Assassin’s Creed IV, porque ele tem uma campanha com mais ou menos a metade da duração de AC IV.

Graficamente, o jogo também não mostra novidades em relação a série até porque a Ubisoft já extraiu o que podia do PS3 e do Xbox 360. Uma boa novidade é que o jogo tem poucos bugs, loadings relativamente rápidos e não apresenta lentidão mesmo quando a tela está cheia. A trilha sonora do jogo também é um ponto positivo e a dublagem foi bem executada. O jogo ainda traz dublagem em português brasileiro e legendas no nosso querido idioma, o que sempre é um ponto positivo.

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Resumo para os preguiçosos

Assassin’s Creed Rogue é um capítulo que joga nas características fortes que Assassin’s Creed III e IV têm. Ainda que o jogo não tenha inovado em quase nada na série, vale a pena ser jogado por quem quer entender melhor a trajetória da luta entre assassinos e templários na América do Norte e no Caribe. A campanha é meio curta e o mundo do jogo carece de extras, se comparado com ACIV, mas é um bom jogo sim.

Nota final

80
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Joga nas qualidades de ACIII e ACIV
  • Missões com nomes das músicas do Rush
  • Se posiciona bem historicamente entre AC III e AC IV
  • Personagem principal bem dublado

Contras

  • Campanha curta
  • Um vasto mundo pouco povoado por extras
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.