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Advance Wars 1+2 Re-Boot Camp vale a pena? Análise – Review

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Advance Wars 1+2 Re-Boot Camp marca o retorno de uma das franquias mais queridas dos dias de Game Boy Advance da Nintendo. Com visuais atualizados e algumas novidades que não mexem no gameplay da série, será que essa coletânea se faz necessária ou será que não era melhor só ter relançado os jogos originais no Expansion Pass do Switch?

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Em Advance Wars 1+2 Re-Boot Camp, como o próprio nome sugere, encontramos os dois primeiros jogos da franquia (que veio a receber um também no Nintendo DS), mas também encontramos uma série de adições para este não ser apenas um pacote com visuais novos. Já no menu do jogo podemos saber o que vem de novo. Numa das opções, podemos acessar as campanhas dos dois jogos.

Além disso, Advance Wars 1+2 Re-Boot Camp também conta com opções como a War Room, um modo onde você enfrenta a CPU em mapas que você vai desbloqueando e tenta obter o maior escorre possível.

Advance Wars 1+2 Re-Boot Camp vale a pena? Análise - Review
Reprodução: Nintendo

Outra opção bem legal é a loja do Hachi, onde você pode comprar mapas para o War Room, além de comandantes para este modo e também itens para a sua galeria, como músicas tema de personagens e ilustrações deles. Para obter créditos para a loja dele, você precisa jogar os mapas das campanhas, e pode ganhar até 300 créditos por partida dependendo do seu escore.

O jogo também oferece a galeria, onde você pode encontrar os itens desbloqueados na loja do Hachi, e os modos Online e Versus.

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Estes dois modos funcionam basicamente da mesma forma, mas um é local e outro online, obviamente. Nele, você pode enfrentar adversários em mapas que são pré-criados para partidas de 2 a 4 jogadores, ou ainda mapas que foram desbloqueados na loja do Hachi para o modo War Room, e ajudam bastante a tornar a experiência de Advance Wars 1+2 Re-Boot Camp em algo bem mais duradouro do que seria se recebêssemos apenas os dois jogos exatamente como eles foram lançados lá na época do GBA.

Advance Wars 1+2 Re-Boot Camp vale a pena? Análise - Review
Reprodução: Nintendo

Para completar, antes de falarmos sobre a campanha e também sobre como o jogo funciona em si, ainda há um modo de designer de fases, onde você pode criar os próprios mapas para enfrentar outros amigos ou desconhecidos pela internet. Ele tem uma quantidade boa de opções e me lembra da época em que eu era criança e passava tardes e tardes criando novos mapas no editor de fases de Warcraft 2.

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Agora falando sobre o principal de Advance Wars 1+2 Re-Boot Camp: a campanha. O jogo conta com as campanhas de ambos os Advance Wars lançados no GBA, ou seja, Advance Wars 1 e 2.

Ambos os jogos funcionam mais ou menos da mesma forma, ou seja, com fases onde você tem que controlar unidades e deve seguir um dos seguintes objetivos: ou destruir todas as unidades do inimigo, ou capturar a base do inimigo ou conquistar um determinado número de cidades espalhadas pelo mapa para obter a vitória, e caso o inimigo faça o mesmo com você, bom, você perdeu.

Advance Wars 1+2 Re-Boot Camp vale a pena? Análise - Review
Reprodução: Nintendo
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As fases de Advance Wars 1+2 Re-Boot Camp são exatamente as mesmas do jogo clássico, com você começando sendo treinado por Nell no primeiro jogo e aprendendo os básicos do combate do game.

Falando rapidamente sobre como o jogo funciona, aqui temos um jogo de RPG de estratégia, mas que não é exatamente igual a Fire Emblem, ou Final Fantasy Tactics, por exemplo. Ao invés de unidades únicas e que você carrega durante o jogo, você terá à sua disposição tropas, como soldados, bazuqueiros, tanques, APCs e assim por diante.

Certas unidades possuem vantagens e desvantagens contra outras unidades, e a ideia do jogo é que você faça uso dessas características para vencer os combates e dominar o seu adversário. Na maioria das fases, você terá um número fixo de unidades e acaba tendo mais que resolver um quebra-cabeça do que vencendo o seu adversário na base da força bruta, e essa é uma das coisas que eu mais gostei no jogo.

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Advance Wars 1+2 Re-Boot Camp vale a pena? Análise - Review
Reprodução: Nintendo

Estas fases fazem você usar a cabeça, afinal de contas, é meio que como um grande puzzle, tipo aquelas situações do xadrez onde você encontra um tabuleiro com as peças dispostas de uma certa maneira e tem que encontrar uma forma de vencer com um número x de movimentos.

Eu já tinha jogado Advance Wars no passado, mas nunca tinha ido muito longe por achar o tutorial dos jogos de GBA muito grande, e aqui eu não tenho certeza se ele foi cortado ou o que, mas achei bem mais direta a abordagem neste jogo.

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Já nas fases em que você pode recrutar unidades, Advance Wars acaba virando um jogo de estratégia onde você precisa administrar recursos (que são conferidos dependendo do número de cidades que você possui) e nelas você precisa medir suas habilidades de administrador contra o adversário.

Reprodução: Nintendo

Depois de uma certa quantidade de fases, você poderá usar habilidades especiais dos comandantes que você usar, assim como os comandantes que você enfrentam também passam a possuir essas habilidades. Além disso, cada comandante influencia as unidades de uma forma. Há um que deixa suas unidades de combate direto mais fortes e indireto mais fracas, outra que faz capturar bases mais rapidamente e assim por diante, sendo cada um mais ou menos adequado para o mapa que você vai jogar.

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Um ponto bem importante da campanha do primeiro jogo é que ela é meio que um grande tutorial conforme você avança nela. Mesmo lá pela décima quarta ou décima quinta fase, o jogo ainda estará te ensinando as nuances dele, com fases em que você, por exemplo, ao invés de atacar deve ficar escondido nos arbustos e ir pegando seu adversário de surpresa, ou protegendo-se nos morros e aguentando o ataque inimigo enquanto usa sua artilharia para amaciar os inimigos.

Já no segundo jogo, a coisa é mais direta, apesar de ainda haver um tutorial para ensinar o jogador a entender como as coisas funcionam. Aliás, inicialmente, Advance Wars 1+2 Re-Boot Camp vem apenas com o primeiro dos dois jogos desbloqueado, e caso você tenta acessar Advance Wars 2 antes de completar a primeira campanha, o jogo até deixa, mas ele vai te avisar que tem spoilers do final do primeiro jogo aqui, e que você deveria terminá-lo antes, de modo que é exatamente isso que você deve fazer caso não tenha terminado ainda.

Reprodução: Nintendo
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Ao todo, as duas campanhas contam com cerca de 60 mapas, que variam de duração entre 5 e 30 minutos, rendendo bastante tempo de jogo caso você embarque nesse pacotão da guerra, e isso sem contar o conteúdo extra.

Graficamente, Advance Wars 1+2 Re-Boot Camp tem um novo estilo de arte, e eu sinceramente estranhei a princípio, mas mais por ser fã de pixel art do que qualquer outra coisa. Os comandantes ganharam ilustrações muito bonitas, e os especiais deles contam com cenas de animação muito legais. Já as unidades eu não sei bem como classificar a forma como elas ficaram, parecem até personagens de massinha de modelar ou brinquedos infantis. Seja como for, eu gostaria que tivesse uma forma de voltarmos ao visual clássico caso assim desejássemos.

Mas enfim, além dos visuais novos, o jogo também ganhou um botão de acelerar as animações de combate, para agilizar as fases com muitos enfrentamentos. Muito bom para você que tem pressa.

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A trilha sonora usa as mesmas músicas dos Advance Wars clássicos, que é boa por sinal. Infelizmente, o jogo não vem com legendas e nem menus traduzidos para português, sendo mais uma oportunidade perdida da Nintendo em mostrar suporte ao nosso mercado local.

Mas e aí, Advance Wars 1+2 Re-Boot Camp vale a pena?

Reprodução: Nintendo

Advance Wars 1+2 Re-Boot Camp é um pacote bem legal que conta com os dois jogos da franquia para o GBA. As duas campanhas são bem divertidas de se jogar, e são muito mais um jogo de quebra-cabeças estratégicos do que aquele clássico jogo de estratégia de construir unidades e mandar uma divisão inteira de tanques para obliterar o seu adversário. Aliás, se você fizer isso, você provavelmente vai é dançar.

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Além de uma pintura nova, o jogo conta com um bom modo online e também um modo de enfrentamento local para você jogar com mais pessoas e algumas novidades de qualidade de vida, fora todo o conteúdo extra que os games originais possuíam.

No fim das contas, se você gostava de Advance Wars, eu acredito que essa coletânea vale a pena, pois mesmo ela não mexendo em praticamente nada dos jogos, ela traz uma boa opção para reviver essas experiências nos dias de hoje, ainda que cobrar o preço de um lançamento completo talvez seja exagerado para o título.

Review elaborado com uma cópia do jogo para Nintendo Switch fornecida pela publisher.

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Resumo para os preguiçosos

Advance Wars 1+2 Re-Boot Camp é um pacote bem legal que conta com os dois jogos da franquia para o GBA. As duas campanhas são bem divertidas de se jogar, e são muito mais um jogo de quebra-cabeças estratégicos do que aquele clássico jogo de estratégia de construir unidades e mandar uma divisão inteira de tanques para obliterar o seu adversário. Aliás, se você fizer isso, você provavelmente vai é dançar.

Além de uma pintura nova, o jogo conta com um bom modo online e também um modo de enfrentamento local para você jogar com mais pessoas e algumas novidades de qualidade de vida, fora todo o conteúdo extra que os games originais possuíam.

No fim das contas, se você gostava de Advance Wars, eu acredito que essa coletânea valha a pena, pois mesmo ela não mexendo em praticamente nada dos jogos, ela traz uma boa opção para reviver essas experiências nos dias de hoje, ainda que cobrar o preço de um lançamento completo talvez seja exagerado para o título.

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Nota final

80
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Coletênea bastante divertida
  • Boa quantidade de conteúdo principal e extra
  • Partidas online ajudam a aumentar a longevidade do jogo
  • Boas opções de acessibilidade

Contras

  • Faltou a opção de poder voltar aos gráficos clássicos
  • Sem legendas em português
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.