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Total Wal: Pharaoh – Preview

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Posso me considerar um veterano na série Total War. Lembro que com 18 anos, uma das minhas maiores conquistas foi montar um PC robusto o suficiente para rodar Medievel: Total War nas configurações máximas. Por isso, me senti lisonjeado em ter tido o privilégio de conferir Total War: Pharaoh, da Creative Assembly, em primeira mão e poder espiar em primeira mão o que nos aguarda nessa nova entrada da série.

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Embora eu seja um seguidor fiel da série Total War há anos, meu entusiasmo pelos lançamentos recentes estava se dissipando já que para mim, eles soavam como reinterpretações do mesmo jogo, só que com novas temáticas. Total War: Three Kingdoms e o fantástico Total War: Warhammer trouxeram uma renovação agradável, e surpreendentemente, a Creative Assembly não demorou para incorporar mudanças inovadoras e impactantes na intrincada mecânica de gameplay.

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Total War: Pharaoh promete uma gameplay tão monumental quanto as próprias pirâmides do Antigo Egito, e o mais gostei desse novo jogo são suas novas mecânicas. Algumas delas tão interessantes, que fazem os jogos anteriores já soarem menos interessantes.

Reprodução: Creative Assembly/SEGA

A introdução de um sistema de clima dinâmico, uma ideia aparentemente simples, mas revolucionária, se torna praticamente evidente aos nos lembrarmos sobre quantos combates na história humana foram interrompidos por tempestades iminentes. No entanto, aqui, o clima pode mudar inesperadamente durante o fervor da batalha, até mesmo determinando o resultado final do confronto.

Tivemos acesso à três cenários diferentes, com diferenças incrementais de dificuldade. Em todas as rodadas que participei, as tempestades de areia foram o principal obstáculo. Apesar da repetição desses eventos, fiquei surpreso ao notar que os resultados das batalhas variaram amplamente em cada situação.

A tempestade de areia, além de transformar o campo de batalha em um cenário visualmente impressionante, interfere na mobilidade das tropas. Isso exige uma avaliação cuidadosa sobre se um ataque direto é realmente a estratégia mais adequada a seguir, ao mesmo tempo em que é preciso ponderar se deixar seus homens ao relento não resultará numa derrota retumbante.

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Arqueiros e unidades baseadas em ataques à distância tornam-se virtualmente inúteis durante a tempestade, já que o vento e a e a própria tormenta tornam a o ato de mirar em uma tarefa impossível. Além disso, os cenários carregados de elementos visuais e rodeado de crenças e em Deuses antigos, dá a impressão de que Total War: Pharaoh te convida para batalhas terrenas, ao mesmo tempo em que te põe à enfrentar a ira divina.

Reprodução: Creative Assembly/SEGA

Além disso, outro pequeno detalhe que me chamou atenção foi a possibilidade de atear fogo nas florestas. Apesar de soar apenas como um delírio piromaníaco, tal estratégia permite que você dificulte a movimentação inimiga ou simplesmente acabe com tentativas de emboscadas no cenário. Uma total renovada na estratégia que conhecemos.

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O mapa global do jogo se destaca pela sua qualidade e vastidão. Total War: Pharaoh se estende desde o Vale do Nilo, passando pelo sul da Núbia e norte de Canaã, até o Mar da Anatólia. As facções, por sua vez, se agrupam em torno de uma figura histórica singular, com pontos fortes e fracos claramente definidos e aparentemente equilibrados. Cada facção também apresenta metas únicas para a sua cultura, sugerindo que a guerra irá além das batalhas físicas e se estenderá para conflitos culturais, que podem levar o jogador a se tornar um Faraó ou um Grande Rei.

Reprodução: Creative Assembly/SEGA

Outro detalhe interessante é a presença do Povo do Mar, que funcionam de maneira similar aos Hunos de Total War: Attila. O fato é que Total War: Pharaoh parece ser tão completo que me senti oprimido pela quantidade de desafios que precisarão ser enfrentados para se obter a vitória.

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Como nos outros títulos da franquia, Total War: Pharaoh promete ser um verdadeiro catálogo histórico, preciso e abrangente. Mas, onde se encaixam os majestosos monumentos da antiga Era do Bronze e do Nilo neste cenário? Ainda não temos essa resposta. O gameplay ao qual tivemos acesso destacou principalmente a intensidade das batalhas e a afiação dos elementos estratégicos. No entanto, quando indagada, a Creative Assembly assegurou que, embora não possam dar muitos detalhes no momento, os monumentos terão seu lugar nos campos de batalha e nos mapas estratégicos. Na minha visão, isso adiciona um atrativo ainda maior à proposta do jogo.

Reprodução: Creative Assembly/SEGA

Além disso, a religião poderá servir como alicerce no seu domínio pelo mapa da mesma forma como visto em Total War: Troy. Dedicar-se à certos deuses específicos permitirá que você acesse bônus únicos e provavelmente, importantes para situações diferentes.

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Talvez a maior conquista de Total War: Pharaoh até agora seja a indicação de que a Creative Assembly finalmente encontrou o equilíbrio ideal para integrar recursos avançados de maneira acertada. Minha percepção é de que a desenvolvedora agora está confortável em empregar funcionalidades que demandam maior capacidade de processamento, sem limitar o acesso do jogo apenas para usuários com sistemas mais robustos. Parece-me que a Creative Assembly entendeu que este é o momento ideal para incorporar inovações revigorantes em Total War: Pharaoh, decidindo assim aproveitar a chance de criar o que pode se tornar o marco mais significativo da série nos últimos anos.

Reprodução: Creative Assembly/SEGA

Sinceramente, mal posso esperar até o dia 23 de outubro de 2023 para finalmente conferir todo potencial de Total War: Pharaoh.

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João Víctor Sartor
João Víctor Sartorhttp://criticalhits.com.br
João Víctor Sartor é colaborador e sex-symbol do Critical Hits. Admirador das boas histórias, almeja de verdade escrever um livro algum dia. Divide seu tempo entre à leitura, jogatina, trabalho, engenharia e quando sobra tempo, vive.