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Assassin’s Creed IV: Black Flag – Freedom Cry – Review

Assassin’s Creed IV: Freedom Cry é o mais novo DLC para Black Flag, mas também foi lançado como standalone. Vamos considerar que a motivação disso não chegou a ser caça-níquel, já que o jogo não é tão caro assim, e sim o fato de que não há necessidade de conhecimento dos eventos de Black Flag para jogar Freedom Cry.

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Aqui, a história se passa 15 anos após os eventos Black Flag. Em Freedom Cry, você controla Adewalé, um ex-escravo, aceito na Ordem dos Assassinos, como exímio navegador que demonstrou ser após sua fuga. O jogo começa com um naufrágio, que coloca o personagem inicialmente em Porto Príncipe, precisando de um novo navio. Para isso, Adewalé precisará da ajuda de outros escravos, em busca do “Grito de Liberdade”.

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  • Nome: Assassin’s Creed IV: Black Flag: Freedom Cry
  • Plataformas: PS3, Xbox 360
  • Publisher/Desenvolvedor: Ubisoft/Ubisoft
  • Lançamento: 18/02/2014

Apesar da história aparentemente inspiradora, talvez o “lado DLC” fale mais alto, e a progressão acaba por ser rápida demais em alguns momentos, infelizmente. A sensação de “Mas já?” é um pouco mais constante do que eu gostaria. Isso é ainda mais intenso na primeira parte do jogo. Apenas a título de curiosidade, meu primeiro contato com o jogo foi encerrado com 32% do jogo completo.

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O personagem também não chega a cativar e os diálogos do jogo não são nada envolventes. Tudo bem que eu não esperava diálogos tão bem estruturados como em The Walking Dead ou, pegando um exemplo dos cinemas, Closer – Perto Demais, ou até sem ir muito longe nos exemplos, os de Assassin’s Creed 2, mas mesmo assim é frustrante ver que a impressão é de que os diálogos foram feitos de qualquer jeito e não conseguem te prender. Ponto positivo aqui apenas para a agraciada legenda em português, que te salva de não entender nada por mero tédio.

A parte visual do jogo não é nada de muito impressionante, nem para o nível da geração passada, mas, tirando alguns serrilhados em vídeos, não deixa a desejar. A ambientação da América Central da época também foi muito bem feita, como já é costumeiro para jogos da série. A Ubisoft, novamente, está de parabéns com isso.

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Quanto as side missions: Resgatar escravos é o básico, aliás, é a única coisa a se fazer dentre as side missions. Todas elas são apenas variações de um resgate. É divertido no começo, mas com o tempo, começa a cansar. Sabendo disso, a Ubisoft competentemente colocou recompensas variadas para o número de escravos resgatados (Simplesmente salvos) ou recrutados (Chamados para ser parte de seu grupo), tendo as mais diversas melhorias para seu personagem, de acordo com o progresso. Sem contar que é uma sensação de heroísmo muito boa conseguir matar um capataz e resgatar escravos sendo açoitados.

Os problemas do jogo ficam, de novo, com a jogabilidade. O sistema de combate sofreu uma evolução gritante desde o início da série, e merece respeito, enfim, mas o sistema de stealth é totalmente porco, sem muita utilidade, sem desafio e sem variação… E mesmo assim funciona com a IA. Sério, uma ameba pensaria melhor do que os guardas do jogo. É uma ausência de desafio que chega a ser irritante, e, quando não faz rir, dá até vontade de ser descoberto logo pra ter um pouquinho de ação. Eu com certeza teria feito isso mais vezes, se em alguns momentos não fosse totalmente necessário que você estivesse escondido, já que, se os guardas te vissem, isso resultaria na morte de alguns dos escravos e até na falha da missão.

Se vale a pena? Depende da forma que você for avaliar a sua compra. Como DLC, traz um fôlego a mais para quem já fechou Black Flag mas não quer continuar jogando nos mesmos lugares e com o mesmo personagem. Como standalone, ele só vale se você gostar da série, já que, apesar de ter seus bons momentos e potencial para ser muito melhor trabalhado, acaba deixando a desejar.

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Resumo para os preguiçosos

Assassin’s Creed IV: Freedom Cry é um DLC que virou standalone (ou um standalone que virou DLC?) , que traz um novo personagem e mais navegação, mas peca por ser um pouco raso demais e, talvez por isso, não cative. Apesar disso, não deixa de ser uma boa diversão para os fãs da série.

Prós:

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+ Ambientação interessante como de costume

+ Navegações continuam muito divertidas

Contras:

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– IA quase amebiana de tão burra

– Não cativa

– Sistema de Stealth ainda precisa melhorar (muito)

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Nota final

65
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

!

Contras

!

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Vander Lissi
Vander Lissihttp://criticalhits.com.br
Vanderlei Rodrigues Lissi é colaborador do Critical Hits. Mascote da equipe, ele, que prefere ser chamado de Vander,talvez por não aguentar mais piadinhas na pré-escola com aquele técnico de futebol, até hoje ainda acha que Pokémon Stadium é o melhor jogo dos monstrinhos de bolso.